LUCROS DA PRESERVAÇÃO

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2005

02/06/2005 Capacitar agentes que consigam multiplicar em suas comunidades a consciência da preservação cultural no arquipélago de Marajó. Essa é a meta do programa de educação patrimonial para o município de Cachoeira do Arari, no Pará.
Trata-se de uma iniciativa do Museu do Marajó, financiada pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e pela Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (Fidesa), que pretende sensibilizar a população local para a importância de preservar um dos mais importantes sítios arqueológicos do país.
O programa inclui a realização de palestras sobre a cultura marajoara, além da elaboração de material didático que será trabalhado nas escolas públicas da região. “Durante as oficinas de sensibilização, os agentes irão aprender artigos da legislação sobre os patrimônios arqueológicos brasileiros e conceitos de identidade social, além das novas possibilidades que surgem com a valorização do patrimônio cultural”, disse Denise Schaan, arqueóloga do Museu Goeldi que coordena o programa, à Agência FAPESP.
Além de mostrar os benefícios da preservação arqueológica dos sítios catalogados na região, a idéia é ensinar voluntários a registrar sítios desconhecidos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Por isso, o trabalho incluirá também minicursos sobre maneiras corretas de identificar um novo sítio arqueológico.
“Somente o município de Cachoeira do Arari tem cerca de cem sítios arqueológicos. Entretanto, apenas 20 estão registrados no Iphan, por isso a importância de promover o trabalho no município”, disse Denise, que também é professora do curso de pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Pará (UFPA).
A pesquisadora acredita que, a partir da experiência em Cachoeira do Arari, será possível estender o programa de educação patrimonial a outras áreas de Marajó. “O arquipélago possui 50 mil quilômetros quadrados a serem explorados e preservados”, destaca.
A pesquisadora lembra também que a região sofre, há mais de um século, com o problema de saques de material arqueológico. A cerâmica encontrada no local é facilmente revendida, o que agrava a situação original dos sítios. “É preciso mostrar que também é possível lucrar com a preservação do patrimônio”, afirma.
“Cartilhas e livros sobre a cultura da região, camisetas com estampas de objetos encontrados nos sítios, réplicas de cerâmicas do arquipélago são apenas alguns itens que poderiam ser comercializados pela população local”, aponta Denise.

Fonte: Agência Fapesp (www.agencia.fapesp.br)
Assessoria de imprensa (Thiago Romero)

 
 
 
 

 

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