AMOSTRAS BOTÂNICAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2005

30/06/2005 O herbário mais antigo da Amazônia vai ganhar um novo espaço. Com 600 metros quadrados de área, o novo prédio do Herbário João Murça Pires, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), foi inaugurado na quinta-feira (30/6), no campus de pesquisa da instituição.
Segundo o museu, o espaço, em sua capacidade plena, deverá armazenar 300 mil amostras botânicas e contar com salas de apoio, de informatização de dados e de montagem de amostras, além de uma área de consulta para pesquisadores, incluindo os visitantes, para oferecer maior conforto e agilidade para as atividades de pesquisa realizadas diariamente.
O prédio está equipado com armários compactados para armazenar as coleções de plantas superiores - angiospermas dicotiledôneas e monocotiledôneas e gimnospermas - e pteridófitas (samambaias), com cerca de 174 mil exemplares, além de 6 mil amostras de briófitas (musgos e hepáticas), 3.778 amostras de fungos e líquens e uma carpoteca com 7,5 mil frutos.
Segundo o curador do Herbário do Museu Goeldi, Ricardo Secco, o novo espaço abrangerá ainda um herbário virtual, que possibilitará um conhecimento aprofundado sobre a diversidade e distribuição geográfica das plantas da Amazônia. "Com isso, o nosso herbário passa a ser o mais moderno e bem equipado da região amazônica, além de ser o mais importante do ponto de vista histórico", afirma Secco.
Criado em 1895, com o nome de Herbarium Amazonicum Musei Paraensis, pelo botânico suíço Jacques Huber, o Herbário do Museu Goeldi vem contribuindo há mais de um século na identificação, catalogação e documentação da flora nativa da Amazônia.
Terceiro herbário mais antigo do Brasil, possui cerca de 180 mil amostras de plantas desidratadas, constituindo-se em uma importante fonte de consulta para estudos botânicos voltados para a taxonomia vegetal, sistemática filogenética, biologia molecular, inventários florísticos, anatomia e palinologia.
Duas linhas de pesquisa são desenvolvidas no Herbário do Goeldi, a taxonomia vegetal, voltada para a identificação de plantas e a descrição de novas espécies, e a micologia, que estuda os fungos. Segundo Ricardo Secco, nos últimos dez anos já foram identificadas cerca de 50 novas espécies pelo grupo de pesquisa que atua no herbário, que é um dos mais tradicionais do Museu Goeldi.
Mais informações: www.museu-goeldi.br

Fonte: Agência Fapesp (www.agencia.fapesp.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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