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LIVRO “MEMÓRIAS
DA POLIOMIELITE” TEM DEPOIMENTO DE ELIZABETH
MARQUES
Panorama
Ambiental
São Paulo (SP) - Brasil
Junho de 2005
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28/06/2005
A Casa de Oswaldo Cruz, entidade ligada à
Fundação Instituto Oswaldo Cruz,
no Rio de Janeiro, lançou uma publicação
com depoimentos de 31 técnicos e pesquisadores
de diversos setores, envolvidos no programa
de erradicação da poliomielite
no Brasil. Com o título “Memórias
da Poliomielite”, o livro traz relatos sobre
ações de combate à doença
nas áreas da saúde pública,
virologia, controle do meio ambiente, epidemiologia,
imunização e comunicação
social, desenvolvidas tanto por órgãos
públicos como por entidades privadas. |
Cetesb
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Um
dos depoimentos é da bióloga
Elizabeth Marques, da Diretoria de Controle
da Poluição
Ambiental, que mostrou a participação
da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental na detecção desses
patógenos, contribuindo para a erradicação
da doença no Brasil e em países
da América Latina.
A publicação foi lançada
durante o Seminário “A História
da Poliomielite e de sua Erradicação”,
promovido no dia 22 de junho último,
no Rio de Janeiro, pela Casa de Oswaldo Cruz
e FIOCRUZ. Elizabeth Marques, presente no
evento, foi homenageada, juntamente com outros
técnicos que participaram ativamente
do trabalho de combate à poliomielite.
Segundo a bióloga, “esse reconhecimento
é muito
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gratificante, pois ressaltam
a importância dos trabalhos desenvolvidos
na área ambiental, principalmente
no combate a agentes patogênicos,
que continuam sendo um grande desafio para
a saúde pública”.
Durante o seminário, organizado por
Anna Beatriz de Sá Almeida, Dilene
Raimundo do Nascimento e Laurinda Rosa Maciel,
foi lançado também o site
“História da Poliomielite” - http://www.bvshistoria.coc.fiocruz.br
- que apresenta os resultados do projeto
“A História da Poliomielite e de
sua Erradicação no Brasil”
“Memória da Poliomielite”
Segundo a coordenadora
do projeto “A História da Poliomielite
e de sua Erradicação no Brasil”,
Dilene Raimundo do Nascimento, o livro é
resultado de dois anos de trabalho desenvolvido
por pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz,
Escola Nacional de Saúde Pública
- ENSP e Universidade Estadual do Rio de
Janeiro - UERJ. O objetivo do trabalho é
divulgar o acervo “Memória da Poliomielite”,
com farto material sobre a história
das doenças e, em particular, da
poliomielite, para estimular a realização
de novos estudos e pesquisas na área.
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O depoimento de Elizabeth, bióloga,
especialista em Virologia Ambiental, com mestrado
e doutorado pelo Instituto de Ciências
Biomédicas da Universidade de São
Paulo - USP, mostra como a CETESB atuou no
programa de erradicação da poliomielite.
Em 1989, Elizabeth desenvolveu uma técnica
pioneira de coleta de amostras de água
de esgoto para detecção do vírus
da pólio no ambiente. O método
destacou-se pela praticidade e confiabilidade,
sendo adotado pela Organização
Pan-Americana da Saúde - OPAS, que
o recomendou a todos os membros da entidade,
para a detecção do vírus
em países endêmicos e para a
prevenção contra o retorno da
doença nos demais.
De 1989 a 1994, a CETESB, dentro de um acordo
de cooperação técnica
assinado com a OPAS, realizou trabalhos de
detecção desses patógenos
ambientais em São Paulo e em vários
Estados brasileiros, promovendo também
a transferência da tecnologia para vários
países como Colômbia, Equador,
México e outros, contribuindo para
a erradicação da doença
nos países da América Latina.
Conforme Elizabeth, de acordo com os dados
da Organização Mundial da Saúde
- OMS, as doenças de transmissão
oral-fecal, que estão relacionadas
com a ausência de saneamento básico,
são responsáveis por 1,9 milhão
de óbitos anuais.
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Cetesb
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Fonte: CETESB
– agência ambiental do estado de São
Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Rosely Martin)
Fotos: Cetesb
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