BIODIGESTOR É INDICADO PARA GERAÇÃO DE CRÉDITO DE CARBONO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2005

07/07/2005 - Os biodigestores são alternativas viáveis para empresas que pretendem criar projetos que envolvam mecanismos de desenvolvimento limpo (MDLs) com a intenção de vender créditos de carbono no mercado internacional. A indicação é uma das principais conclusões da Reunião Técnica sobre o Uso de Biogás, realizada no dia 5 de julho na Embrapa Suínos e Aves (Concórdia – SC), unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. "É claro essa possibilidade precisa respeitar toda a burocracia imposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), mas já existem investimentos neste sentido", disse o pesquisador Aírton Kunz.

O evento serviu para apresentar resultados de pesquisa sobre os biodigestores implantados pela Embrapa Suínos e Aves em unidades demonstrativas. Além disso, discutiu a tendência de utilização da tecnologia. "Não há dúvida que os biodigestores são uma boa alternativa para projetos que visam a geração de créditos de carbono, de acordo com o que determina o Protocolo de Kyoto. Só que por enquanto, a utilização deles com essa finalidade está restrita a grandes produtores de suínos ou empresas", explicou Aírton Kunz

De acordo com Josefa Maria Garzillo, gerente de operações ambientais na América do Sul da AfCert Brasil, há a intenção de muitos investidores de colocarem dinheiro em projetos que envolvam biodigestores. "Nós já construímos cerca de 500 biodigestores e queremos chegar em breve aos 1,5 mil", revelou Josefa. A AgCert entra com o dinheiro para bancar o equipamento na propriedade do produtor, que fica encarregado pela operação do biodigestor. O agricultor fica com o gás com mais 10% da renda obtida com os créditos de carbono.

Os pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves fizeram questão de alertar durante o evento que os biodigestores não resolvem totalmente a questão ambiental que envolve os dejetos animais. "O biodigestor também gera um resíduo, após a produção do gás, que não pode ser lançado diretamente num rio, por exemplo", disse o pesquisador Paulo Armando de Oliveira.

Outro alerta diz respeito à definição clara de como o gás será utilizado na propriedade. "Antes de fazer o biodigestor, o produtor precisa definir como usará o gás. Para tanto, o acompanhamento técnico é indispensável", recomendou Paulo Armando.

Fonte: Embrapa (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Jean Carlos Porto Vilas Boas Souza)

 
 
 
 

 

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