DESMATAMENTO APRESENTA TENDÊNCIA DE QUEDA

Panorama Ambiental
Fortaleza (CE) – Brasil
Agosto de 2005

Uma boa notícia para os ambientalistas e para sociedade brasileira em geral. O ritmo do desmatamento na Amazônica caiu cerca de 50% no período de agosto de 2004 a julho deste ano, totalizando 9.106 quilômetros quadrados, em relação ao período de agosto de 2003 a julho de 2004, quando alcançou 18.724 km². O números, segundo o Ministério do Meio Ambiente, se tratam de estimativas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou, em entrevista coletiva, que uma real redução nas taxas de desmatamento ilegal, inclusive em estados que tradicionalmente lideram os índices de desmate, como Mato Grosso, Rondônia e Pará, será confirmada até o fim do ano.

Segundo as estimativas do Ministério, o Mato Grosso apresenta queda de 33% na área desmatada, Rondônia de 38% e Pará de 81%. O desflorestamento também tende a cair em parques e reservas federais e estaduais, em terras indígenas, na área de influência da BR-163 e na maioria dos municípios, com exceção de Juara e Feliz Natal, no Mato Grosso. Na Estação Ecológica da Terra do Meio (PA), o desmatamento caiu de 302 km², em 2004, para 29 km², em 2005, o que representa uma redução de 90%.

Os dados apresentados na última sexta-feira, 26, tem como base o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe. O Deter (www.obt.inpe.br/deter) usa imagens dos satélites Terra e Acqua, que passam todos os dias sobre a Amazônia e detectam desmatamentos a partir de 25 hectares. Por isso, o sistema é usado para indicar onde e quando a mata está sendo derrubada, facilitando o trabalho da fiscalização e apontando alterações no ritmo de desmatamento.

Conforme Marina Silva, a tendência de queda no desmate da Amazônia é resultado de ações que envolveram maior fiscalização, a realização de grandes operações, como a Curupira, ordenamento fundiário e territorial, criação de áreas protegidas, a edição da Portaria 10 do MDA/Incra e a criação do instrumento da Limitação Administrativa Provisória para 8,2 milhões de hectares na área de influência da rodovia BR-163. Com esse conjunto de medidas, foi reduzida a corrupção e a ação de grileiros e madeireiros ilegais. "Nosso objetivo era tratar o tema com responsabilidade, com ações estruturantes e sem pirotecnia", disse.

Fonte: Adital - Agência de Informação Frei Tito para a América Latina (http://www.adital.com.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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