VIAJE NA ESTRADA REAL FEITA A MÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) - Brasil
Setembro de 2005

08/09/2005 - Viaje na Estrada Real feita a mão. Com esse tema, o Ministério do Turismo participou, no Rio de Janeiro, de um worshop sobre o Artesanato na Estrada Real com objetivo de consolidar e difundir esse destino turístico como forma de organização e articulação dos artesãos que ficam ao longo dos caminhos que cruzam o estado do Rio de Janeiro. Num total de 1.400 quilômetros, a Estrada Real percorre também Minas Gerais e São Paulo.
Embratur
O artesanato fluminense é uma atividade que sustenta famílias inteiras e é repassada de geração para geração. A Cachaça Coqueiro, produzida há 200 anos pela mesma família em Paraty, é um exemplo. “É importante mostrar o trabalho da produção do artesanato associada ao turismo, no âmbito da Estrada Real”, destaca a coordenadora de Produção Associada ao Turismo do MTur, Lilia Tanner, que participou do workshop.
Ela reforça a importância dos cursos de capacitação para se obter resultados positivos no setor e enfatiza que o Ministério do Turismo quer estimular o artesão a “viajar” na própria identidade, a resgatar a sua história e a preservar a cultura local, uma vez que o turismo não é uma atividade-fim desse artesão. “Ao levar para casa o artesanato, como uma forma de expressão daquela cultura, o turista divulga o destino turístico e estimula novos visitantes”, explica a coordenadora.

Perfil do artesão - No workshop foi apresentado o resultado de uma pesquisa feita com os artesãos, que traçou o perfil do artesanato fluminense nos caminhos Velho e Novo: Paraty (Velho) e Magé, Petrópolis, Areal, Três Rios, Paraíba do Sul, Comendador Levy Gasparian (Novo). A pesquisa foi coordenada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo/RJ e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por meio da Casa do Artesanato do Estado do Rio de Janeiro, com apoio do MTur e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O levantamento permite obter informações sobre a escolaridade do artesão, renda, técnicas de produção, matérias-primas mais usadas, comercialização e via de escoamento para exposição e venda. Dos 404 entrevistados, 37% têm até a 4ª série, 21% terminaram o primeiro grau e 18%, o segundo grau. No quesito renda, 45% disseram que recebem de dois a três salários mínimos mensais; 28%, até um salário mínimo; 15%, de seis a sete salários.
Os dados da pesquisa indicam que 85% trabalham em casa; 6%, em espaços estabelecidos pela comunidade ou organização não governamental; 5% têm oficina própria e 1% trabalha nas feiras de artesanato. No estado do Rio, as matérias-primas mais utilizadas são os tecidos, fios e linhas, seguidos por madeiras e fibras (bambu, palha de milho, taquara e taboa).
As maiores dificuldades apontadas estão relacionadas ao custo e ao transporte: 34% dos artesãos apontam carência financeira para aumentar o estoque e 25% admitem necessidade de deslocamento para cidades maiores para comprar material.
O próximo evento do Departamento de Produção Associada ao Turismo do MTur será o Seminário Ibero-Americano de Artesanato, com o tema “Turismo e Artesanato”, que será realizado dentro do Fórum Mundial de Turismo, no fim de outubro, no Rio de Janeiro.

Fonte: Ministério do Turismo (www.turismo.gov.br)
Ascom (Teresa Mello)
Foto: Embratur

 
 
 
 

 

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