COMEÇOU A COLETA DE OVOS DE QUELÔNIOS NO AMAZONAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2005

A partir de segunda-feira (19)), seis equipes Ibama e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) começaram a recolher os ovos de quelônios depositados pelos animais nas praias da Amazônia, dando início ao projeto Pé-de-Pincha 2005.

As equipes deixaram Manaus durante o final de semana em direção aos municípios de Oruximiná, Juruti e Terra Santa, no Pará, e Barreirinha, Parintins e Nhamundá, no Amazonas, cidades que fazem parte do projeto.

As equipes ficarão até 10 de outubro nas comunidades coletando os ovos dos quelônios e ministrando palestras e treinamentos sobre criação de abelhas sem ferrão, criação caipira de galinhas utilizando produtos florestais, plantação de hortas e técnicas de processamento de pescado em salame, lingüiça, filé e defumados. Os cursos fazem parte do programa e têm como objetivo oferecer alternativas de geração de renda para as comunidades sem a utilização dos quelônios.

Os ovos coletados ficam em “chocadeiras” protegidos pelas próprias comunidades até a eclosão, que deve acontecer até o fim de novembro. Depois que nascem, as tartaruguinhas são transportadas para um berçário, onde recebem cuidados especiais para crescer, endurecer o casco e ganhar agilidade na busca de alimento e na defesa contra predadores, garantindo mais chances de sobrevivência.

O projeto Pé-de-Pincha teve início em 1999 por iniciativa das próprias comunidades do município de Terra Santa, que queriam autorização para retirar os ovos de quelônios das praias para protegê-los. A idéia ganhou força, se espalhou por outros municípios, onde os moradores das comunidades ribeirinhas são peças fundamentais na continuidade do projeto. Desde de 1999, já foram devolvidos à natureza quase 500 mil filhotes de tartarugas, tracajás, calamumã, iaça (ou pitiu) contribuindo para a preservação e conservação das espécies.

Em 2004, o Pé-de-Pincha ganhou apoio do Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea (ProVárzea/Ibama), recebendo novo aporte de recursos para a continuação das atividades. O nome pé-de-pincha se deve às marcas de pegadas deixadas pelos quelônios na areia das praias, semelhantes a tampas de garrafa de refrigerante, popularmente conhecidas como pinchas.

Fonte: Ibama (www.ibama.gov.br)
Ascom (Flávia Mendonça)

 
 
 
 

 

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