INCÊNDIOS NAS FLORESTAS DO ACRE CONTINUAM APESAR DAS CHUVAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2005

(26/09/05) - A chuva da madrugada desta segunda-feira, no Acre, refrescou, mas não acabou com o incêndio nas florestas do estado. Um volume de chuva intenso, capaz de apagar o fogo, ainda vai demorar.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o Laboratório Federal do Acre prevêem chuva só para segunda quinzena de outubro. “Ao menos ganhamos tempo para reorganizarmos nossa ação”, disse o gerente do Ibama em Rio Branco (AC), Anselmo Forneck.

O fogo, que atingiu a Reserva Extrativista Chico Mendes, já atravessa reservas e terras produtivas particulares. Além da floresta, a destruição tocou pasto de animais e plantações, afetando a economia. O fogo chegou às copas das árvores, o que, segundo Anselmo, explica a gravidade do problema e a decretação pelo governador Jorge Vianna do estado de emergência nos 12 municípios do Acre. Trinta crianças morreram com problemas respiratórios, 11 delas na capital. O fogo queimou pessoas e matou queimados animais silvestres como paca, cotia, jabuti, macacos, tatus, preguiças e também domesticados, como bois, vacas e ovelhas.

Especialistas - Segundo Anselmo, nas próximas horas chegam ao Acre 15 especialistas do Prevfogo, do Ibama. Eles conhecem técnicas modernas para debelar o fogo e orientarão o trabalho de campo.

O Corpo de Bombeiros de Brasília enviará hoje à região 150 homens. Eles reforçarão contingente de outros 80 bombeiros e brigadistas que há dias tentam apagar as chamas, muitos deles doentes, com desidratação e problemas respiratórios. Há pelo menos um caso de Malária. Anselmo diz que o governador não quis aceitar voluntários civis nas ações, com medo de baixas.

Por enquanto apenas um helicóptero está a serviço dos combatentes. Mas a aeronave, um Esquilo, do Exército, transporta apenas quatro pessoas e não carrega água. O Exército ficou de deslocar hoje helicóptero maior, um Pantera, que conduz até 14 pessoas e transporta piscinas com água. As aeronaves serão usadas também para prender fazendeiros que insistem em queimar roçados, descumprindo a portaria conjunta do Ibama e do Governo do Acre.

O incêndio no estado começou há três semanas, a partir de queimadas não autorizadas pelo Ibama que perderam o controle, mas há 10 dias tomou proporções alarmantes. São quase 500 focos de calor no estado, de acordo com o Inpe. Estão envolvidos nas operações Defesa Civil, Ibama, Corpo de Bombeiros; Casa Civil do governo do Acre, Instituto Meteorológico do Acre e Secretarias de Saúde e da Educação.

Fonte: Agência Brasil – Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom (Rubens Amador)

 
 
 
 

 

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