ESTUDO APRESENTA ESPÉCIES EXÓTICAS MARINHAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2005

05/10/2005 - Uma lista com 53 espécies exóticas que afetam o ambiente marinho brasileiro foi apresentada nesta quarta-feira, em Brasília, no 1º Simpósio Brasileiro sobre Espécies Exóticas e Invasoras, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente.Dessa relação, oito seriam espécies invasoras. O estudo revela que a maioria desses organismos foram introduzidos de forma não-intencional, ou seja, por meio da água de lastro e/ou por incrustação. As espécies pertencem às categorias: bactéria, microalga, macroalga, invertebrado e peixes marinhos.

A listagem fará parte do Informe Nacional que contemplará estudos sobre os impactos das espécies invasoras na agricultura, na pecuária, nos mares e na saúde. Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o levantamento foi realizado, com base em dados da literatura existente sobre o tema, por um grupo de pesquisadores da Universidade de Taubaté, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, Universidade Federal de São Carlos. O documento será publicado até o final deste ano.

Segundo a professora da Universidade de Taubaté, Maria Célia Villac, que apresentou a listagem na Plenária: Invasões biológicas em ambientes aquáticos, as espécies foram distribuídas nas categorias: detectada, estabelecida e invasora. Detectadas teriam registros esporádicos e antigos, que, pelo entendimento da biogeografia mundial, seriam espécies introduzidas . A professora informou que as categorias estabelecidas são as que já têm tabulações em diferentes locais da encosta brasileira. Exemplo é o mexilhão dourado, molusco que chegou ao Brasil transportado por água de lastro de navios. As invasoras são as que ocupam grandes espaços, e a maioria causam impactos ecológicos, econômico e à saúde.

Entre espécies introduzidas na costa brasileira por lastro, a pesquisadora citou a microalga Alexandrium tamarense, encontrada no litoral do Paraná e do Rio Grande do Sul. De acordo com Maria Celia, ela causa maré vermelha (água cresce em grande quantidade), produz toxina e traz problemas econômicos e à saúde pública. Até a década de 70, a microalga era restrita ao Hemisfério Norte. A primeira ocorrência no Hemisfério Sul foi em 1980, na Argentina. No Uruguai, em 1991, e no Brasil, em 1996.
O Simpósio segue até sexta-feira (7) no auditório Parlamundi, em Brasília.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom (Gerusa Barbosa)

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
VEJA
NOTÍCIAS AMBIENTAIS
DIVERSAS
Acesse notícias variadas e matérias exclusivas sobre diversos assuntos socioambientais.

 
 
 
 
Conheça
Conteúdo
Participe
     
Veja as perguntas frequentes sobre a Agência Ecologia e como você pode navegar pelo nosso conteúdo.
Veja o que você encontrará no acervo da Agência Ecologia. Acesse matérias, artigos e muito mais.
Veja como você pode participar da manutenção da Agência Ecologia e da produção de conteúdo socioambiental gratuito.
             
 
 

 

 

 

 
 
 
 
 
     
ACESSE O UNIVERSO AMBIENTAL
DE NOTÍCIAS
Veja o acervo de notícias e matérias especiais sobre diversos temas ambientais.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça nosso compromisso com o jornalismo socioambiental independente. Veja as regras de utilização das informações.
Entre em contato com a Agência Ecologia. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
A Agência Ecologia disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 45 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
Agência Ecologia
     
DESTAQUES EXPLORE +
SIGA-NOS
 

 

 
Agência Ecologia
Biodiversidade Notícias Socioambientais
Florestas Universo Ambiental
Avifauna Sobre Nós
Oceano Busca na Plataforma
Heimdall Contato
Odin Thor
  Loki
   
 
Direitos reservados. Agência Ecologia 2024-2025. Agência Ambiental Pick-upau 1999-2025.