SANTOS SEDIA I CONGRESSO BRASILEIRO DE JORNALISMO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Santos (SP) – Brasil
Outubro de 2005

13/10/2005 - Profissionais que atuam em jornais, emissoras de rádio e televisão, internet, assessorias de imprensa de empresas, governos e ONGs, além de especialistas em meio ambiente, vindos de nove países e 18 estados brasileiros, estão reunidos no I Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, de 10 a 12 de outubro, no SESC Santos.

Dentre os assuntos que compõem a agenda, destacam-se a presença do meio ambiente na mídia e nos processos de comunicação de massa, marketing e nas práticas de comunicação institucional e a vertente da sustentabilidade ambiental nas pautas jornalísticas.

Atualmente, a cobertura ambiental não é apenas um tema relacionado aos vetores tradicionais. Ganha importância geopolítica quando se trata da Amazônia, econômica quando a questão é ligada a atividades empresariais, sociais, quando as populações são atingidas e uma gama cada vez maior de nuances. A Bolsa de Valores de São Paulo (e a de Nova York também) já está operando um indicador de sustentabilidade empresarial. Bancos e seguradoras atuam com estes indicadores para reduzirem seus riscos em operações de crédito e de seguros.

Nilda Rodrigues, da coordenação geral do evento, explica que um dos objetivos do Congresso, que permite o encontro de profissionais e estudantes de comunicação, é o de promover debate e a formação dos profissionais que têm como tarefa diária repassar para a sociedade fatos que impactam a vida e as decisões de todos. “O Brasil, como país detentor da maior diversidade biológica do mundo, e guardião de grande parte das águas doces e florestas do planeta, tem de ter jornalistas capazes de compreender esta realidade e dar à sociedade a real dimensão de sua responsabilidade”.

O evento é uma realização da Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais, Núcleo Paulista de Jornalistas Ambientais, Núcleo de Ecojornalistas e Agência Envolverde e conta com o apoio da Ong Conservação Internacional (CI-Brasil).

Oficina “Comunicação Eficiente para ONGs” - A comunicação é cada vez mais um instrumento essencial para as entidades do Terceiro Setor e, por conseqüência, um campo de trabalho que merece a atenção dos profissionais de áreas como o Jornalismo. Pensando nisso, durante o Congresso será promovida a oficina “Comunicação Eficiente para ONGs”. O conteúdo e a mediação está a cargo das jornalistas e coordenadoras de comunicação de três ONGs – Isabela Santos, da CI-Brasil; Ana Ligia Scachetti, da Fundação SOS Mata Atlântica; e Silvia Marcuzzo, da Rede de ONGs da Mata Atlântica.

A reflexão será realizada em dois encontros complementares, um no primeiro e outro no último dia do Congresso. “Nossa intenção é apresentar ferramentas e casos de sucesso, debater experiências e estabelecer um grupo de discussão sobre a comunicação em entidades do Terceiro Setor”, informam as facilitadoras. A oficina irá abordar temas como a importância do planejamento, a necessidade de uma visão de comunicação integrada, estratégias para o relacionamento com a imprensa, a comunicação com vistas à mobilização e a identificação e formação das fontes.

A CI-Brasil também participa das seguintes atividades durante o Congresso:

• Painel “Cerrado e Mata Atlântica na mídia”, dia 14/10 (das 15h10 às 17h30) no SESC-Santos. O biólogo Lucio Bedê, coordenador do programa Mata Atlântica da CI-Brasil, será um dos palestrantes abordando a biodiversidade e os desafios de conservação da Mata Atlântica;

• Painel “Produção de Documentários Ambientais”, dia 13/10 (das 15h40 h às 17h40) no SESC-Santos. Participa Haroldo Castro (vice-presidente de comunicação da CI), apresentando clips de vídeos produzidos pela CI para campanhas ambientais;

• Seminário “Jornalismo para o Desenvolvimento”, dia 14/10 (das 13 h às 15h) no SESC-Santos. Participa Haroldo Castro, apresentando os resultados do Prêmio de Reportagem sobre Biodiversidade.

Haroldo Castro, vice-presidente de comunicação da CI e diretor executivo do Prêmio de Reportagem, ressalta que é preciso compreender melhor o que está sendo escrito pelos jornalistas que cobrem meio ambiente em alguns dos países mais ricos em biodiversidade. “O diagnóstico dos trabalhos inscritos no concurso identificou quais são os temas escolhidos pelos jornalistas e revelou que existe um amplo compromisso com a temática ambiental por parte dos meios de comunicação que não se concentram nos grandes centros urbanos ou capitais”, informa. Os resultados dessa análise serão anunciados por Castro durante o seminário.

Jornalistas ambientais da Bolívia, Colômbia, Equador e Peru que já participaram do Prêmio foram convidados a participar do evento em Santos. “Consideramos importante que esses dados, na maioria sobre a América Latina, sejam discutidos com jornalistas brasileiros. Um dos objetivos do Congresso é fomentar uma maior interação entre os profissionais do continente, uma vez que nossos desafios são comuns”, diz Nilda Rodrigues.

Nomes de peso do jornalismo ambiental - O evento conta com a participação de alguns dos mais importantes nomes do jornalismo ambiental brasileiro e do mundo. Vilmar Berna, ganhador do Prêmio Global 500 das Nações Unidas; Juarez Tosi, editor da EcoAgência, uma das mais tradicionais agências de notícias ambientais do Brasil; João Batista Santafé, moderador da Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais; Ricardo Garcia, jornalista que atua em Portugal e é co-fundador e membro da direcção da Associação de Repórteres de Ciência e Ambiente (ARCA) na Europa; Maria Amparo Lasso, há dez anos diretora do Projeto Terramérica para a América Latina, um suplemento ambiental feito no México e que circula semanalmente em mais de 10 países latino-americanos; Adalberto Wodianer Marcondes, editor da Agência Envolverde, o mais antigo site de jornalismo ambiental do Brasil; Wilson Bueno, um dos mais atuantes professores de jornalismo com trabalhos na área ambiental; Bill Hinchberger, foi correspondente no Brasil para o jornal The Financial Times de Londres e para a revista norte-americana Business Week; Mara Régia que apresenta o Programa Natureza Viva pela Rádio Nacional da Amazônia, indicada pelo Projeto Mil Mulheres ao Prêmio Nobel da Paz 2005. Além desses nomes de peso, participam do Congresso centenas de profissionais que fazem parte da Rede Brasileira de Jornalistas Ambientais.

Fonte: Conservação Internacional Brasil (www.conservation.org.br)
Assessoria de imprensa (Daniela Vianna e Milene Gonçalves)

 
 
 
 

 

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