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SECA NA AMAZÔNIA:
ALIMENTOS E REMÉDIOS COMEÇAM
A CHEGAR
Panorama
Ambiental
Manaus (AM) – Brasil
Outubro de 2005
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15/10/2005 - Os
primeiros alimentos e medicamentos distribuídos
pelo Plano Emergencial S.O.S Interior começaram
a chegar hoje aos moradores de Manaquiri, segundo
nota da Agência de Comunicação
do governo do Amazonas (Agecom). O governador do
Amazonas, Eduardo Braga, e o ministro-chefe do Gabinete
de Segurança Institucional da Presidência
da República, Jorge Félix, acompanharão
a distribuição. Eles viajarão
em avião da Força Aérea Brasileira
(FAB), mas os mantimentos saíram de Manaus
ontem, por terra e água: a viagem até
lá demora cerca de 2,5 horas e pode ser feita
por balsa, atravessando o rio Negro, seguindo então
em veículo automotivo, pela rodovia BR-319
(Manaus – Porto Velho).
Segundo informações
do coordenador do Plano Emergencial, José
Melo, o governo estadual já dispunha ontem
de 72 mil cestas básicas para serem distribuídas
aos municípios mais atingidos pela seca.
Uma nota da assessoria de comunicação
do Ministério da Integração
Nacional afirma que dez mil cestas básicas
já foram fornecidas pelo governo federal
– e que outras 40 mil que hoje se encontram armazenadas
em depósitos de Brasília e de Recife
chegarão ao Comando Militar da Amazônia
(CMA) em aviões da FAB.
Além de Manaquiri,
os mantimentos ontem já estavam a caminho
de Anamã, Anori e Caapiranga, todos na calha
do rio Solimões – e hoje deveriam seguir
também para Iranduba, Manacapuru, Careiro
Castanho e Careiro da Várzea. A previsão
é de que em dez dias eles estejam nas sedes
dos principais municípios – de onde devem
ser transportados "da maneira que for possível"
até às comunidades isoladas, localizadas
na beira dos lagos e afluentes secos. Um levantamento
da Defesa Civil Estadual, concluído na última
quarta-feira (12), apontou que 914 comunidades encontravam-se
nessa situação; nelas vivem 32 mil
famílias.
Ainda segundo Melo,
todos os 61 municípios do Amazonas são
considerados em estado de calamidade pública,
embora os que se localizam próximos às
cabeceiras dos rios (os chamados altos rios) estejam
em situação mais grave.
Fonte: Agência Brasil - Radiobras
(www.radiobras.gov.br)
Thaís Brianezi