TIPITAMBA MOSTRA COMO CONVERTER CAPOEIRAS SEM QUEIMADAS NO ACRE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2005

22/11/2005 - A Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA), em parceira com as Universidades de Bonn e Göttingen, da Alemanha, desenvolve há 12 anos um equipamento e um sistema que incorpora antigas capoeiras ao processo produtivo sem o uso do fogo. Essa iniciativa é conhecida como Projeto Tipitamba e o Acre terá oportunidade de conhecê-la em três demonstrações práticas programadas para os próximos dias 25, 28 e 29 nos municípios de Epitaciolândia, Rio Branco e Acrelândia.

A tecnologia consiste no uso de um trator adaptado para cortar toda a vegetação a aproximadamente 5 centímetros do solo, triturá-la e usá-la como cobertura morta para proteção e adubação do solo. Em seguida, o produtor implementa a lavoura fazendo o cultivo direto na palhada.

Dessa forma, são geradas uma série de vantagens: evita-se a perda de nutrientes acumulados na parte aérea da capoeira; reduz-se a incidência de queimadas e poluição atmosférica; protege-se o solo contra os efeitos da lixiviação e erosão; reduz-se os gastos com adubação; e flexibiliza-se o período de preparo da área visto que o produtor não precisa esperar a estiagem.

Com apoio do Banco da Amazônia, o projeto que começou no Pará está sendo expandido para outros estados amazônicos por meio de demonstrações práticas e instalação de unidades de observação. A primeira apresentação no Acre será em Epitaciolândia (ramal do km 16) no dia 25. Na segunda-feira, dia 28, às 9h, a demonstração será na sede da Embrapa Acre (Rio Branco/AC), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A última exposição será dia 29, na propriedade do senhor Cazuza que fica no Ramal Granada, linha do 16, em Acrelândia. Técnicos, produtores, pesquisadores e autoridades públicas estão sendo convidados para acompanhar os eventos.

“O custo do equipamento ainda é relativamente alto, em torno de R$ 400 mil, por isso depende do aporte do poder público ou privado. Por outro lado, há uma série de ganhos ambientais, econômicos e sociais que precisam ser levados em conta, além do fato de que ocorrendo a adoção da tecnologia em larga escala, o custo do equipamento tende a cair”, salientou o pesquisador João Batista Martiniano Pereira, da Embrapa Acre. Depois do Acre, o Tipitamba segue para Belém (PA).

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa (Soraya Pereira e João Batista Martiniano)

 
 
 
 
 
 

 

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