TRAGÉDIA AMBIENTAL EM RIO DA CHINA É ALERTA PARA O BRASIL, AFIRMA BIÓLOGO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2005

Especialista do WWF-Brasil alerta para o fato de que metrópoles como Rio e São Paulo não têm "plano B" para o abastecimento de água, nem planos de controle e combate a vazamentos tóxicos nos mananciais.

Brasília, 6/12/2005 – O biólogo e especialista em água doce Samuel Barrêto, coordenador do Programa Água para a Vida, do WWF-Brasil, alertou para o fato de que uma tragédia como a da China pode ocorrer no Brasil. Um acidente ambiental nos mananciais que abastecem as grandes cidades provocaria um caos equivalente ao que ocorreu na China, onde mais de 9 milhões de pessoas ficaram sem água, na cidade de Harbin, em razão da explosão de uma indústria petroquímica, que contaminou com benzeno o Rio Songhua, no norte do País.
Para Barrêto, a falta de mapeamento das áreas de risco no Brasil coloca a população em perigo e compromete o combate a desastres por vazamento de produtos tóxicos. Ele alega que é preciso ter um plano de ação para evitar acidentes e minimizar os riscos, até porque é muito mais caro corrigir do que prevenir.
"É preciso investir na modernização e na capacitação dos órgãos ambientais no Brasil, que hoje atuam de forma bastante limitada em razão da falta de investimentos como é o caso da Agência Nacional de Águas (ANA), responsável, entre outras coisas, por implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema de Informações e que teve, esse, ano boa parte dos seus recursos contingenciados pelo Governo Federal. O acidente que acorreu na China poderia ter acontecido no Brasil", avisa o biólogo.
"Imaginemos se um daqueles caminhões que saem todos os dias do Pólo de Cubatão para a cidade de São Paulo sofresse um acidente e a carga chegasse à Represa Billings. Um acidente assim contaminaria um dos principais mananciais da cidade, deixando grande parte da população sem água ou até mesmo comprometendo o manancial para sempre. Faltam sinais de alerta e monitoramento constante da qualidade das águas para acusar contaminações", avalia Samuel.
Barrêto afirma que o mapeamento das áreas de risco ofereceria subsídios para uma ação preventiva dos comitês de bacias, que poderiam atuar em parceria com os órgão do poder público e com a sociedade civil. Outra medida importante, segundo ele, seria dar condições aos órgãos ambientais para que possam atuar não apenas no controle, mas, também, na gestão ambiental de forma mais integrada.

Mais informações: Gadelha Neto, Ass. Com./WWF-Brasil, 61 3364-10000, 8122-8770

 
 

Fonte: WWF-Brasil (www.wwf.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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