BALEIA ENCALHADA ESTÁ SENDO RETALIADA NOS ARRECIFES DO PINA

Panorama Ambiental
Recife (PE) – Brasil
Dezembro de 2005

(16/12/05) - O Centro Mamíferos Aquáticos/Ibama, a Fundação Mamíferos Aquáticos e a Prefeitura do Recife resolveram, a pouco, retaliar a baleia encalhada morta desde ontem nos arrecifes do mar do Pina. A mudança no plano de resgate do animal, que previa o reboque da carcaça até o Porto do Recife de onde seria levada de caminhão para o aterro da Muribeca, aconteceu porque o navio rebocador não consegue chegar próximo à baleia.

A retaliação da carcaça está sendo realizada nesse momento por caminhões da Emlurb que subiram os arrecifes. Ainda será definido o local de enterro da baleia. A equipe de resgate está trabalhando com duas hipóteses: levar para a sede nacional do Centro Mamíferos Aquáticos/Ibama, na Ilha de Itamaracá, ou para o aterro da Muribeca.

Por conta do adiantado estado de decomposição do animal, não há condições da realização de necropsia para averiguar a causa da morte. "Só poderemos examinar os ossos da baleia, seis meses depois de enterrada", assegura o chefe do Centro Mamíferos Aquáticos/Ibama, Régis Pinto de Lima

A baleia é da espécie Physeter macrocephalus, conhecida popularmente como cachalote, e tem aproximadamente 18 toneladas e 20 metros, medidas que atestam que se trata de um indivíduo adulto.

Segundo o chefe do CMA/Ibama, esse é o quinto registro de encalhe de cachalote adulta nos últimos 45 dias no trecho da Bahia ao Rio Grande do Norte. Os dados são da Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do Nordeste (Remane).

Na semana passada, dois golfinhos de espécies distintas (Sotalia fluviatilis e Tursiops truncatus) foram encontrados mortos, um a 100 metros do local de encalhe da baleia e outro em Olinda. O chefe do CMA/Ibama afirma que será checada a ocorrência de problemas que estejam afetando os mamíferos aquáticos.

De acordo com o Plano de Ação para Mamíferos Aquáticos, editado pelo Ibama em 2001, a espécie encontra-se em estado vulnerável de conservação. Isso significa que as cachalotes correm alto risco de extinção nos mares do Brasil a médio prazo.

O animal pode chegar até 52 toneladas e 20 metros de comprimento e vive cerca de 77 anos. A espécie habita as águas profundas de todos os oceanos. Esses animais geralmente evitam os pólos. No Brasil sua distribuição vai desde o Rio Grande do Sul até o Nordeste.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom (Verônica Pragana)

 
 
 
 
 
 

 

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