ESTUDO IDENTIFICA OS EPICENTROS DAS EXTINÇÕES NA TERRA

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Dezembro de 2005

Washington, D.C., 12 de dezembro de 2005 — Proteger 595 sítios da Terra ajudaria a evitar uma iminente crise de extinção global, revela um novo estudo publicado hoje na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (PNAS, sigla em inglês; www.pnas.org).

Conduzido por um grupo de cientistas das 52 organizações integrantes da Aliança pela Extinção Zero (AZE, siga em inglês; www.zeroextinction.org), o estudo identifica 794 espécies sob ameaça iminente de extinção. Cada uma dessas espécies precisa de ações urgentes de conservação em pontos específicos do planeta, que abrigam populações únicas e remanescentes.

O estudo diagnosticou que somente um terço desses locais possui proteção legal. Em sua maioria, são regiões cercadas por alta densidade demográfica, chegando a, aproximadamente, três vezes a média populacional global. “Conservar esses 595 lugares deveria ser prioridade para todos os habitantes do planeta, de governos a comunidades locais”, afirmam os autores.

Os Estados Unidos estão entre os dez países com o maior número de sítios. Dentre eles, destacam-se uma caverna no Oeste da Virgínia, um lago no Mississipi e seis sítios no Hawai. Também há grandes concentrações de sítios na região dos Andes, na Mata Atlântica brasileira, no Caribe e em Madagascar.

“Embora o simples fato de salvar esses lugares e espécies já seja de suma importância, essa iniciativa vai muito além”, explica Mike Parr, secretário da AZE. “O que está em risco é o futuro da diversidade genética dos ecossistemas terrestres, bem como a economia do ecoturismo global que movimenta bilhões de dólares por ano e o incalculável benefício da água limpa advinda de centenas de bacias hidrográficas de crítica importância”, acrescenta. “Temos obrigação moral de agir e o tempo urge”.

“Agora nós já sabemos onde estão as emergências: as espécies que serão os dodôs de amanhã, a menos que sejamos rápidos” diz Taylor Ricketts, autor que liderou o estudo, em uma referência direta à ave gigante australiana extinta no século passado, após a ocupação por imigrantes ingleses. “A boa notícia é que ainda dá tempo de protegê-las.”

Dentre as 794 espécies ameaçadas de mamíferos, aves, anfíbios, répteis e coníferas, encontram-se sapos venenosos, papagaios exóticos, beija-flores, um hamster, um pinguim, crocodilos, iguanas, macacos e um rinoceronte.
Embora a extinção de espécies seja um processo natural na história da Terra, os autores apontam que a taxa de perda de espécies causada pela ação humana é de 100 a 1.000 vezes maior do que o índice natural. Na história recente, a maioria das extinções documentadas ocorreu em ilhas isoladas após a introdução de espécies invasoras predadoras, tais como gatos e ratos. Este estudo mostra que a crise de extinções se expandiu e não se restringe mais às ilhas. A maior parte das espécies ameaçadas atualmente encontra-se nas montanhas e em terras baixas das porções continentais dos países.

Hoje também foram divulgados um mapa dos sítios e um relatório que detalha as ações necessárias para salvar esses locais e as espécies que ali residem. Juntamente com uma base de dados com um mecanismo de buscas, links da Internet e contatos de mídia para os 52 membros da Aliança, além de fotos dos sítios AZE e das espécies, esses itens podem ser encontrados em www.zeroextinction.org/press.htm (em inglês).

 
 

Fonte: Conservação Internacional Brasil (www.conservation.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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