PARA MMA, BRASIL AINDA NÃO FECHOU POSIÇÃO SOBRE IDENTIFICAÇÃO DE CARREGAMENTOS COM TRANSGÊNICOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2006

09/02/2006 – O ministério da Agricultura anunciou, no começo da semana, que o Brasil defende que carregamentos internacionais de alimentos transgênicos sejam identificados com o termo "Pode conter OVM" (organismos vivos modificados). Hoje (09), no entanto, em entrevista à Agência Brasil, o gerente de Recursos Genéticos do Ministério do Meio Ambiente, Rubens Nodari, disse que o governo ainda não fechou posição sobre o tema.

O MMA quer que o Brasil defenda a expressão "Contém OVM" para esses carregamentos. Para Nodari, seria melhor "uma informação mais detalhada, por conta da biossegurança". Além disso, afirmou, seria complicado para o país, que já tem normas internas sobre o assunto, receber um carregamento sem informações completas sobre seu conteúdo.

Em relação à tomada de decisão pelo Brasil, Nodari explicou que houve em 2005 uma orientação da Casa Civil para que todos os ministérios defendessem a expressão "Pode conter OVM" na segunda Reunião dos Países Membros do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança [MOP 2, Meeting of Parties]. Essa reunião ocorreu em junho do ano passado, no Canadá.

"Essa definição foi específica para a MOP 2. Só Brasil e Nova Zelândia defenderam essa posição, o que foi muito ruim para o país", explicou. "Agora, para a MOP 3, haverá uma nova decisão, que ainda não foi tomada".

A nova reunião do protocolo de Cartagena (MOP 3) ocorre em Curitiba, de 13 a 17 de março de 2006, e os países participantes deverão discutir a identificação, embalagem, manuseio e uso de organismos vivos modificados, entre outros assuntos.

A afirmação de que o Brasil defenderia a mesma posição da reunião anterior, no Canadá, foi feita pelo secretário de Biossegurança do Ministério da Agricultura, Marcus Vinicius Coelho, após uma reunião com representantes do governo americano.

Segundo Coelho, a expressão "Pode conter OVM" é preferível para o Brasil porque evita que sejam implementados caros processos de detecção e rastreabilidade nas colheitas, o que aumentaria o preço dos produtos brasileiros no mercado internacional.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
André Deak

 
 
 
 
 
 

 

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