SENADO APROVA PL DE GESTÃO DE FLORESTAS PÚBLICAS COM EMENDAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Fevereiro de 2006

02/02/2006 - Depois de quatro horas de debates no plenário do Senado, o Projeto de Lei nº 62/05 de Gestão de Florestas Públicas foi aprovado com 39 votos favoráveis, 14 contra e uma abstenção, em sessão bastante concorrida e marcada por efusivos discursos. Como recebeu emendas, voltará para a Câmara para ser apreciado novamente pelos deputados.

Apesar da pressão de alguns parlamentares de oposição ao governo e dos diversos obstáculos colocados principalmente pelo PFL à sua aprovação, o Projeto de Lei de Gestão de Florestas Públicas foi aprovado com boa margem de folga na sessão de ontem (1º/2/06) do plenário do Senado. Parlamentares contrários ao PL passaram a alongar os discursos esperando queda no quórum, o que evitaria a votação. Aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de 6 de julho de 2005, o texto recebeu três emendas no Senado, encaminhadas pela liderança do PFL, a saber:

:: necessidade de aprovação pelo Senado de Plano Anual de Outorga Florestal que contenha lotes florestais com área superior a 2.500 hectares e da anuência do Conselho de Defesa Nacional no caso de licitação de lotes em área de fronteira;

:: aprovação pelo Senado dos diretores do Serviço Florestal Brasileiro;

:: inclusâo no Conselho Gestor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal de um representante dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, da Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, da Defesa e da Saúde.

Em função das alterações promovidas, o PL deve retornar para a Câmara dos Deputados para apreciação das emendas. Só depois de novamente aprovado poderá ir à sanção presidencial.

O senador José Agripino Maia (PFL/RN),líder da oposição, durante conversa com representantes do ISA, WWF, Greenpeace e Amigos da Terra - Amazônia comprometeu-se a articular expressamente a base de oposição na Câmara para que o projeto seja votado em no máximo 10 dias a partir da aprovação pelo Senado. O desafio do governo é colocar o projeto em prática ainda este ano. Para tanto é necessário a regulamentação de vários de seus dispositivos relacionados às licitações e à implementação das garantias de audiências públicas,direitos fundiários de populações locais e licenças ambientais. Os representantes das ONGs foram recebidos ainda pelos senadores Arthur Virgílio (PSDB/AM) e Ney Suassuna (PMDB/PA). Não conseguiram ser recebidos pelo senador Aloísio Mercadante, líder do PT.

 
 

Fonte: ISA – Instituto Socioambiental (www.isa.org.br)
Assessoria de imprensa (Oswaldo Braga de Souza)

 
 
 
 
 
 

 

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