GOVERNO BRASILEIRO JÁ LIBEROU O CULTIVO DE SOJA E ALGODÃO TRANSGÊNICOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2006

09/03/2006 – Somente um tipo de soja e de algodão, ambos geneticamente modificados, podem ser legalmente cultivados no Brasil. A decisão é da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), que presta apoio técnico ao governo na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa à organismos geneticamente modificados.

O cultivo da soja RR foi liberado inicialmente em 1998, e depois em 2004, após diversas manifestações judiciais contra a medida. Já o algodão BT teve seu cultivo liberado em março do ano passado. A importação de milho também foi liberada, mas apenas para ração animal. O plantio continua proibido.

No caso da soja, a porcentagem de organismos geneticamente modificados é livre, mas o fabricante de produtos alimentícios deve informar que no produto há elementos transgênicos. O algodão tem um caráter especial de autorização da CTNBio, originado pela escassez de sementes do produto em 2004 e pela contaminação de algumas sementes.

A organização não-governamental Greenpeace é contra a liberação dos produtos transgênicos. "O Brasil é centro de origem de algodão e a contaminação por transgênicos dessas espécies que são nativas e cultivadas há milhares de anos causaria o que a gente chama de perda de biodiversidade", afirma a ativista Gabriela Couto, que coordena a campanha de engenharia genética da ONG.

O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco, afirma que o governo brasileiro ainda não tem uma posição definida sobre os transgênicos. "Em relação aos rótulos, o MMA defende que a informação seja completa, ou seja, que ao exportar, qualquer país, entre eles o Brasil, devem informar com detalhes aquilo que está exportando", afirma Capobianco.

Segundo ele, há também no governo opiniões de que a informação nos rótulos não precisa ser detalhada, apenas geral, como um "pode conter transgênico". "Mas achamos que isso não é suficiente", afirma o secretário. Atualmente, 11 solicitações de liberação de organismos geneticamente modificados estão sendo avaliados pela CTNBio.

*Colaborou Juliana Andrade

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Irene Lobô

 
 
 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
VEJA
NOTÍCIAS AMBIENTAIS
DIVERSAS
Acesse notícias variadas e matérias exclusivas sobre diversos assuntos socioambientais.

 
 
 
 
Conheça
Conteúdo
Participe
     
Veja as perguntas frequentes sobre a Agência Ecologia e como você pode navegar pelo nosso conteúdo.
Veja o que você encontrará no acervo da Agência Ecologia. Acesse matérias, artigos e muito mais.
Veja como você pode participar da manutenção da Agência Ecologia e da produção de conteúdo socioambiental gratuito.
             
 
 

 

 

 

 
 
 
 
 
     
ACESSE O UNIVERSO AMBIENTAL
DE NOTÍCIAS
Veja o acervo de notícias e matérias especiais sobre diversos temas ambientais.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça nosso compromisso com o jornalismo socioambiental independente. Veja as regras de utilização das informações.
Entre em contato com a Agência Ecologia. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
A Agência Ecologia disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 45 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
Agência Ecologia
     
DESTAQUES EXPLORE +
SIGA-NOS
 

 

 
Agência Ecologia
Biodiversidade Notícias Socioambientais
Florestas Universo Ambiental
Avifauna Sobre Nós
Oceano Busca na Plataforma
Heimdall Contato
Odin Thor
  Loki
   
 
Direitos reservados. Agência Ecologia 2024-2025. Agência Ambiental Pick-upau 1999-2025.