MANIFESTANTES OCUPAM FAZENDA QUE PLANTAVA SOJA TRANSGÊNICA NO PARANÁ

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Março de 2006

Curitiba (14/03/06) - Cerca de 500 integrantes do movimento Via Campesina ocuparam no final da manhã desta terça-feira (14) uma fazenda de propriedade da empresa multinacional Syngenta no Paraná.

Os manifestantes pertencem ao mesmo grupo que, na semana passada, destruiu experimentos transgênicos da Aracruz Celulose, no Rio Grande do Sul.

Até o meio dia, não havia notícias de confrontos entre os campesinos e os funcionários da Syngenta. O protesto era pacífico, embora os líderes da ocupação tenham prometido que, até o final da tarde, o número de manifestantes na fazenda chegará a mil.

Na semana passada, algumas lavouras da Syngenta foram embargadas pelo Ibama/PR por causa de plantação de soja transgênica, em área proibida por lei. Desde então, o plantio foi suspenso. Os diretores da empresa alegaram que possuem autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBIO), mas não apresentaram até este o momento o documento de confirmação.

As Leis 10.814 (de 2003) e 11.105 (de 2005) proíbem plantações de grãos modificados geneticamente em terras indígenas, unidades de conservação e respectivas zonas de amortecimentos. A proibição se estende por 10 quilômetros de distância de áreas protegidas pela legislação. “A seis quilômetros de distância do Parque Nacional do Iguaçu, a fazenda da Syngenta não poderia fazer o plantio da soja transgênica”, informou o gerente do Ibama no Paraná, Marino Gonçalves.

O gerente esclarece que a ocupação da fazenda pelos integrantes da Via Campesina não interfere em nada no processo administrativo, em curso movido pelo Ibama, contra a empresa. Ainda nesta semana, informa Gonçalves, o Ibama aplicará multa contra a Syngenta que pode chegar a R$ 1,5 milhão de reais. Além disso, os proprietários da empresa responderão por crime contra a lei de biossegurança, que prevê pena de um a dois anos de reclusão.

Marino se reunirá na próxima semana, em Curitiba, durante a COP 8, com o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Flávio Montiel. Juntos, discutirão a ampliação da Operação Parque Livre a todas as unidades de conservação federais paranaenses. A Parque Livre, que teve início no dia 21 de fevereiro passado, encontra-se suspensa por solicitação de representantes locais do agronegócio, que agitaram bandeira branca, acenando com o desejo de assinatura de um termo de ajustamento de conduta.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom (Rubens Amador)

 
 
 
 
 
 

 

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