AQUECIMENTO GLOBAL PODE REDUZIR ILHA DE MARAJÓ

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2006

11/04/2006 - Os recentes estudos sobre mudanças climáticas divulgados pela revista Science, em sua edição do último dia 24 de março, indicam que o nível do mar está subindo mais rápido do que o esperado. Para avaliar o impacto das transformações no ambiente causadas pelo aquecimento global, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, utilizando imagens do satélite Landsat, fizeram uma simulação da enchente que ocorreria na Ilha de Marajó (PA) com um aumento de poucos metros no nível do mar. Com 2 metros de elevação, 28% de seu território desaparecerá no oceano. Caso o aumento chegue a 6 metros, 36% da ilha pode ser inundada.

Para prever o nível de inundação nestes diferentes cenários, foram utilizados dados dos estudos “Modelagem de dados topográficos SRTM”, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), e “Integração de dados biológicos e geológicos no baixo Tocantins-Ilha do Marajó: chave na análise da biodiversidade”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), dos quais participam os pesquisadores Márcio de Morrison Valeriano e Dilce de Fátima Rossetti. A Ilha de Marajó foi escolhida porque tem, de modo geral, uma baixa altitude, sobretudo na costa leste, que apresenta numerosos paleocanais com amplitude muito pequena, entre 2 e 4 metros.

“As análises feitas até agora mostram que, em meio a uma história movimentada, a Ilha preservou mais de uma linha ancestral de costa, devido a eventos passados de transgressão e regressão marinha. Com a perspectiva de elevação dos níveis do mar (em futuro não muito distante), esta história deve continuar com o estabelecimento de uma nova costa. A Ilha de Marajó sofrerá uma rápida transformação de seu desenho logo aos primeiros metros de elevação do mar”, explica Márcio Valeriano.

Segundo os pesquisadores Paulo Roberto Martini e Oton Barros, que também participaram deste projeto, a análise nesta área com dados do radar topográfico Shuttle Radar Topographic Mission (SRTM, da Nasa) foi possível devido à cobertura vegetal esparsa e ausência de construções. A técnica não é apropriada para áreas urbanas ou densamente florestadas.

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa (Marjorie Xavier/INPE)

 
 
 
 
 
 

 

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