NÃO HOUVE ALERTAS DE DESMATAMENTO DE NOVEMBRO ATÉ JANEIRO NO AMAZONAS, DIZ SECRETÁRIO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2006

11/04/2006 - Manaus - O secretário de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Virgílio Viana, informou hoje (11) que, entre 30 de outubro do ano passado e 31 de janeiro deste ano, o sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) não registrou pontos de alerta no estado do Amazonas.

Como a resolução do Deter é de 0,25 quilômetros quadrados (ou 25 hectares), isso significa que, nesses três meses, não houve no maior estado da Amazônia qualquer desmatamento contínuo que fosse igual ou superior a essa área.

"Estamos em um período de chuva, no qual a derrubada das árvores diminui. Mas em outros estados, como o Pará e o Mato Grosso, onde também está chovendo, houve respectivamente 28 e 192 pontos de alerta", disse Viana. "Um dos motivos da nossa vitória é que não interrompemos as ações de comando e controle na cheia, como é costume".

Ele informou que, na sexta-feira, foi presa em flagrante em Novo Aripuanã (município do sul do Amazonas, que sofre pressão dos madeireiros vindos de Mato Grosso e Rondônia) uma pessoa que estava com 190 metros cúbicos de madeira sem licença ambiental.

O secretário ressaltou, porém, que o incentivo às atividades extrativistas é tão, ou mais, importante que as ações de fiscalização. "A gente precisa aumentar o custo da ilegalidade e diminuir o da legalidade. Por isso, o governo estadual tem 500 planos de manejo aprovados e fornece crédito para esse tipo de projeto".

O Deter é gerenciado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também é responsável pelo Programa de Monitoramento Sistemático do Deflorestamento na Amazônia (Prodes). O primeiro foi desenvolvido para identificar a destruição da floresta em tempo real, enquanto o segundo apresenta taxas mais confiáveis para medir o aumento ou diminuição do desmatamento na região, já que seus dados são mais precisos, detectando desmatamento em áreas iguais ou maiores do que 0,09 hectare.

"O Inpe divulgou recentemente a revisão dos números do Prodes. No ano passado, em relação a 2004, a taxa de desmatamento no Amazonas caiu 38%", informou Viana. Em números absolutos, a área desmatada, que, em 2004, foi de 1.207 quilômetros quadrados, em 2005 ficou em 751 quilômetros quadrados. Na Amazônia como um todo, a redução foi de 31%.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Thaís Brianezi

 
 
 
 
 
 

 

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