REDE DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO PARAÍBA DO SUL TERÁ SETE ESTAÇÕES

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Abril de 2006

18/04/2006 - A terceira das sete estações da Rede Piloto de Plataformas Hidrológicas de Coleta de Dados da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul foi inaugurada, hoje (18/4), pelo engenheiro Otávio Okano, presidente da CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, junto com os representantes das várias entidades que participam desse projeto. A estação está localizada nas instalações da Femsa Cerveja Brasil, em Jacareí.

As duas primeiras estações, inauguradas no ano passado, estão instaladas na Maxion, em Cruzeiro, e na Basf, em Guaratinguetá. Com as outras quatro Plataformas de Coleta de Dados (PCDs), que ainda serão instaladas, será formada a rede de monitoramento da qualidade das águas do Rio Paraíba do Sul, no trecho paulista, uma das regiões mais industrializadas do país, com uma população de cerca de 2 milhões de habitantes. O monitoramento desse corpo d'água por meio dessa rede é uma iniciativa da CETESB, em parceria com o Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul, Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos - CPTEC, Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE e de empresas da região. Segundo Okano, o monitoramento, com a rede operada por meio de satélites desenvolvidos pelo INPE, vai proporcionar “um retrato mais real da carga de poluição no Rio Paraíba do Sul”. Destacou ainda que “a parceria entre os diversos órgãos, públicos e privados, possibilita a busca de soluções que levam ao desenvolvimento sustentável da região ao longo de todo o rio”.

A solenidade de inauguração da plataforma contou com as presenças do representante do INPE, Wilson Yamaguchi, do gerente de Qualidade do Meio Ambiente e Segurança Corporativa da Femsa, João Rodrigues, do secretário-executivo do Comitê de Bacia do Rio Paraíba do Sul, Edilson de Paula Andrade, e outros.

A rede

A Rede de Plataformas Hidrológicas vai gerar dados que serão processados e distribuídos pelo CPTEC, vinculado ao INPE, que já opera uma rede com, aproximadamente, 700 estações espalhadas por todo o território brasileiro. O sistema vai permitir, às empresas e entidades que participam do projeto, o acesso aos dados em tempo quase real. Entre a coleta dos dados pelos instrumentos à beira do rio até a liberação aos usuários leva-se, em média, 100 minutos. As PCDs são dotadas de sensores que medirão sete parâmetros que indicam poluição de natureza química e orgânica, como o teor de oxigênio dissolvido, condutividade, pH, temperatura, salinidade, turbidez das águas e o nível do rio, que indica indiretamente a pluviosidade e o volume das vazões.

O monitoramento das águas do Rio Paraíba do Sul deverá oferecer informações sobre a ocorrência de eventos extremos de poluição ou de enchentes, funcionando como um sistema de alerta no caso de acidentes com cargas perigosas. Outra vantagem do monitoramento é a coleta noturna dos dados possibilitando o conhecimento do comportamento do rio no período em que a atividade industrial se reduz ou até detectar lançamentos clandestinos.

A rede do Paraíba do Sul deverá subsidiar pesquisas coordenadas pelo INPE na área hidrológica e de meio ambiente, como a do programa de Monitoramento Ambiental do Eixo Rio-São Paulo -MARSP, da Divisão de Clima e Meio Ambiente do CPTEC, que pode ser consultado no site www.cptec.inpe.br/marsp.

O MARSP reúne uma série de projetos científicos, baseados em estudos interdisciplinares sobre a região do Vale do Paraíba, incluindo as serras, e Litoral Norte. O programa abrange sistemas de monitoramento e estimula os avanços científicos e tecnológicos que possam contribuir para a solução de problemas ambientais da região. Outro interesse do CPTEC na rede do Paraíba do Sul é a possibilidade de se ampliar, com o uso dos dados sobre chuva, o conhecimento das sazonalidades climáticas da região.

Com a ampliação de pontos monitorados na bacia, integrando dados de qualidade e quantidade da água, será possível gerar séries de dados confiáveis, respaldadas nas séries históricas da CETESB e do INPE-CPTEC. A expectativa é de que os dados possam ainda fundamentar o processo de outorga e cobrança pelo uso da água; subsidiar o planejamento e a execução de obras; ordenar o uso e a ocupação do solo; e oferecer subsídios a estudos hidrológicos para projetos e obras hidráulicas e de abastecimento.

 
 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa
Fotos: José Jorge

 
 
 
 
 
 

 

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