GREENPEACE COMEMORA O DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE COM FECHAMENTO DAS UNIDADES DA CARGILL NA EUROPA


Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Maio de 2006

22.05.2006 - Londres, Paris - O protesto - contra o desmatamento da Amazônia pelo plantio de soja na floresta - na sede da empresa na Europa ocorre 48 horas após o fechamento do porto ilegal da Cargill em Santarém

Para marcar o Dia Internacional da Biodiversidade, ativistas do Greenpeace fecharam a entrada da sede da Cargill na Europa, no Reino Unido, e uma fábrica da Sun Valley de propriedade da empresa, na França, para protestar contra o que a organização considera um dos maiores crimes ambientais da atualidade, patrocinado pela norte-americana Cargill.

A maior companhia comercializadora de commodities do mundo promove a destruição da floresta amazônica para o plantio de soja, que depois é exportada para a Europa para alimentar frango e gado, vendidos em supermercados e redes de fast-food na Europa e em outras partes do mundo. Ativistas do Greenpeace despejaram cerca de quatro toneladas de grãos de soja na entrada da sede da Cargill na Europa, que fica no Surrey, no Reino Unido, local onde a empresa organiza o desembarque na Europa de centenas de milhares de toneladas de soja provenientes da Amazônia. Vários ativistas se acorrentaram no portão de entrada do prédio da companhia, impedindo que cerca de 300 empregados entrassem no escritório. Na França, em Orleans, os ativistas fecharam uma fábrica da Sun Valley, de propriedade da Cargill, que produz frango para supermercados e redes de fast-food em toda a Europa. Todas as semanas, os milhares de frangos da Sun Valley são alimentados com soja proveniente da Amazônia.

“A maioria das pessoas pode nunca ter ouvido falar da Cargill, mas ela é responsável por uma das piores tragédias ambientais do nosso tempo. A Amazônia é uma das regiões de maior biodiversidade do planeta. A Cargill está sucateando a principal floresta tropical do mundo, plantando soja para alimentar animais, que depois serão comercializados por supermercados e fast-food”, afirmou o coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace Alemanha, Thomas Henningsen.

Os protestos de hoje são continuação das manifestações do Greenpeace que se iniciaram na semana passada, em Santarém. Na última sexta-feira, o Greenpeace bloqueou o porto da Cargill na cidade, impedindo o descarregamento de soja amazônica por cerca de três horas e meia.

Funcionários da empresa e produtores de soja locais reagiram com violência à manifestação pacífica no porto ilegal da empresa. A soja, que é exportada para a Europa como alimento animal, é cultivada em áreas desmatadas da Floresta Amazônica.

A soja é hoje uma das causas principais do desmatamento da Amazônia brasileira. No total, uma área estimada em 1,2 milhão de hectare do que costumava ser floresta já foi – em sua maior parte ilegalmente – destruída para o cultivo de grãos de soja. Os sojeiros também estão envolvidos em atividades ilegais como apropriação de terra e escravidão.

Recentes investigações do Greenpeace reunidas no relatório “Comendo a Amazônia” mostram que o porto da Cargill não é apenas ilegal, como também está sendo responsável por levar soja de desmatamento ilegal para o mercado mundial. Eles operam 13 silos no bioma Amazônico – mais que qualquer outra companhia.

O Greenpeace exige que a Cargill e seus clientes na indústria alimentícia garantam que a soja que eles compram para alimentação animal não contribua para a destruição da Amazônia e que nenhum dos produtos da soja deles seja geneticamente modificado.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa
Foto: Greenpeace

 
 
 
 
 
 

 

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