INSTITUIÇÕES DISCUTEM RUMOS DO PPG-7

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2006

23/05/2006 - O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) participou na última segunda-feira (22) de uma reunião no auditório do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), que contou com o representante do instituto, Sérgio da Fonseca Guimarães. Na pauta, o Programa Amazônia (PA), que substituirá o Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7), que já tem data marcada para ser finalizado: em 2008.

A reunião foi o ponto de partida para estabelecer um diálogo entre os representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com as instituições da região que trabalham com meio ambiente, entre elas: a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Estado (SDS), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a Agência de Florestas do Amazonas (Afloram) etc.

A intenção é estimular as instituições a enviarem propostas que possam ser somadas ao PA. As instituições têm até o final de maio para fazerem isso. O PA está disponível para consulta no site da SDS. As propostas que forem enviadas servirão de base para a formulação do projeto final. "É fundamental a cooperação de todos para que no futuro não haja objeções", ressaltou a representante do MMA, Nazaré Soares.

Durante o encontro, Nazaré disse que o projeto se espelhou no Programa Amazônia Sustentável (PAS) do Governo do Amazonas, além de conservar alguns aspectos do PPG-7, enquanto outros foram alterados. Ela esclareceu que o programa visa promover o desenvolvimento regional, além disso, a elaboração do mesmo acontecerá com a parceria de alguns órgãos de planejamento.

Segundo a representante do MMA, as mudanças que foram feitas são importantes porque o PPG-7 tinha um perfil mais estrangeiro do que nacional. Com isso, os organizadores não querem cometer os mesmos equívocos. Ela disse que talvez os erros tenham acontecido por falta de maturidade institucional. "Não tínhamos órgãos de fiscalização ativos, como o Ministério Público, as instituições não estavam tão fortalecidas", explicou.

O PPG-7 teve início em 1992, durante a Confederação das Nações Unidas. No entanto, só passou a operar após três anos. O objetivo é contribuir para a preservação das florestais tropicais do mundo, além de ajudar na diminuição de emissão de gás carbônico pelas mesmas. O projeto principal envolve outros 16 sub-projetos de diversas áreas sociais: privada, pública, organizações não-governamentais etc, com mais de 300 projetos já aprovados e acompanhados. A iniciativa ainda conta com o apoio técnico e financeiro da comunidade internacional, principalmente da Alemanha, com 50% dos recursos.

"O PPG-7 atua em quatro grandes áreas: experimentação e demonstração, replicação do conhecimento para a aplicação em políticas públicas. Temos como exemplo os projetos Pró-Várzea e Pró-Manejo; áreas protegidas, como os corredores ecológicos; fortalecimento institucional, pesquisa científica. Exemplo disso são os trabalhos realizados pelo Inpa e pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) na Amazônia, e por último: lições e disseminação de informações científicas", destacou Nazaré.

Segundo ela, o substituto do PPG-7, que é o Programa Amazônia, sofreu algumas alterações. Uma delas são as linhas temáticas para integração e articulação das necessidades das instituições. "Esse ponto foi muito criticado durante o PPG-7, pois ele não dialogava entre os sub-projetos", ressaltou.

Nazaré afirmou que a intenção é elaborar uma proposta para os próximos dez anos, com início em 2008. Para isso, estão debatendo o assunto com os vários setores da sociedade. Dessa forma, será possível reunir a contribuição de todas as pessoas interessadas de forma que possam fazer a formulação de um programa que retrate o anseio da região. "Queremos fechar uma proposta ainda esse ano com as características do Norte do país, e não somente do Amazonas. Nossa preocupação é refletir o interesse da sociedade".

Nazaré esclareceu, ainda, que o PA vai atuar em quatro linhas de trabalho. A primeira consiste na conservação e gestão ambiental, com o intuito de diminuir os conflitos territoriais e promover o acesso aos recursos oferecidos pelo meio ambiente. A segunda, no fomento à produção sustentável e disseminação dos conhecimentos produzidos. A terceira, na inclusão social e cidadania: gestão de políticas públicas, acesso da população regional às políticas universais da educação, saúde, segurança pública. E a última, garantir aos institutos ambientais uma infra-estrutura adequadas ao desenvolvimento: tratamento de resíduos sólidos, planejamento e saneamento ambiental. "O PPG-7 não atuou nessas áreas", esclareceu.

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa (INPA)

 
 
 
 
 
 

 

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