TÉCNICOS DEFENDEM PARTICIPAÇÃO EFETIVA NAS
DISCUSSÕES SOBRE COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA


Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Junho de 2006

05/06/2006 - A CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental promoveu, no último dia 30 de maio, em sua sede, o "2º Encontro Técnico sobre Cobrança pela Utilização dos Recursos Hídricos do Domínio do Estado de São Paulo". O evento teve como objetivo discutir com o corpo técnico da companhia, os estudos mais recentes desenvolvidos no âmbito do SIGRH - Sistema Integrado de Gerencimento de Recursos Hídricos, para integrar e fortalecer as ações dos comitês de bacias do Estado de São Paulo.

Na abertura, o presidente da CETESB, Otávio Okano, ressaltou "a importância das agências ambientais na questão da cobrança pelo uso da água, para o revigoramento do Fórum Paulista de Comitês”. Okano lembrou que "dormimos em berço esplêndido" durante o período que antecedeu a Lei 12.183, promulgada em 29 de dezembro do ano passado: "Temos de recuperar o tempo perdido para cumprirmos nossa missão de forma efetiva". E adiantou que está prevista uma reunião com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado, para unificar a linguagem e as ações futuras das duas instituições. A seguir, a coordenadora do Fórum Paulista dos Comitês de Bacias, Maria Emília Botelho, classificou a iniciativa como uma articulação para o aprimoramento dos comitês, promovendo a integração de suas ações. A coordenadora adiantou que a próxima reunião do fórum, na qual serão discutidos, entre outros temas, a cobrança pelo uso da água, vai se realizar no dia 23 de junho, na Fazenda Ipanema, em Iperó.

O primeiro palestrante, engenheiro Eduardo Mazzolenis de Oliveira, representante da CETESB na Secretaria Executiva do Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos - CORHI, fez um breve histórico sobre a evolução do Decreto 50.667, de 30 de março de 2006, que regulamenta os dispositivos referentes à cobrança pela utilização dos recursos hídricos, previstos na Lei 12.183.

Segundo Mazzolenis, o Sistema Estadual de Recursos Hídricos criou, em 24 de março de 2006, um Grupo de Trabalho - GT envolvendo as secretarias do Meio Ambiente e dos Recursos Hìdricos, CETESB e DAEE, para desenvolver um estudo para a implementação da cobrança pelo uso das águas das bacias de domínio do Estado de São Paulo. Com essa finalidade, o GT vem discutindo questões como a base de dados de cargas poluidoras, outorgas, limites e condicionantes para cobrança e planos de bacias. "Esses estudos vão ser discutidos no final de junho, com representantes dos 21 comitês de bacia do Estado, para subsidiá-los para início das discussões sobre a cobrança", adiantou.

O engenheiro José Contrera Lopes Neto, representante da CETESB no Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do cadastro dos usuários industriais, coordenado pelo DAEE, envolvendo também as Agências de Bacias Hidrográficas, fez uma exposição sobre as empresas listadas no banco de dados que possuem outorga para o uso da água. Contrera disse que o produto da cobrança estará vinculado às bacias hidrográficas em que for arrecadado e será aplicado em financiamentos ou empréstimos a fundo perdido, com a aprovação do comitê de bacia.

A engenheira Michico Ishihara, integrante do GT de Simulação de Cobrança, fez uma explanação sobre a previsão de valores totais de arrecadação da cobrança pelo uso da água, baseando-se em informações sobre captação de água e lançamento de carga poluidora.Na avaliação de Ishihara, esse trabalho aponta a necessidade da CETESB preparar um cadastro de fontes de poluição permanentemente atualizado.

O engenheiro Jorge Rocco, representante da CETESB no Comitê de Bacia do Piracicaba, Capivari e Jundiaí, rios de domínio federal e estadual, e participante do COHRI, apresentou a experiência da implantação do cadastro de cobrança federal, que conduziu à compatibilização de informações entre a ANA - Agência Nacional de Águas, DAEE e CETESB, consolidando dados sobre os usuários públicos e privados. Quanto à implantação da cobrança estadual, Rocco entende que a iniciativa representa "o instrumento final para contribuir e consolidar a política estadual de recursos hídricos".

Já o secretário-executivo do Comitê da Bacia do Rio Mogi-Guaçu, engenheiro Edy Augusto Oliveira, critica a morosidade das ações dos comitês de bacia e defende uma participação mais intensiva da CETESB. "É preciso que a CETESB apóie com recursos humanos e materiais, principalmente os comitês onde representantes da agência ambiental paulista exercem o cargo de secretário-executivo", defendeu o engenheiro.

 
 

Fonte: Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (www.cetesb.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa (Wanda Carrilho)
Fotos: José Jorge

 
 
 
 
 
 

 

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