IBAMA VOLTA A FISCALIZAR REPRESA DO JAGUARI, NO INTERIOR DE SP

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2006

São Paulo (24/07/06) - Três meses após ter realizado uma grande operação na represa do Jaguari, no interior de SP, A Superintendência do Ibama em São Paulo voltou no último sábado (22) a fiscalizar a área. O objetivo da operação, realizada em conjunto com a Polícia Militar Ambiental, com o Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais (DEPRN) e com o Ministério Público Estadual, foi detectar ocupações irregulares recentes ainda não autuadas, mapear áreas de risco, vistoriar áreas já embargadas e coibir novas ocupações irregulares.

Na primeira operação, realizada em abril, foram identificadas mais de uma centena de ocupações irregulares. Desta vez, os fiscais retornaram a esses pontos para verificar se houve avanço nas ocupações e o cumprimento da legislação ambiental. No total, 66 ocupações revelaram irregularidades, dentre as quais 15 geraram Boletins de Ocorrência da Polícia Militar, dez foram embargadas e três receberam notificações e advertências. Entre essas construções estavam duas marinas e diversas casas de veraneio de alto padrão.

Segundo o analista ambiental Leonardo Teixeira, chefe do escritório do Ibama em Caraguatatuba, a fiscalização na área tem surtido um efeito positivo: “Verificamos uma notável redução na velocidade de ocupação do entorno da represa. Hoje, a população conhece as restrições ambientais e a sensibilidade deste local”. Para ele, o melhor indicador dessa consciência é o aumento no número de consultas às prefeituras locais, aos DEPRN e também ao Ibama. “Antes de construir ou de comprar terrenos próximos à represa, os empreendedores estão procurando se informar, com os órgãos ambientais, e isso é altamente positivo”, explica.

Sobre a Represa do Jaguari - A represa do Jaguari está localizada na bacia do Rio Paraíba do Sul / APA Paraíba do Sul, englobando as cidades de Jacareí, São José dos Campos, Igaratá e Santa Isabel. Seu reservatório tem 56 quilômetros quadrados de área e sua principal finalidade é permitir o controle da vazão do Rio Paraíba do Sul, que é o fornecedor de água de várias cidades, tanto do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, quanto do Estado do Rio de Janeiro.

A Companhia Energética de São Paulo (CESP), administradora responsável pela Represa do Jaguari, possui uma usina hidrelétrica alimentada pelo reservatório, cuja potência instalada é de 27,6 MW distribuída por duas unidades geradoras. De acordo com a legislação ambiental brasileira, o entorno de represas naturais ou artificiais é considerado área de preservação permanente, ou seja, não deve ser ocupado por construções em faixas que variam de 30 metros a 100 metros a partir da margem do reservatório.

No caso da represa Jaguari, já se verificou que as margens têm sido tomadas por diversas construções, que vão de simples ranchos de pesca a casas de alto padrão. Essa ocupação desordenada pode provocar inúmeros prejuízos ambientais e econômicos, como assoreamento dos corpos hídricos, desequilíbrio na fauna aquática e descontrole na vazão, ameaçando o abastecimento de água e a produção de energia elétrica.
Airton De Grande

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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