CURSO INTERNACIONAL ENSINA TÉCNICAS PARA MEDIR VAZÃO DE GRANDES RIOS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2006

23 de Agosto de 2006 - Manaus - A vazão do rio Amazonas é, em média, de 200 milhões de litros por segundo, quantidade pelo menos quatro vezes superior à do segundo maior rio do mundo em volume, o Congo, na África. Para aprofundar o conhecimento hidrológico da bacia Amazônia, está acontecendo em Manaus o V Curso Internacional de Medição de Descarga Líquida em Grandes Rios.

Participam do treinamento, 30 engenheiros, hidrólogos e técnicos da área de recursos hídricos do país e um convidado chileno. O curso é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e vai até domingo (27).

“Esses dados (vazão) aprofundam o conhecimento hidrológico sobre a Amazônia. São essenciais para a gestão dos recursos hídricos”, disse hoje (23) à Radiobrás o técnico responsável pelo escritório da Ana em Manaus, Daniel Jordão. “Em um caso de outorga (autorização para uso comercial de grande quantidade de água), por exemplo, você precisa saber qual o volume de água disponível”, explicou.

Jordão afirmou que a medição da água que passa por um rio também é importante para elaborar e validar modelos de previsão de cheias e enchentes. “A CPRM (Serviço Geológico do Brasil) tem um modelo de previsão de cheias. Mas os modelos de previsão de secas ainda estão sendo validados”, disse. “O que temos hoje é um monitoramento do nível dos rios. Sabemos que o Madeira, por exemplo, está baixo, exigindo atenção especial”.

O monitoramento dos rios da bacia Amazônica, que também inclui informações sobre vazão e qualidade da água, é feito por meio de uma rede de 770 pontos de coleta de dados. Em 200 deles, as informações são transmitidas via satélite graças a parceria com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Nos demais, elas são coletadas a cada três meses.

Os participantes do curso estão estudando três técnicas de medição de vazão em grandes rios. As duas mais tradicionais usam o molinete (espécie de vareta com uma hélice) para medir a velocidade da correnteza e calcular a quantidade de água que passa em um determinado trecho do rio. Elas se diferenciam pelo fato de o barco estar ancorado ou em movimento. Já a técnica mais moderna, conhecida como “medição por efeito Doppler”, calcula a velocidade da água a partir dos sedimentos que ela transporta.
Thaís Brianezi

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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