CONAMA ANALISA NORMAS PARA GESTÃO FLORESTAL E LICENCIAMENTO DE ETE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2006

13/09/2006 - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abre nesta quinta-feira (14), às 9h, na sede do Ibama, em Brasília, a 49ª reunião extraordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). No encontro, que ocorre até sexta- feira, o plenário vai deliberar sobre três propostas de resoluções que tratam sobre a gestão florestal e do licenciamento simplificado de estações de tratamento de esgotos (ETE). As normas, se aprovadas, promoverão o fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), porque vão assegurar instrumentos legais de transparência das informações e estabelecer competências entre União, estados e o Distrito Federal.

Dois textos a serem votados pelos conselheiros do Conama dizem respeito à gestão florestal. Um deles é a proposta de resolução que visa a dar maior transparência nas ações federais e estaduais sobre a gestão de florestas públicas, com a criação de um sistema de dados e informações no âmbito do Sisnama. De acordo com o texto, União, estados e DF terão de publicar na internet dados sobre autorizações de plano de manejo, supressão de vegetação nativa e planos integrados de indústria e floresta (PIFIs ou documento similar). A norma tem como finalidade integrar e harmonizar as informações entre os órgãos do Sisnama para assegurar eficiência na gestão compartilhada das floresta públicas. A outra proposta está relacionada à regulamentação do inciso III do parágrafo 1º do artigo 19 (Código Florestal Brasileiro), alterado pela Lei de Gestão de Florestas Públicas (11.284/06), que define os empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental nacional ou regional e estabelece competência dos entes federados para licenciar exploração de florestas.

Outra proposta de resolução a ser apreciada se refere ao licenciamento ambiental simplificado para as unidades de transporte e de tratamento de esgoto sanitário, separada ou conjuntamente, de pequeno e médio porte. A norma visa agilizar os procedimentos de licenças para ETE para casos de pequeno potencial de impacto ambiental. A proposta considera que as obras de saneamento estão diretamente vinculadas à saúde pública.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento do Ministério das Cidades, os operadores públicos de saneamento declaram que coletam aproximadamente 51% dos esgotos gerados na área urbana e só tratam 30%. A agilização das obras de licenciamento de ETE vai contribuir para melhoria da qualidade ambiental dos recursos hídricos do País, cuja carga poluidora é, em grande parte, proveniente de lançamento de esgotos domésticos sem prévio tratamento.
Gerusa Barbosa

Conama aprova licenciamento ambiental para ETE

15/09/2006 - O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou nesta sexta-feira (15) a resolução que trata sobre o licenciamento ambiental simplificado para as unidades de transporte e de tratamento de esgoto sanitário, separada ou conjuntamente, de pequeno e médio porte. A norma vai agilizar os procedimentos de licenças para ETE para casos de pequeno potencial de impacto ambiental. A proposta considera que as obras de saneamento estão diretamente vinculadas à saúde pública.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento do Ministério das Cidades, os operadores públicos de saneamento declaram que coletam aproximadamente 51% dos esgotos gerados na área urbana e só tratam 30%. A agilização das obras de licenciamento de ETE vão contribuir para melhoria da qualidade ambiental dos recursos hídricos do País, cuja carga poluidora é, em grande parte, proveniente de lançamento de esgotos domésticos sem prévio tratamento.

A norma é importante tanto do ponto de vista ambiental quanto da saúde pública, pois vai facilitar a despoluição de recursos hídricos, a melhoria da condição de vida das pessoas, principalmente em bacias hidrográficas importantes, como a do Rio São Francisco.

Na 49ª reunião extraordinária do Conama, realizada nessa quinta e sexta-feira (14 e 15), os conselheiros aprovaram também outra resolução criando o sistema de dados de informações compartilhadas sobre autorizações de plano de manejo, supressão de vegetação nativa e planos integrados de indústria e floresta. As resoluções vão assegurar instrumentos legais para o fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).
Gerusa Barbosa
Foto: MMA

     

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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