DIA NACIONAL DO CERRADO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Setembro de 2006

Ministério do Meio Ambiente comemora Dia Nacional do Cerrado

11 de Setembro de 2006 - Agência Brasil - Brasília - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove hoje (11), em Brasília, várias atividades para comemorar o Dia Nacional do Cerrado. A solenidade será aberta às 9h30, pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em Brasília. O cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e a principal área de expansão da agricultura. Situado no Brasil Central, ocupa cerca de 2 milhões de quilômetros quadrados, em 11 estados.

De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, no ano passado, o ministério criou o programa Cerrado Sustentável e instituiu a Comissão Nacional do Programa Cerrado Sustentável (Conacer). O programa já tem aprovados recursos na ordem de US$ 13 milhões do exterior, e uma contrapartida nacional de US$ 26 milhões, totalizando US$ 39 milhões.
Governo anuncia criação das primeiras reservas extrativistas do cerrado

11 de Setembro de 2006 - Irene Lôbo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) anunciou hoje (11), em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, a breve criação das duas primeiras reservas extrativistas (Resex) do cerrado brasileiro, ambas em Goiás: a reserva extrativista Lago do Cedro, em Aruanã, com 17 mil hectares, e a Recanto das Araras, em Terra Ronca, município de São Domingos, com 11 mil hectares. As reservas vão beneficiar 150 e 115 famílias, respectivamente.

O secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, João Paulo Capobianco, explicou que as reservas extrativistas são áreas que visam a preservar os recursos naturais e a manutenção de atividades produtivas baseadas nestes recursos, porém executadas de forma sustentável.

“A Amazônia é o bioma com a maior quantidade dessas reservas extrativistas, que começaram com Chico Mendes. No cerrado, agora, essas são as duas primeiras de uma série que se pretende criar nesse bioma. Assim como a Amazônia, o cerrado se caracteriza por várias parcelas do território serem manejadas por comunidades tradicionais que trabalham de forma adequada à conservação ambiental”, afirmou Capobianco.

Para implantar as duas reservas extrativistas, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) firmou protocolo de cooperação com a Fundação Banco do Brasil (FBB). Por meio da parceria, a FBB irá capacitar os agricultores familiares na exploração sustentável do cerrado.

O coordenador-geral da Rede Cerrado de Organizações Não-Governamentais, César Vitor, lembrou que a agricultura familiar é menos impactante do que as monoculturas, como soja e pastos. Ele disse que "o apoio ao aproveitamento sustentável do cerrado, ou seja, à produção de frutos do cerrado, artesanato, remédios com o cerrado em pé, é algo que precisa ser fortalecido".

De acordo com dados da ONG, o bioma Cerrado já teve dois terços de sua extensão destruídos. Segundo o MMA, o cerrado, segundo maior bioma brasileiro depois da Amazônia, tem cerca de dois milhões de hectares e está espalhado por 11 estados brasileiros: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, São Paulo e Tocantins.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu o uso do cerrado para diferentes atividades produtivas, desde que executadas com sustentabilidade. “Na realidade brasileira, existe espaço para as diferentes atividades produtivas, desde que feitas com sustentabilidade, entendendo-se sustentabilidade como o uso apenas daquilo que legalmente é permitido, evitando qualquer forma de desmatamento ilegal, e ainda o uso das áreas que já foram convertidas, desmatadas”.

Como parte das comemorações do Dia Nacional do Cerrado, o Ministério da Cultura está sediando a exposição fotográfica Ecos da Natureza, do fotógrafo João Caetano, e a degustação de produtos do cerrado, como a castanha baroa, o pudim de cagaita e o cuscuz paulista com jatobá, todos frutos do cerrado. Ainda hoje, o MMA lança o Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE) do Cerrado, que fornecerá informações sobre a gestão de municípios, estados e o governo federal para o diagnóstico das limitações e potencialidades da região.

Programa fornecerá informações econômicas e ambientais do DF e Entorno

11 de Setembro de 2006 - Monique Maia - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Fornecer informações econômicas e ambientais da região do Distrito Federal e Entorno, formado por 19 municípios do estado de Goiás e três de Minas Gerais, é o principal objetivo do Programa Zoneamento Econômico-Ecológico (ZEE) lançado hoje (11) pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O levantamento, segundo a ministra Marina Silva, "vai nos ajudar na elaboração de políticas publicas”.

Os municípios dos dois estados e o Distrito Federal fazem parte de uma Região Integrada de Desenvolvimento, a Ride-DF, com uma área de Cerrado de 56.416 quilômetros quadrados. A implantação do ZEE permitirá a disponibilização de informações sobre a população (habitação, família, saúde, infra-estrutura), os recursos naturais (água, vegetação, solo, rocha), a organização do território (zonas rurais e urbanas) e atividades econômicas desenvolvidas (agropecuária, mineração, industria), entre outras. Essas informações servirão de subsídio para o planejamento de diretrizes e de investimentos nos segmentos sociais e produtivos, e para o próprio governo local.

Para o secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do ministério, Gilney Viana, é importante que a atividade econômica tenha um suporte ecológico. “Com o diagnóstico do ZEE, podemos atuar no sentido de evitar a exploração inadequada. E também ordenar as atividades dos homens e mulheres, porque eles precisam sobreviver”,afirmou.

A sociedade participou da realização do zoneamento da Ride-DF por meio do grupo Lendo Mapa, criado para capacitar a população a entender as informações dos mapas e a acessar os dados do estudo. “É fundamental que a população seja previamente treinada para receber essas informações e participe, assim, das decisões do poder público. Esse é o nó que precisa ser resolvido – além do instrumento técnico, um instrumento que permita acessibilidade à população", afirmou Luiz Mourão, representante do Fórum das Organizações Não-Governamentais Ambientalistas do Distrito Federal e Entorno.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o banco de dados estará na internet até o final do ano, resultado de parceria com os governos estaduais e municipais, além da sociedade civil.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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