IBAMA DISCUTE RECURSOS PESQUEIROS, RPPN, DESERTIFICAÇÃO E PRIMATAS DA MATA ATLÂNTICA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

Ibama promove reunião do comitê de espécies de primatas da Mata Atlântica

João Pessoa (04/10/06) - O Ibama, por meio da sua Coordenação Geral de Fauna e do Centro de Proteção de Primatas Brasileiros promove, hoje e amanhã (5), em Curitiba, a primeira reunião do Comitê Internacional para o Manejo dos Atelídeos (espécies de primatas) da Mata Atlântica. O encontro visa acompanhar de forma mais efetiva a situação das espécies ameaçadas contempladas no Comitê – em especial os muriquis (Brachyteles hypoxanthus e Brachyteles arachnoides) e o guariba (Alouatta guariba guariba).

O plano pretende também desenvolver um Plano de Ação para a conservação dos muriquis (B. hypoxanthus) e guaribas (A. guariba), que estão enquadradas na categoria Criticamente em Perigo. Já a espécie B. arachnoides se encontra na categoria Em Perigo, de menor grau de ameaça, mas também com grande risco de extinção.

Comitê - O Comitê é um fórum permanente para discussão e acompanhamento das ações de conservação das espécies e tem, entre suas estratégias de trabalho, a conservação das populações selvagens, o manejo de populações em cativeiro e a ampliação do conhecimento taxonômico e da distribuição geográfica dos táxons.

O Plano de Ação - O Plano de Ação irá abranger uma variedade de ações relevantes para a conservação dos muriquis. A criação de áreas protegidas e a realização de operações de fiscalização - principalmente aquelas relacionadas à inibição da caça -serão algumas propostas colocadas na reunião.

O inventário de populações pouco conhecidas, além de estudos genéticos e a determinação de quantos indivíduos restam na natureza também serão pontos de discussão. Os dados mais recentes indicam a existência de cerca de 900 a 1.000 indivíduos de muriquis-do-norte (B.hypoxanthus) nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo e entre 1.100 e 1.300 muriquis-do-sul (B. arachnoides) nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

O evento terá a participação de representantes do Ibama vinculados à Coordenação de Proteção das Espécies da Fauna, ao Centro de Proteção de Primatas Brasileiros e à Superintendência do Ibama no Paraná, além de membros da Universidade Estadual de Minas Gerais, da Sociedade Brasileira de Zoológicos, do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, da Associação Pró-Muriqui e da Fundação Biodiversitas, entre outras instituições.
Aldo Sergio Vasconcelos
Centro de Primatas Brasileiros

Grupo de luta contra desertificação e seca do Mercosul se reúne em Porto Alegre

Porto Alegre (05/10/06) - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) realiza, no próximo dia 10, das 9 às 17 horas, no auditório do Ibama/RS, reunião do Grupo de Luta contra Desertificação e Seca do Mercosul. O encontro terá participação do Grupo de Trabalho, formado por representantes do Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Venezuela e Bolívia.

Segundo José Roberto de Lima, coordenador do Programa Nacional de Combate à Desertificação do MMA, a reunião tem por objetivo discutir aspectos técnicos e estratégias conjuntas a serem adotadas pelos países integrantes do Grupo de Trabalho.

Uma das palestrantes será a geógrafa Dirce Suertegaray, professora do Departamento de Geografia da UFRGS - que criou o conceito de arenização, por ocasião da sua tese, defendida em 1987. Segundo ela, “a proposta é discutir a gênese da arenização no sudoeste do Rio Grande do Sul em comparação com o processo de desertificação no Nordeste, em particular, dos processos envolvidos de ordem natural e social”.

Ela também abordará “o processo de arenização e sua associação com a dinâmica do clima e dos processos hídricos, além dos usos do solo nas duas áreas”.
Maria Annes

Ibama Pernambuco discute Programa de RPPN no estado

Recife (05/10/06) - A Superintendência do Ibama em Pernambuco realizou reunião no gabinete da superintendência para discutir ações para o Programa de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) no estado. A RPPN é uma área particular, com o objetivo de conservar a diversidade biológica, de domínio privado e cujo proprietário não perde a titularidade do imóvel. É de grande importância para a ampliação das áreas protegidas no país e contribui para a proteção da biodiversidade dos biomas brasileiros.

Estiveram presentes representantes da Associação de Proprietários de Reservas Privadas - Macambira, Instituto para Preservação da Mata Atlântica – IPMA, AMANE, CEPAN, Associação de Proprietários de Patrimônio Natural – APPN, o superintendente do Ibama em Pernambuco, João Arnaldo Novaes, e o chefe da Biodiversidade e Áreas Protegidas do Ibama/PE, Luiz Guilherme Façanha.

Durante o encontro foram colocados problemas enfrentados pelos proprietários e a importância de incentivar outros empresários a criarem RPPNs em Pernambuco. Um novo encontro acontecerá dia 25 de outubro, no auditório Luiz Lopes, na sede do Ibama, das 9 às 17 horas, para discutir um plano de ação e agregar outras instituições para um trabalho integrado.

Em Pernambuco já foram criadas sete RPPNs. São elas: Maurício Dantas e Cantidiano Valgueiro, em Floresta (Sertão) e Cabanos, em Altinho (Agreste), cujo bioma é a caatinga; Oiteiro de Maracaípe, na Zona da Mata Sul, que é formada por restinga e manguezal; Carnijó (Zona da Mata Norte), Fazenda Brejo (em Saloá, Agreste); Frei Caneca, na Jaqueira (Zonda da Mata Sul), formada por Mata Atlântica. Juntas elas representam 2.560,52 hectares de área preservada. Até o final do ano mais cinco reservas serão criadas.
Verônica Rodrigues

IN cria Comitê de Gestão do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros da Bacia Amazônica

Brasília (05/10/06) - A importância dos recursos pesqueiros da região amazônica é inquestionável. Diante disso, e visando combater as variáveis que afetam a sua gestão, foi instituído por meio da Portaria nº 67, de 12 de setembro de 2006, o CGBA - Comitê de Gestão do Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros da Bacia Amazônica, como fórum legal de tomada de decisões.

O comitê visa fazer com que as medidas de ordenamento dos recursos pesqueiros sejam amplamente discutidas com a sociedade da Amazônia, considerado as peculiaridades próprias da região, bem como os diversos interesses envolvidos na explotação dos recursos pesqueiros. O CGBA foi instalado no dia 18 de setembro de 2006, na cidade de Manaus, contando com a presença de instituições governamentais, não governamentais e sociedade civil organizada.

Histórico - A conservação e sustentabilidade dos recursos pesqueiros no Brasil se mostram incompatíveis com os modelos de gerenciamento centralizado comuns no mundo. Isto tem gerado graves conseqüências tanto para a biodiversidade aquática como para a sobrevivência dos pescadores artesanais, principalmente, os pescadores ribeirinhos.
A partir da década de 90 o Ibama vem adotando modelos de gestão que integram a participação das comunidades e pescadores profissionais, que têm se mostrado bastante promissores no atendimento às necessidades da conservação e sustentabilidade.

Visando a implantação desse modelo, o Ibama adotou, como estratégia de fortalecimento e legitimação das medidas de ordenamento, a ampliação da participação social por meio do compartilhamento do poder e responsabilidade. Nesse sentido, vem adotando como principal instrumento de gestão a criação de comitês, fóruns específicos de participação social, econômica e ambientalmente mais justo.
Sara Mota

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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