ELETRONUCLEAR PREPARA PROPOSTA PARA MARCO REGULATÓRIO DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA NUCLEAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

10 de Outubro de 2006 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Eletronuclear estuda a proposta que será levada ao Ministério de Minas e Energia para estabelecimento do marco regulatório da comercialização de energia elétrica nuclear. O assistente da presidência da estatal, Leonam dos Santos Guimarães, afirma que “no momento em que a decisão (sobre a construção) de Angra 3 acontecer, muitas coisas vão ser deflagradas, inclusive o marco regulatório da comercialização”.

A decisão de construir Angra 3 é do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), cabendo a palavra final ao presidente da República. O projeto já tem 30% concluídos, repetindo o modelo utilizado para a usina de Angra 2, cuja potência é similar, da ordem de 1.350 megawatts (MW). O custo atual para manutenção dos equipamentos importados já adquiridos e preservação do patrimônio atinge US$ 20 milhões por ano. Para terminar Angra 3, serão necessários ainda mais investimentos na construção e compra de equipamentos.

O ano de 2007 representa uma etapa importante nesse processo, indicou Guimarães. “O Plano Decenal de Expansão da Energia Elétrica considera a entrada em operação de Angra 3 em 2013. Como o prazo de construção é de 6,5 anos, a data crítica é 2007. Para se atender ao prazo previsto, indicativo do Plano Decenal, as obras teriam que ser reiniciadas no ano que vem”, observou.

Ao longo dos últimos 20 anos, já foram investidos na compra de equipamentos importados para a usina de Angra 3 cerca de U$ 700 milhões. A conclusão do projeto envolve recursos adicionais de R$ 7 bilhões, dos quais 30% deverão ser investidos no exterior, na aquisição do sistema de instrumentação e controle, e 70% no Brasil, revelou Guimarães.

Apesar das críticas de ambientalistas, ele disse que a energia nuclear é mais limpa e causa menor impacto ao meio ambiente em relação às demais fontes energéticas. Guimarães analisou que “seria um contra-senso o Brasil não perseguir essa alternativa porque ele conseguiu, ao longo das últimas décadas, ultrapassar as maiores barreiras que existem”.

Isso significa que o Brasil opera duas usinas nucleares com padrões internacionais de desempenho, possui uma das maiores reservas de urânio do mundo e encerrou nos últimos anos todas as etapas do ciclo do combustível nuclear , explicou. “Ou seja, o Brasil tem um status internacional privilegiado. Simplesmente ignorar ou virar as costas para tudo isso me parece um pouco irracional”, concluiu Guimarães.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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