LANGONE DEFENDE PAGAMENTO PELO USO DA ÁGUA NO RS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

Porto Alegre (20/10/06) - Três das seis empresas autuadas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), desde a mortandade de peixes no Rio dos Sinos, no início do mês, conseguiram, através de medidas judiciais, impedir a divulgação pública de seus nomes. Em um auditório do campus da Unisinos, em São Leopoldo (Região Metropolitana de Porto Alegre) lotado por cerca de 400 pessoas na reunião convocada ontem (19/10) pelo Comitê Sinos, houve protestos, mas apenas três empresas tiveram seus nomes divulgados.São elas: Gelita, South, empresa de alimentos; Ultresa, de resíduos industriais, as duas de Estância Velha, e a Três Portos, indústria de reciclagem de papel. Segundo o órgão ambiental estadual, elas seriam responsáveis pelo lançamento irregular de efluentes no Rio, contribuindo para a mortandade de cerca de 86 toneladas de peixes, em época de piracema.As seis empresa receberam multa de R$ 1 milhão, 217 mil reais e têm prazo de 30 dias para recorreram da decisão.

A divulgação do nome das empresas de tornou o foco da reunião, marcada pelo Comitê para apresentar um Plano de Recuperação da bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, o que acabou não acontecendo, depois que liminares forem entregues para impedir a divulgação do nome das empresas, causando protestos entre o público.

Foi necessário a intervenção da promotora do Ministério Público Estadual, Silvia Cappelli, para dar continuidade à reunião, solicitando que a relação com o nome de todas as empresas infratoras fossem entregues ao Ministério Público Estadual, ao final da reunião. Investimentos federais na bacia hidrográfica do rio dos Sinos

Estiveram presentes, representantes de Ongs, Ministério Público, Patrulha Ambiental da Brigada Militar e de órgãos federais, ligados ao meio ambiente, como o Ibama/RS através do superintendente Fernando da Costa Marques e do secretário-executivo do Meio Ambiente, Claudio Langone. Antes do encontro, eles participaram de um abraço ao Rio dos Sinos com a comunidade local. Apesar de destacar o papel do comitê Sinos, que foi o primeiro comitê de bacias hidrográficas do país, Langone acredita que o acúmulo de problemas levaram à situação de stress da bacia.”Temos leis padrões e estações de tratamento funcionando, então é necessário que se aplique a lei dos crimes ambientais nestes casos. Temos que combinar bom senso com rigor”, defendeu.

O secretário-executivo do MMA lembrou ainda que a paralisação do Programa Pró-Guaíba - programa estadual que através de investimentos internacionais previa a recuperação, a longo prazo, das bacias dos Rios Sinos e Gravataí - foi um dos agravantes do problema assim como o descontrole na captação da água na bacia. “Está na hora de o Rio Grande do Sul começar a discutir a implantação da outorga e da cobrança pelo uso da água”.

Além desses instrumentos de controle, Langone citou investimentos, a fundo perdido (já liberados pelo governo federal este ano), e financiamentos já autorizados para a bacia hidrográfica do rio dos Sinos, no valor de R$ 65 milhões de reais. Segundo o secretário, são recursos insuficientes, mas consideráveis.
Maria Helena Annes

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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