FUNAI: HISTÓRIA, ETNOLOGIA E ARTE RUPESTRE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

Xikrin se reúnem com direção da Vale do Rio Doce em Brasília

26 de outubro - As lideranças Xikrin do Cateté reúnem-se no próximo dia 31/10 (terça-feira), em Brasília, com diretores da Companhia Vale do Rio Doce. O encontro acontecerá na Casa Civil e terá a presença de representantes da Funai.

Na ocasião, será discutido o repasse financeiro feito pela mineradora à comunidade, no âmbito do termo de compromisso firmado entre os índios e a empresa em maio deste ano.

Povos Indígenas preparam apresentações culturais em Brasília

27 de outubro - A dança, o artesanato, a culinária, a música, o teatro e o esporte nas aldeias serão algumas das atrações da 1ª Mostra Nacional de Saúde Indígena - Gente Que Faz Saúde, que acontece de 15 a 17 de novembro, no centro de exposições do Parque da Cidade, em Brasília. Além de promover o intercâmbio artístico-cultural, as apresentações pretendem passar a mensagem de que as ações culturais funcionam como ferramenta no processo de melhoria da saúde indígena. “Cuidar da saúde não é apenas realizar ações voltadas para assistência de doenças, mas também promover a qualidade de vida das populações”, explica Paulo Lustosa, presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), organizadora do evento.

A 1ª Mostra Nacional de Saúde Indígena oferecerá aos participantes e espectadores uma rica programação cultural com apresentaçõesde diversas manifestações artísticas (veja quadro). Entre os grupos indígenas, um dos momentos mais aguardados será a disputa de uma partida de Xikunahity, futebol de cabeça da etnia Paresi, do Mato Grosso, que requer no mínimo oito jogadores que devem cabecear a bola, feita com o látex da mangaba, para o campo adversário sem deixá-la cair.

As mulheres Paresi e Enawenê-Nawê, também do Mato Grosso, vão mostrar como são habilidosas com o arco e flecha. Já o DJ Richard, que não é indígena mas ficou famoso por estudar as músicas dos Yanomami, de Roraima, e usá-las nas sua mixagens, será a grande atração da festa que irá coroar a diversidade desses povos.

Outra atração será a apresentação do coral de crianças indígenas Kyringue“ Vozes das Crianças", da aldeia Krukutu, que fica no distrito de Parelheiros, no município de São Paulo. O coral é formado por 20 crianças e jovens entre 8 a 14 anos, além de músicos que vão tocar instrumentos como maracá e maracá-mirim (chocalho), violino (rabeca), violão e tambores. Os organizadores do evento estimam a participação de 1,5 mil pessoas, entre indígenas e não indígenas.
Fonte: Funasa.

Colóquio discute história e etnologia da Guiana Ameríndia

27 de outubro - Formada pelo Amapá, norte do Pará, Guiana Francesa, Suriname e Guyana, a região das Guianas reúne uma diversidade de povos indígenas e de populações tradicionais que mantêm, há séculos, uma intensa rede de trocas e intercâmbios sociais e culturais. Representa, portanto, um espaço privilegiado para o estudo comparativo das sociedades indígenas da América do Sul.

Com o objetivo de debater e comparar os resultados de pesquisas desenvolvidas por antropólogos - brasileiros e estrangeiros - nessa complexa área de fronteira, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), o Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da Universidade de São Paulo (NHII/USP) e a Equipe de Recherche en Ethnologie Amérindienne (EREA/CNRS) promovem em Belém (PA), no período de 31 de outubro a 2 de novembro, o colóquio “Guiana Ameríndia: História e Etnologia”.

O evento, que será realizado no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, localizado no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, tem o apoio da Capes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e da Fundação Nacional do Índio (Funai).

O colóquio será composto por 20 apresentações, distribuídas em cinco mesas, que abordarão os seguintes temas: fundamentos da organização social e política; territórios e terras indígenas; etnogêneses e construções identitárias; processos de transformação e objetivação da “cultura”; e cosmologias e comparações regionais.

A idéia é discutir conceitos e ferramentas analíticas que possam ser utilizadas nos estudos sobre as sociedades indígenas nas Guianas, que estão inseridas em um contexto político, social e econômico em rápida evolução. Dessa forma, os trabalhos a serem apresentados, que recortam um período que vai desde o final da época colonial até os dias de hoje, privilegiam o desenho de redes e de relações intercomunitárias e interétnicas.

As inscrições para o colóquio “Guiana Ameríndia: História e Etnologia” podem ser feitas na Secretaria da Coordenação de Ciências Humanas do Museu Goeldi, localizada na Av. Perimetral, bairro da Terra Firme.
Fonte: Ministério de Ciência e Tecnologia.

Memorial dos Povos Indígenas exibe mostra rupestre

27 de outubro - Segue até o dia 23 de novembro no memorial dos Povos Indígenas a exposição “América do Sul Rupestre”, do colombiano Santiago Plata. Descendente de índios, o artista desenvolve a técnica de frottages em seus painéis, que são decalques de desenhos pré-colombianos obtidos por fricção. As pinturas utilizadas na mostra são resultado de um percurso a sítios arqueológicos de diversos países como Peru, Bolívia, Argentina e Brasil.

Além da mostra, o artista também fará uma palestra no próximo dia 08 (quarta-feira), sobre o assunto.

A exposição “América do Sul Rupestre” conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Distrito Federal e da Embaixada da Colômbia.

Jovens Kaingang debatem sobre desafios na comunidade

27 de outubro - Terminou nesta sexta-feira (27/10) a oficina com jovens indígenas Kaingang da aldeia do Ligeiro, no Rio Grande do Sul. Durante quatro dias, os 180 participantes debateram junto com representantes da Funai e professores indígenas da região temas como inclusão social, uso de bebidas alcoólicas, acesso ao mercado de trabalho, entre outros.

Além de apresentarem alternativas aos problemas enfrentados pela comunidade, os jovens apontaram conquistas adquiridas ao longo dos anos como o direito de liberdade de expressão e oportunidade de capacitação educacional.

As oficinas para jovens indígenas faz parte de uma ação da Coordenação Geral de Educação da Funai, que existe desde 2004 e já realizou até abril deste ano cerca de 51 encontros em todo país.

 
 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio (www.funai.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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