SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO PROMOVE CONSULTA PÚBLICA SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA LEI DE FLORESTAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Outubro de 2006

Manaus (26/10/06) - Técnicos do Serviço Florestal Brasileiro realizam em Manaus, no próximo dia 27, às 9 horas, no auditório do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), consulta pública sobre a regulamentação da Lei de Gestão de Florestas Públicas. A Lei foi aprovada em fevereiro deste ano pelo Congresso Nacional, mais ainda não foi regulamentada.

A audiência será aberta ao público, que poderá conhecer melhor o texto da Lei e opinar sobre os pontos que serão objeto de regulamentação. Uma minuta com esses itens foi preparada pela equipe do Serviço Florestal Brasileiro, com ajuda de especialistas, e será distribuída aos presentes. Quem tiver acesso à internet pode baixá-la no seguinte endereço: www.mma.gov.br/sfb

Além de Manaus, outras sete cidades também vão sediar os debates. Todas as Regiões do país serão atendidas, uma vez que a Lei serve para todas as áreas florestais brasileiras pertencentes à União, Estados ou Municípios. Quem quiser, também pode contribuir pela internet. É só baixar a minuta do decreto na página eletrônica do Serviço Florestal. O acesso é público e os comentários podem ser enviados para seguinte endereço eletrônico: sfb@mma.gov.br.

Ao final dos encontros, o Serviço Florestal fará um balanço das contribuições enviadas via internet e colhidas nas audiências públicas. O resultado final será analisado pela Comissão de Gestão de Florestas Públicas (CGFLOP) e pela Comissão Nacional de Florestas (CONAFLOR), que se reunirão conjuntamente, na primeira quinzena de novembro, para discutir o que será incorporado ao decreto.

Os caminhos percorridos - A Lei de Gestão de Florestas Públicas, Nº 11.284, foi aprovada em março deste ano. Ela dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável; institui o Serviço Florestal Brasileiro; e cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF. Desde do início de sua elaboração, foi caracterizada por uma ampla participação dos setores ligados às florestas.

“Trata-se de uma conquista da sociedade brasileira, não só pelo avanço que representa para a área ambiental, mas principalmente pelo seu exemplo de construção participativa de uma base legal”, informou Tasso Azevedo, Diretor do Serviço Florestal Brasileiro.

Sua elaboração foi fruto de um amplo processo de mobilização social que envolveu dezenas de audiências públicas e a participação de mais de 1.200 instituições governamentais e não-governamentais, setor empresarial, movimentos sociais, associações de trabalhadores, universidades, centros de pesquisa e governos estaduais.

Foram cerca de dois anos de trabalho – 14 meses de elaboração da minuta do texto e outros 12 de tramitação no Congresso Nacional. Esse processo, relativamente ágil, só foi possível graças à força da participação democrática, que converge interesses e mobiliza lideranças. Segundo Tasso Azevedo, diretor do Serviço Florestal Brasileiro (SBF) “a sociedade brasileira tomou uma decisão histórica: as florestas públicas deverão continuar públicas e florestas, gerando benefícios sociais, econômicos e ambientais para toda a sociedade”.

Saem os primeiros quatro contratos de transição para nova Lei de Gestão de Florestas Públicas

Brasília (25/10/06) - Os primeiros contratos de execução dos planos de manejo sustentáveis para o período de transição - dentro das novas regras de licitação da Lei de Gestão de Florestas Públicas - foram publicados, ontem (24), no Diário Oficial da União, por iniciativa do Serviço Florestal Brasileiro. São quatro contratos que envolvem planos de manejo florestais sustentáveis em terras públicas, aprovados pelo Ibama antes de 2003, todos localizados no oeste do Pará, em torno do Distrito Florestal Sustentável da BR-163.

A Lei de Gestão de Florestas Públicas prevê, em suas disposições transitórias, a possibilidade desses planos continuarem operando por 24 meses, até que sejam realizadas licitações para exploração de produtos florestais. Para continuar os manejos, as áreas foram vistoriadas tanto pelo Incra quanto pelo Ibama. E um contrato foi assinado com os produtores, incluindo, entre outras obrigações, o pagamento pelo uso dos recursos florestais. Nos próximos dias, a Diretoria de Florestas do Ibama (Diref) enviará a Santarém (PA) uma equipe para providenciar as últimas análises técnicas, antes do início das atividades.

Regulamentação - A Lei de Gestão de Florestas Públicas, aprovada no início do ano, ainda não foi regulamentada. Uma minuta com o texto do decreto está, atualmente, em consulta pública para colher sugestões dos setores envolvidos com a questão florestal. Quem quiser participar pode conhecer a minuta no sítio do Serviço Florestal Brasileiro e enviar seus comentários para o seguinte e-mail: sfb@mma.gov.br.

A expectativa é que até o final do ano seja publicada a portaria com a regulamentação da nova lei, para que as primeiras licitações aconteçam em 2007. “Trata-se da primeira ação efetiva para a transição do velho modelo de exploração para um novo tipo de gestão das florestas, marcado pela sustentabilidade e transparência”, afirma o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo.

A iniciativa do Serviço Florestal acontece num momento importante para a economia da Região. Tradicionalmente baseado no extrativismo florestal, o sudoeste do Pará, teve, nos últimos anos, dezenas de planos de manejo suspensos pelo Ibama, devido ao excesso de irregularidades. Com a iniciativa do Serviço Florestal, os produtores poderão voltar às atividades florestais, dentro de regras mais criteriosas.

O Serviço Florestal Brasileiro é um órgão autônomo do Ministério do Meio Ambiente criado, em março deste ano, com a finalidade de regular a gestão de florestas públicas no Brasil e gerir o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal.
Luiz da Motta
Serviço Florestal Brasileiro
SFB/MMA

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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