MCT PARTICIPA DA CONVENÇÃO SOBRE MUDANÇA DO CLIMA, EM NAIRÓBI

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2006

Aquecimento Global - 07/11/2006 - Começou nesta semana, em Nairóbi (Quênia), a 12ª Conferência das Partes da Convenção Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (COP-12). O evento acontece paralelamente à 2ª Reunião das Partes do Protocolo de Quioto.

A ministra Marina Silva, do Ministério do Meio Ambiente, e o secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luis Fernandes, chefiam a delegação enviada pelo governo brasileiro e apóiam o Ministério das Relações Exteriores nas negociações.

"Nossa expectativa é de que essa conferência se constitua em um importante passo para a implementação das decisões acordadas na COP-11", explica Newton Paciornik, assessor técnico da coordenação geral de mudanças globais de clima do MCT e coordenador do inventário brasileiro de emissões e remoções antrópicas de gases de efeito estufa.

Na COP-11, realizada no ano passado em Montreal (Canadá), foram estabelecidas as bases para o avanço das medidas de combate à mudança global do clima, presentes tanto na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, como no Protocolo de Quioto.

Em relação ao Protocolo de Quioto, Paciornik explica que será dada continuidade à negociação das metas para redução da emissão de gases de efeito estufa dos Países do Anexo I (países desenvolvidos), no segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto, que deve se iniciar após o ano de 2012.

"O Brasil vê com enorme importância o estabelecimento dessas metas, que asseguram a continuidade do Protocolo de Quioto e do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), instrumento que tem se mostrado importante para o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento, ao mesmo tempo que permite que esses países participem do esforço global de mitigação da mudança do clima", diz Paciornik.

Na COP-12 está previsto, ainda, o prosseguimento do diálogo sobre a ação cooperativa de longo termo para implementação da Convenção. Nesse enfoque terá particular importância a discussão de possíveis incentivos para redução das emissões por desmatamento nos países em desenvolvimento. O Brasil apresentou uma proposta concreta sobre essa questão no workshop preparatório Reducing Emissions from Deforestation in Developing Countries, realizado em Roma (Itália) de 30 de agosto a 1º de setembro deste ano, e deve participar ativamente dessa discussão na COP-12

No evento serão discutidos, também, aspectos de vulnerabilidade, capacitação, transferência de tecnologia e a regulamentação dos fundos para programas de adaptação às mudanças climáticas nos países menos desenvolvidos - assuntos importantes, especialmente, para os países da África, continente sede do evento.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

O MDL funciona como um mecanismo de mercado internacional, estabelecido pelo Protocolo de Quioto, cuja mercadoria é constituída pelas reduções certificadas de emissões de gases de efeito estufa e/ou remoções de CO2 (RCEs).

Para países em desenvolvimento, como o Brasil, o MDL é um mercado muito promissor, pois permite que esses países financiem seu desenvolvimento de forma sustentável, oferecendo as RCEs a países desenvolvidos signatários do Protocolo de Quioto. Hoje, o Brasil já é o segundo país com maior número de projetos de MDL.

Já os países desenvolvidos participam da transação como demandantes dessa "moeda", para o cumprimento de suas obrigações de redução de emissões estabelecidas pelo Protocolo de Quioto. Dessa forma, todos os países contribuem para a promoção do equilíbrio do sistema climático mundial.

O MDL surgiu de uma iniciativa brasileira, idealizada por uma equipe de especialistas, da qual participa o oordenador Geral de Mudanças Globais de Clima Ministério da Ciência e Tecnologia, José Domingos Gonzalez Miguez.
Andrea Vilhena - Assessoria de Imprensa do MCT

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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