EMBRAPA: REVITALIZAÇÃO DO SÃO FRANCISCO E MANEJO PESQUEIRO NO PANTANAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2006

Brasil e Bolívia realizam reunião sobre manejo pesqueiro do Pantanal

23/11/2006 - Instituições e profissionais da pesca do Brasil e da Bolívia se reúnem quinta-feira (23 ) para o Seminário sobre Manejo Pesqueiro do Pantanal. O evento acontece das 9h às 12h e das 14h30 às 17h, no auditório da Embrapa Pantanal (Corumbá, MS) - Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A realização da Reunião é uma iniciativa de instituições bolivianas (Conselho Regional de Pesca do Pantanal Boliviano, Cooperativa de Pescadores German Busch, Faunagua e WWF-Bolívia), e de instituições brasileiras (Embrapa Pantanal, Ibama, Federação dos Pescadores de Mato Grosso do Sul, Colônia de Pescadores Z1 de Corumbá, Associação dos Pescadores Profissionais Artesanais de Ladário, Associação dos Moradores do Porto da Manga, WWF-Brasil e Ecoa).

O objetivo é iniciar as conversações para se conhecer os contextos da pesca no Brasil, Bolívia e Paraguai de maneira a planificar uma estratégia de manejo pesqueiro conjunto, e iniciar a preparação de uma reunião trinacional no ano de 2007.

Um dos organizadores do evento, o pesquisador da Embrapa Pantanal Agostinho Catella, informa que essa reunião trinacional, a se realizar em 2007, será uma oportunidade para traçar as diretrizes do manejo pesqueiro conjunto do Pantanal considerando três planos de conversações: entre pescadores e demais usuários dos recursos pesqueiros, entre os técnicos e entre os gestores.
Relações Públicas: Renata Carla M. de Oliveira – CONRERP/7ª 383

Revitalização do rio São Francisco é tema de curso

20/11/2006 - Tecnologias da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) que podem contribuir para a preservação do meio ambiente e aumentar, de forma sustentável, a renda dos produtores que atuam na bacia do rio São Francisco serão apresentadas esta semana pelo pesquisador Thomaz Correa e Castro da Costa.

A palestra “O papel da Embrapa Milho e Sorgo na revitalização do rio São Francisco” será apresentada no Núcleo de Informação para o Agronegócio (Nia) durante um curso para capacitação de técnicos, uma promoção do Ministério do Meio Ambiente (MMA), através da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) e do Programa Nacional de Florestas (PNF).

Elaboração de projetos

Segundo o pesquisador, o objetivo do evento é o treinamento de profissionais para a elaboração de projetos de recuperação da cobertura vegetal arbórea da bacia do rio. “Podemos fornecer subsídios para que a Embrapa seja vista como parceira na elaboração de projetos”, explica. Até quinta-feira, 23, órgãos como Instituto Estadual de Florestas (IEF), Ministério Público, Ibama, Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), associações e ONGs apresentam seus trabalhos em prol do São Francisco.

Uma matriz lógica para a elaboração de projetos também será apresentada com o objetivo de otimizar o processo de captação de recursos para a revitalização da bacia. Da Embrapa Milho e Sorgo, de acordo com Thomaz Correa, sete tecnologias têm potencial para serem utilizadas. Veja abaixo uma breve descrição delas:

Barraginhas

São mini-açudes que têm como objetivo captar as águas das chuvas, evitando o escoamento superficial e amenizando os problemas como erosão do solo, assoreamento e enchentes. Outra vantagem da tecnologia, recomendada especialmente para a recuperação de áreas degradadas, é a elevação do nível de água do lençol freático, tornando mais úmidas regiões de baixada e provocando o enriquecimento de mananciais.

Outro aspecto positivo é ainda a revitalização de córregos e rios e o surgimento de minas e nascentes. A conseqüência é a amenização das estiagens e o favorecimento do plantio de lavouras, hortas e pomares. A técnica é milenar nas regiões desérticas e vem sendo aperfeiçoada pela Embrapa Milho e Sorgo, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Variedades de milho adequadas para as condições da bacia do rio São Francisco – Para a safra 2006/2007, 14 variedades com a tecnologia Embrapa estão disponíveis no mercado, incluindo o BR 106, um dos materiais mais plantados no Brasil. Lançado em 1985, o BR 106 vem sendo geneticamente melhorado a cada ano, através de ciclos de seleção, que proporcionam ganhos principalmente na produtividade de grãos.

Integração lavoura-pecuária – O Programa de Transferência de Tecnologia para Integração Lavoura-Pecuária (Protilp) prevê a redução no processo de abertura de novas áreas para atividades agrícolas, otimizando, de maneira sustentável, a capacidade de áreas improdutivas ou em processo de degradação. O processo também otimiza a qualidade física e biológica do solo, reduz pragas e doenças e oferece aumento de matéria orgânica, contribuindo para o controle da erosão, além de aumentar o rendimento das culturas e das pastagens e baixar os custos de produção.

Manejo sustentável de dejetos – Maior produção e melhor produtividade das culturas, solos mais férteis e respeito ao meio ambiente. Estas são as principais vantagens do manejo sustentável dos dejetos de aves e animais. A Embrapa Milho e Sorgo vem realizando há cinco anos estudos do perfil do solo onde se utilizam dejetos de suínos como fertilizante e os resultados são bastante promissores.

Agricultura de precisão – “Ferramentas para otimizar o gerenciamento da propriedade têm aplicabilidade nas propriedades da bacia”, afirma o pesquisador. Thomaz Correa Como exemplo, o software Irriga Fácil, capaz de estimar o momento exato das irrigações, assim como a quantidade de água a ser fornecida, desde a época do plantio até a fase de colheita.

Zoneamento de risco climático – Informações indispensáveis para o plantio, como época ideal e condições climáticas, poderão ser fornecidas pela Embrapa Milho e Sorgo.

Agricultura orgânica – A utilização de metodologias participativas, com a troca de experiências entre pesquisadores, extensionistas e produtores rurais, deve se tornar uma alternativa eficaz para a evolução da agricultura orgânica. Na cultura do milho, por exemplo, a Embrapa Milho e Sorgo possui tecnologia sobre a multiplicação e o uso de 17 espécies que controlam diferentes pragas na cultura, sobretudo a lagarta-do-cartucho, a que mais traz prejuízos ao produtor rural brasileiro.
Guilherme Ferreira Viana

 
 

Fonte: Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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