QUESTÃO INDÍGENA: MORADIA E EDUCAÇÃO

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2006

Meta do MEC é formar 4 mil professores indígenas até 2010 - 11h07

30 de novembro - Fonte: MEC - O Brasil tem hoje 200 professores indígenas graduados em cursos de licenciatura intercultural e 870, de 49 povos, fazendo formação em universidades públicas federais e estaduais de oito estados do Norte, Centro-Oeste e Sudeste. O Ministério da Educação quer formar mais quatro mil professores, entre 2007 e 2010.

Esses dados, e o desafio de ampliar a oferta de licenciaturas para professores indígenas, estarão em debate no seminário nacional de avaliação do Programa de Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (Prolind). O evento começa nesta quinta-feira, 30, e vai até sábado, 2, no auditório da reitoria da Universidade de Brasília (UnB), em Brasília.

Nos três dias de trabalho, o Ministério da Educação e seus parceiros vão avaliar o Prolind. O programa criado em 2005 distribui recursos para diagnóstico pelas universidades, criação de cursos e permanência de alunos indígenas na faculdade. No ano passado, o programa apoiou 12 instituições.

O seminário de avaliação, explica o coordenador de educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Kleber Gesteira, servirá também para oferecer informações ao próximo edital do Prolind, subsidiar o Conselho Nacional de Educação na elaboração das Diretrizes Curriculares das Licenciaturas Interculturais, construir indicadores de avaliação dos cursos e medir o alcance das bolsas de estudos para permanência de alunos indígenas na graduação. O objetivo, diz Gesteira, é consolidar as iniciativas de formação de professores indígenas em políticas públicas do ministério e ampliar a oferta nos próximos quatro anos para atingir a meta de formar quatro mil novos professores. O reflexo dessa formação, explica, será na qualidade da educação básica oferecida nas escolas das aldeias.

O evento, promovido pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e Secad, vai reunir representantes de 20 universidades públicas federais e estaduais, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Projeto Trilhas do Conhecimento do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fundação Nacional do Índio (Funai) e as associações brasileiras de Antropologia (ABA) e Lingüística (Abralin).

Panorama - Mato Grosso, que é pioneiro na oferta de licenciatura intercultural, tem 200 professores formados pela Universidade Estadual (Unemat). Hoje, incluindo a Unemat, são oito universidades públicas com cursos interculturais, onde estudam 870 professores: a Universidade Federal de Minas Gerais (Ufmg), tem 140 professores indígenas; Universidade Federal de Roraima (UFRR), 180; Universidade Estadual do Amazonas (Ueam), 250; Unemat, 100; Universidade de São Paulo (USP), 80; Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), 60; e as universidades federais de Goiás (Ufgo) e de Tocantins (Ufto) têm uma turma de 60.

Kleber Gesteira informa que outras quatro instituições públicas estão construindo cursos com apoio do Prolind: as federais do Amazonas (Ufam) e de Campina Grande (UFCG) e as estaduais da Bahia (Uneb) e de Londrina (UEL).

Mas o interesse pela educação superior indígena não pára aqui. Mais quatro universidades federais do Norte e Nordeste, com a assessoria do MEC, também trabalham a constituição de cursos: no Acre (Ufac), Amapá (Ufap), Ceará (Ufce) e em Pernambuco (Ufpe). Ainda embrionária, explica Gesteira, existe discussão de cursos nas federais do Pará (Ufpa) e de Rondônia (Ufro), além da Ufam, que quer abrir duas licenciaturas. Uma para o povo Mura, que fica próximo de Manaus, e outra para os povos indígenas do Alto Rio Negro.

Funai e prefeitos discutem verbas para construção de moradias

27 de novembro - O indigenista da Diretoria de Assistência da Funai, João Gilberto da Silva Nogueira, se reuniu na última quinta-feira (23/11), na Câmara Federal, em Brasília, com prefeitos de três municípios de Tocantins (Santa Fé do Araguaia, Tocantínia, e Tacajá). O objetivo era acertar os últimos detalhes das parcerias para a ação Construção de Moradia para a Comunidade Indígena.

As parcerias envolvem a construção de cerca de 170 casas, de aproximadamente 52 m2, em sete aldeias das etnias Xerente, Krahô e Karajá, de Xambioá. A verba destinada é de cerca de R$ 9 mil para cada unidade, sendo R$ 6 mil vindos do Ministério das Cidades, por intermédio da Caixa Econômica Federal, R$ 1,5 mil da Funai e R$ 1,5 mil das prefeituras locais.

Segundo João Gilberto, o interesse pelas parcerias no Tocantins se deve ao fato do Estado possuir um grande número de comunidades indígenas. “Com essa reunião queremos avançar mais, fazer algo mais efetivo para as demandas das famílias”, explica.

A ação Construção de Moradia para a Comunidade Indígena teve início em 2004, com o intuito de melhorar a qualidade de vida das comunidades e reduzir os índices de insalubridade e o agravamento de doenças entre os povos que vivem em áreas ambientalmente degradadas.

 
 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio (www.funai.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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