VISTORIA DE MADEIREIRAS NO PARÁ E TREINAMENTO SOBRE DOF

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2006

Treinamento sobre Documento de Origem Florestal começa

Porto Alegre (30/11/06) - Começou ontem (29) em Porto Alegre, a segunda etapa de treinamento sobre o Documento de Origem Florestal - DOF. O treinamento terá duração de três dias, sendo que o último dia, sexta-feira, será dedicado aos representantes do setor madeireiro do estado. Em vigor desde o dia 1º de setembro, o DOF substitui a Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPFs), no controle do transporte e do armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa.

Segundo o coordenador geral de Gestão de Recursos Florestais do Ibama/sede, José Humberto Chaves, que veio participar da abertura do encontro, o objetivo “é nivelar ao máximo os servidores, tanto da fiscalização como da área técnica, com relação aos procedimentos e formas de fiscalização da madeira com procedência de outros estados e, principalmente da Amazônia”.

Embora reconheça que “por ser um sistema novo, tanto os servidores do Ibama como o próprio setor madeireiro têm dúvidas de acesso e procedimentos em relação ao DOF”, no Rio Grande do Sul, em pouco mais de dois meses de utilização do sistema, foi possível verificar que muitas empresas que não tinham cadastro junto ao órgão ambiental estão buscando sua regularização. “O que já representa um grande avanço, além de viabilizar a apreensão de produtos como castanheira (espécie ameaçada de extinção), cuja comercialização no estado era praticamente desconhecida, assim como a do mogno e do carvão importado “, enfatiza José Humberto.

Ele ressalta que o sistema (DOF) veio dar transparência sobre a comercialização da madeira nativa do país, levando-se em conta que o estado é um grande consumidor de madeira tropical, já que possui grandes exportadores e um setor moveleiro bastante representativo.

Com a reabertura temporária do cadastramento, ocorrida na última sexta feira, (24/11), José Humberto acredita que, no máximo em seis meses, todas as empresas “em nível nacional” estarão cadastradas no sistema. E em dois meses, o Rio Grande do Sul terá as empresas operando o sistema DOF de forma regular para a compra de madeira de outros estados.
Maria Helena Firmbach Annes

Ibama vistoria empresas madeireiras em Prainha, Oeste do Pará

Santarém/PA (30/11/06) - A equipe da fiscalização que, desde o mês passado está conduzindo os trabalhos de vistoria de empresas madeireiras que atuam na região de Prainha, no oeste do Pará, foi reforçada no último sábado, 25, com a chegada na região de 15 servidores do Ibama e Polícia Militar Ambiental. Amanhã se juntarão ao efetivo mais quatro fiscais e um engenheiro florestal, deslocados da Base Operativa de Novo Progresso.

Os fiscais efetuam vistorias nos pátios das empresas madeireiras e nos PMFS, a fim de verificar a origem da matéria-prima florestal e também notificar os empresários a apresentarem os documentos necessários para o funcionamento das empresas. Desde o dia 28, o Ibama bloqueou o acesso ao sistema DOF de três empresas onde foram encontradas irregularidades, impedindo-as de emitir o documento necessário para o transporte de madeiras. Além disso, até que sejam efetuados todos os levantamentos, a equipe da fiscalização está orientada a não permitir a saída de novos carregamentos de madeira da região.

Contudo, a atuação do Ibama deve ser supletiva, pois a área é do estado e o licenciamento, autorização, controle e fiscalização das atividades das empresas madeireiras são responsabilidades da Secretaria Estadual de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam), conforme o Acordo de Cooperação Técnica para Gestão Florestal Compartilhada, firmado entre a Sectam e o Ibama, desde o dia quatro de agosto deste ano.

Segundo o gerente executivo do Ibama em Santarém, Nilson Vieira, “há apenas um PMFS aprovado pelo Ibama na região de Santa Maria do Uruará”. Há informações de que outros PMFS na área teriam sido aprovados pelo Governo do Estado. “A Sectam deve informar ao Ibama sobre o andamento dos processos de aprovação de Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), conforme previsto no Acordo de Cooperação Técnica”, informa Vieira. Entre esses estaria um PMFS que estava suspenso pelo Ibama devido a questões fundiárias, o da empresa Acaime Transuruará Ltda. Outro problema é o rastreamento das árvores que servem de matéria-prima, previsto em instruções normativas, mas não efetivado pela Sectam.

Supes do Amazonas capacitou mais de mil Agentes Ambientais Voluntários
Brasília (29/11/06) - Atualmente, são 1.269 Agentes Ambientais Voluntários que colaboram com o Ibama em atividades de proteção e conservação ambiental no Amazonas. A coordenadora estadual do Programa, Anete Amâncio, informou que no período de 2003 a 2006 foram realizados 35 Cursos para formação de novos Agentes Voluntários e aperfeiçoamento dos já existentes.

Durante o curso, que dura em média 45 horas, populações tradicionais discutem seus direitos e deveres e a importância de consolidar uma cultura de participação e organização social que as impulsione para o desenvolvimento de projetos de melhoria da qualidade de vida, associada à conservação ambiental.

Ao final, todos os alunos recebem o certificado de participação, mas o credenciamento como Agente Ambiental Voluntário só é feito para aqueles que vão atuar diretamente com os problemas ambientais de sua região. Para Amâncio, “o programa no Amazonas tem proporcionado a discussão sobre a inclusão social através do desenvolvimento sustentável.”

Só em 2006, a Superintendência do Ibama, no Amazonas, capacitou 453 Agentes Ambientais Voluntários em Unidades de Conservação de uso sustentável.
A coordenadora esclarece que este resultado só foi possível graças ao apoio do Superintendente do Ibama no Amazonas, professor Henrique Pereira, que acreditou nos Agentes Ambientais Voluntários e elegeu o programa como uma das prioridades de sua gestão. Outro fator de grande importância foi a parceria com o Ministério Público que, além de doar um data show para o projeto, viabilizou a capacitação de novos AAV’s.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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