MARINA SILVA: PARCERIA COM MEC, PRÊMIO ANA E AVANÇOS
NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM SP

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2006

Marina fala a empresários em SP sobre avanços no licenciamento

08/12/2006 - Airton De Grande, Ibama SP - A ministra Marina Silva se reuniu hoje (08/12) com cerca de 50 empresários na sede da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (ABDIB), em São Paulo. No encontro, a ministra apresentou os avanços obtidos na agenda que o ministério estabeleceu com a ABDIB, em abril de 2004. A evento tinha por objetivo analisar e estabelecer aperfeiçoamentos para o licenciamento ambiental, tendo como norte a integração da política ambiental brasileira e as diretrizes dos principais setores de infra-estrutura.

Entre os principais avanços citados estão o aumento dos licenciamentos federais, que saltaram de 145 (2003) para 237 (2005), a ampliação do quadro de servidores do Ibama em 30%, além do estabelecimento de marcos regulatórios e de procedimentos claros e ágeis para os setores de Energia Elétrica, Petróleo e Gás, Transportes, Saneamento e Mineração. "Atingimos um patamar que tem de ser preservado", afirmou Marina Silva, lembrando que, desde 2003, seu Ministério busca esclarecer a sociedade "não apenas sobre o que não pode, mas o como pode". O resultado mais notável, segundo ela, foi o aumento do número de licenças e a diminuição da judicialização, ou seja, da interrupção dos licenciamentos pelas diversas instâncias judiciais.

O presidente da ABDIB, Paulo Godoy, elogiou as explanações da ministra e reconheceu como fundamental o respeito às questões ambientais. "Não podemos continuar cometendo os mesmos erros de outras gerações", afirmou Godoy, numa referência irônica aos constantes transtornos causados pelas enchentes em São Paulo no período das chuvas. Godoy criticou também o "debate fácil" de alguns setores quando se referem à relação entre meio ambiente e desenvolvimento, assunto que, segundo ele "provoca muitas emoções". "A ministra não é contra o desenvolvimento e a ABDIB tem todo o respeito pelas suas colocações".

Marina Silva diz que Prêmio ANA incentiva parceria com a sociedade

07/12/2006 - Aida Feitosa - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse ontem que a participação da sociedade na gestão compartilhada com o poder público é fundamental para o bom andamento das políticas públicas. Marina fez a afirmação em discurso na entrega do I Prêmio ANA, na noite de ontem (6), no auditório do Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília. Promovido pela Agência Nacional de Águas, o prêmio busca incentivar boas práticas nos múltiplos usos dos recursos hídricos. "Nos últimos três anos e onze meses temos transformado boas idéias em políticas públicas. O diálogo com os diferentes setores da sociedade, como empresários, academia e sociedade civil organizada é determinante para o efetivo cuidado com o potencial hídrico brasileiro, que representa 12%dos recursos mundiais", afirmou Marina, ao lado dos ministros da Previdência Nelson Machado; da Agricultura, Luis Carlos Guedes; e da Aqüicultura e Pesca, Altamiro Gregolim.

Marina destacou ainda que é fundamental que o País se desenvolva para gerar renda e emprego, considerando sempre a capacidade de suporte dos recursos naturais. "Só existe desenvolvimento se é capaz de incorporar critérios de sustentabilidade. Meio Ambiente não é camada de dificuldade é a única forma de fazer desenvolvimento" , enfatizou.

Os premiados Os vencedores do prêmio foram escolhidos entre 284 projetos inscritos. Eles passaram por uma seleção inicial que reuniu 15 finalistas cinco em cada uma das seguintes categorias: Gestão de Recursos Hídricos, Uso Racional da Água e Água para a Vida. Ao final, três trabalhos foram premiados.

Na categoria Gestão de Recursos Hídricos, o vencedor foi o projeto de assessoria técnica e científica ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão do Norte - extensão universitária voltada ao meio ambiente e aos recursos hídricos da Universidade de Joinville (Univille- SC). "A iniciativa deu tão certo que o comitê foi escolhido como piloto para concessão da primeira outorga do uso de recursos hídricos do estado. A lei já previa isso desde 1994, mas só agora foi possível", disse a coordenadora do projeto e do comitê, Mônica Gonçalves.

Na categoria Uso Racional da Água, o vencedor foi o Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semi-Árido: um milhão de cisternas. Sediado em Recife (PE), o projeto é desenvolvido em nove estados do Nordeste e em pontos de Minas Gerais e do Espírito Santo. "Já temos 127 mil cisternas, e a previsão é de alcançarmos um milhão delas nos próximos sete anos. O custo é da obra é baixo e as cisternas são totalmente manejadas pela comunidade, que constroem, limpam e conservam-nas", explicou o coordenador da articulação do semi-árido (ASA), Nadison Batista.

Na categoria Água para a Vida, o vitorioso foi o programa Convivência com a realidade semi-árida Construção de Cisternas para Capacitação e Armazenamento de água da Chuva. O projeto, desenvolvido pelo Centro de Educação Popular e Formação Sindical, construiu mais de 870 cisternas na cidade paraibana de Teixeira. "O prêmio é importante para estimular a participação da comunidade e também por divulgar as ações que vêm sendo feitas e que podem ser reproduzidos para outros lugares", informou o diretor do Centro de Educação Popular, José Rômulo Batista Xavier.

Segundo o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, José Machado, o Prêmio ANA serve como ferramenta para disseminar, em na sociedade brasileira, conceitos e atitudes que colaborem para o reconhecimento do valor da água e da necessidade do cuidado do seu uso e conservação.

Os quinze finalistas receberam quadros do artista Otoniel Fernandes, entregues pelos ministros. As telas foram inspiradas nas bacias dos rios Paraíba do Sul, do São Francisco e do Piracicaba.

Comissão julgadora A comissão julgadora foi formada por cinco profissionais de notório saber e reconhecida competência não vinculados à Agência. Os critérios de avaliação dos projetos foram: efetividade, impacto social, cultural e ambiental; adesão e participação social; potencial de difusão e originalidade. Participaram da comissão a a jornalista Paula Saldanha, que há doze anos preside a ONG Instituto Cultural Ecológico TERRA AZUL; os doutores em Engenharia Civil José Almir Cirilo, pela UFRJ, e Ivanildo Hespanhol, pela University of Califórnia; Luiz Firmino Martins Pereira, mestre em Ciência Ambiental pela Universidade Federal Fluminense, e Beatriz de Bulhões, mestre em Ecologia pela Universidade de Brasília.

Marina Silva ressalta parceria com Ministério da Educação

05/12/2006 - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou, nesta terça -feira (05), do Seminário "Diferentes Diferenças: Caminhos de uma Educação de Qualidade para Todos". O encontro é promovido pela Secretaria de Educação continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação. O objetivo do evento, que termina nesta sexta-feira (08), é disseminar uma agenda de políticas educacionais inclusivas desenvolvidas por meio do diálogo e da troca de experiências entre instituições governamentais e não-governamentais.

As atividades programadas contribuem para a difusão de políticas públicas e a apresentação de agendas nas áreas de educação ambiental; de jovens e adultos; de povos indígenas e afrodescendentes; de populações do campo; e nas área de direitos humanos; de identidade de gênero e orientação sexual; de crianças e adolescentes em situação de risco e de população privada de liberdade.

A ministra lembrou a parceria mantida entre os ministérios do Meio Ambiente e da Educação nos quase quatro anos de governo do presidente Lula. "Sem a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, do MEC, não teríamos realizado as duas Conferências Infanto-Juvenis Nacionais de Meio Ambiente, que reuniram mais de oito milhões de participantes para discutir educação ambiental no Brasil" afirmou.

De acordo com Marina Silva, todo o trabalho do MMA tem como base as diretrizes de controle e participação social, desenvolvimento sustentável, fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente e a política ambiental integrada ou transversal. A miinistra citou também o trabalho conjunto com as secretarias da Mulher e da Desigualdade Social.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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