PROJETO BUSCA OPÇÕES PARA O FUTURO DA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS MUNICIPAIS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Dezembro de 2006

14/12/2006 - Identificar possíveis mudanças na política de resíduos sólidos em quatro municípios da Região Metropolitana de São Paulo e Baixada Santista, a serem executadas nos próximos cinco anos, é uma das propostas do “Termo Aditivo” ao projeto “Gerenciamento de Resíduos Sólidos – Uma Visão de Futuro”, assinado nesta quarta-feira (13/12), na sede da Secretaria do Meio Ambiente - SMA, entre os governos do Estado de São Paulo e da Baviera.

A nova etapa do projeto tem a finalidade de investigar a exeqüibilidade para implementação de Usinas de Recuperação de Energia – UREs nos municípios de São Paulo, São Bernardo do Campo, Embu, Barueri e Santos.

O projeto inicial, realizado entre dezembro de 2004 e 2006, enfocava a transferência de conhecimentos do Estado da Baviera, relacionados ao sistema de gerenciamento de resíduos, como as usinas de tratamento térmico de resíduos com recuperação de energia.

”A partir dos anos 90, a Baviera converteu o seu sistema de aterros sanitários para o sistema de usinas de energia com baixas emissões e geração de energia, nós temos experiência e podemos ajudar” afirmou Ludwig Kohler, representante do secretário do Meio Ambiente, Saúde Pública e Proteção ao Consumidor do Estado da Baviera, Werner Schnappauf.

A secretária-adjunta do Meio Ambiente de São Paulo, Suani Teixeira Coelho, lembrou que neste ano os dois Estados completam dez anos de cooperação conjunta e, neste período, ocorreram treze missões da Baviera ao Brasil, sete do Brasil para Baviera e cinco seminários e “workshops”.

O Termo Aditivo tem duração de doze meses e prevê três visitas, com grupos de dez técnicos brasileiros à Baviera e seis visitas, de dois ou três especialistas da Baviera, para reuniões de planejamento em São Paulo.

Esta fase do projeto prevê: desenvolver concepções de projetos para UREs; examinar possibilidades técnico-econômicas de implementação; selecionar possíveis locais para implantação; preparar plano preliminar para minimização dos resíduos sólidos municipais; e preparar lista preliminar de atividades para o processo de licenciamento em cada um dos municípios selecionados.

Um tópico adicional foi enfocado no documento e refere-se ao desenvolvimento de uma metodologia de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – MDL, a partir dos aterros sanitários, incluindo suas emissões, num cenário em que 100% do tratamento de resíduos ocorra em UREs.

Para alcançar esses objetivos, os técnicos deverão coletar dados atuais sobre resíduos sólidos dos municípios contemplados; analisar os atuais sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos; desenvolver critérios para avaliar a qualidade dos locais apropriados para UREs e classificá-los num “ranking”; desenvolver possíveis concepções adequadas às UREs; e elaborar recomendações para soluções de sistemas integrados de gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo UREs.

O secretário do Meio Ambiente, José Goldemberg, salientou que o problema de disposição de resíduos sólidos no Estado de São Paulo era seriíssimo há cinco anos, mas grandes avanços foram feitos e hoje, dos 645 municípios, mais de 500 tiveram seus aterros regularizados com o apoio da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).

“No entanto, o Estado gera 40 mil toneladas por dia, de resíduos urbanos, e o futuro do lixo preocupa a todos em São Paulo. O futuro, acredito, é a compactação, reutilização e incineração que gera energia. Atualmente, 20% do meu tempo uso para tentar resolver problemas insolúveis sobre disposição de resíduos”, comentou Goldemberg.

Além de representantes das prefeituras dos municípios envolvidos, técnicos da CETESB, SMA e Baviera, participaram também da preparação da proposta de trabalho membros da ABES/SP – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, ISA – Instituto Sócio Ambiental, CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. A estimativa de custos do projeto de cooperação é de 166 mil EUROS.

Texto: Cristina Olivette
Foto: Pedro Calado

     

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo (www.ambiente.sp.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 
 
 

 

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