IBAMA REALIZA APREENSÕES DE MADEIRA E ANIMAIS SILVESTRES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2006

Operação Desmonte apreende 12 mil metros cúbicos de madeira na divisa de Rondônia, Acre e Amazonas

Rio Branco/AC (22/12/06) - A Operação Desmonte do Ibama, iniciada no dia 12 deste mês, no distrito de Vista Alegre do Abunã, divisa de Rondônia com os estados de Acre e Amazonas, chega a seu término com um total de 12 mil metros cúbicos de madeira irregular apreendida.

Foram fiscalizadas 35 serrarias e madeireiras da região e as que não apresentaram documentação da madeira estocada nos pátios, perderam todo o produto: 12 mil metros cúbicos de madeira em tora e serrada. Duas serrarias foram completamente desmontadas, uma em Vista Alegre de Abunã e outra em Vila Extrema. As máquinas foram levadas para o pátio do 5º BIS, e outras duas foram lacradas.

Para Rio Branco foram encaminhados cinco mil metros cúbicos e entregues na serraria da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac). A madeira será doada ao Governo do Estado para construção de casas populares, e o restante para o Exército e o governo de Rondônia.

O valor das multas aplicadas nessa primeira etapa chega a 12 milhões de reais, mas deve aumentar com a análise dos documentos, que será feita por uma equipe mista de fiscais do Acre e Rondônia. A maioria das serrarias funciona com uma licença fornecida pela Prefeitura de Porto Velho sendo que esse tipo de documento só pode ser fornecido pelo órgão ambiental do Estado.

Participaram da megaoperação 180 homens e mulheres do Ibama dos estados do Acre e Rondônia, Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar, Exército (17º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) e 4º Batalhão de Engenharia de Construção), Pelotão Ambiental, Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar do Acre (COE) e Sivam/Sipam. A operação foi coordenada pelo Superintendente do Acre, Anselmo Forneck.
Jane Vasconcelos

Operação Fogo Cerrado combate crimes ambientais no oeste baiano

Salvador (22/12/06) - Durante 15 dias uma equipe do Ibama formada por agentes dos Estados da Bahia, Goiás e Minas Gerais percorreu em média 16 000 km e voou mais de 60 horas na maior operação de fiscalização ambiental já realizada no extremo oeste da Bahia. A operação batizada de “Fogo Cerrado” foi coordenada pela Sub-divisão de fiscalização da Superintendência Estadual da Bahia e envolveu 24 agentes de fiscalização, oito veículos, um caminhão e um helicóptero.

A operação contabilizou 68 notificações, 39 autos de infração, apreensão de quatro caminhões e seis motosserras, embargo de mais de 6 mil ha de cerrado em vias de desmatamento e aplicação de mais de 40 milhões de reais em multas. Os resultados foram apresentados num encontro realizado no auditório do CEAMA (Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Meio Ambiente) do Ministério Público da Bahia no dia 19 de dezembro, que envolveu entre outros os Ministérios Públicos Federal, Estadual e do Trabalho além de outras instituições voltadas para a defesa do meio ambiente. Na ocasião alem da apresentação destes resultados foi exibido filme feito durante a operação seguido de um debate sobre as alternativas de proteção para o cerrado baiano.

A partir de uma base operacional montada na cidade de Posse em Goiás foram fiscalizadas 78 grandes propriedades localizadas nos entornos do Refúgio da Vida Silvestre Veredas do Oeste e Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Essas unidades de conservação são as únicas a proteger o bioma cerrado no Estado da Bahia e estão fortemente pressionadas pelo avanço do agronegócio, representado principalmente pela soja, algodão e milho. A região, caracterizada por um vazio demográfico e grandes latifúndios abriga importantes nascentes de grandes tributários do Rio São Francisco.

Entrecortado por veredas extensas o cerrado é a vegetação característica da região que passou a ser ocupada pelo agronegócio a partir de meados da década de 80. A Operação “Fogo Cerrado” utilizou uma metodologia nova na fiscalização do Estado da Bahia ao empregar imagens de satélites nas quais as áreas desmatadas recentemente são identificadas e georeferenciadas, permitindo sua localização por terra a partir da navegação por instrumentos de GPS e mapas. Para áreas muito distantes e de difícil acesso as equipes utilizaram um helicóptero com capacidade para seis pessoas que durante os 15 dias realizou dois vôos diários de reconhecimento e assalto.

Cativeiro de aves tinha de araras-azuis a bem-te-vis

São Paulo (19/12/06) - Um cativeiro ilegal de animais silvestres foi fechado pelo Ibama na semana passada em São Bernardo do Campo, na grande SP. O cativeiro pertencia ao militar aposentado da Aeronáutica Alcides Vertematti, que foi autuado em R$ 237 mil e deverá responder a processo por crime ambiental. Entre as aves encontradas várias estão ameaçadas de extinção, como araras-azuis, papagaios-do-peito-roxo e da cara-roxa, papagaios-charão e uma jacutinga. O infrator mantinha presos também um casal de arapongas, azulões, papagaios-moleiros e papagaios-galegos, todos na lista de animais ameaçados no estado de São Paulo.

Vertematti vinha há tempos tentando "legalizar" os animais sob sua posse. Ele pleiteava o registro de criador conservacionista, porém nunca chegou a apresentar documentos que comprovassem a origem legal das aves ou sequer projetos técnicos adequados para os viveiros ou recintos. Outro ponto crítico observado pelos analistas ambientais é que em seu plantel, de 1976 a 1998, quase 170 aves "desapareceram", isto é, tiveram uma movimentação desconhecida e injustificada. Todos esses fatores levaram o Ibama SP a negar o registro de criador e a retirar todos os animais sob posse de Vertematti.

Embora a maior parte dos animais encontrados no cativeiro fosse de aves com valor comercial, dois bem-te-vis também eram mantidos presos na propriedade. No total, 81 aves foram retiradas e encaminhadas para zoológicos e criadouros regularizados no estado. Apenas 11 permaneceram no local, pois estão chocando ovos. Assim que os filhotes nascerem, Vertematti deverá comunicar o Ibama para que também sejam retirados.
Airton De Grande

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 
 
 

 

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