MCT: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E BIOTECNOLOGIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Janeiro de 2007

Pesquisadores desenvolvem caprinos transgênicos para produção de biofármacos

Biotecnologia - 09/01/2007 - Pesquisadores das universidades Estadual do Ceará (Uece) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão desenvolvendo, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), projeto para utilizar a cabra como biorreator na produção de proteínas da glândula mamária para uso em saúde humana, desde 1999. Como resultado do trabalho, em 2006 nasceu “Carlos”, primeiro caprino transgênico obtido na América Latina.

No início das pesquisas, optou-se pela produção de caprinos transgênicos portadores do gene humano para o Fator Estimulante de Colônia de Granulócitos humano (hG-CSF). Essa proteína foi escolhida por sua importância no tratamento de imunodeficiências em humanos, além de usos em casos de infarto do miocárdio e isquemia cerebral.

Em 2006 foi realizado um grande experimento de campo utilizando-se 23 cabras da raça Saanen como doadoras de embriões e 48 cabras mestiças como receptoras ou “barrigas de aluguel”. As doadoras foram superovuladas hormonalmente e cobertas por machos da raça Saanen. Os embriões foram colhidos por cirurgia algumas horas após a fecundação e aqueles no estágio pró-nuclear foram microinjetados com a construção do hG-CSF.

Após a microinjeção, os embriões foram transferidos para 27 receptoras que estavam aptas, sendo que dez ficaram prenhes. O resultado mostra uma taxa de fertilidade igual ou superior aos dados internacionais obtidos por equipes nos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá. As dez receptoras produziram 14 cabritos, sendo que um macho, Carlos, apresentou o transgene.

Carlos morreu com 17 dias de vida devido a uma nefrite, infecção contraída durante o parto e que não está ligada ao processo de transgênese. “Estão previstos novos experimentos para 2007 para a obtenção de outros caprinos transgênicos, pois a equipe já demonstrou competência na área e domínio das diversas etapas envolvidas no processo”, afirmou Vicente Freitas, pesquisador PQ do CNPq e coordenador do projeto.

Os experimentos têm sido realizados no Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução da Uece, localizado em Fortaleza (CE), e foram financiados, além do CNPq, pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), Funcap e Faperj. Além do professor Vicente Freitas, da Uece, os trabalhos contam com a participação de Antonio Carlos de Carvalho, da UFRJ-IBCCF (também bolsista PQ do CNPq), e dos pesquisadores russos Oleg Serov, Irina Serova e Liudmila Andreeva.
Assessoria de Comunicação do CNPq

Parque Gunma, no Pará, inaugura exposição educativa sobre a natureza

Educação Ambiental - 11/01/2007 - A relação do homem com a natureza é o foco central da exposição “Tudo começou por uma floresta”, que será inaugurada hoje (11), às 17h, no Museu do Parque Ecológico de Gunma, localizado no município de Santa Bárbara do Pará, na região metropolitana de Belém (PA). Voltada para o público infantil, a mostra resgata ainda a história do município e da imigração japonesa na região Norte do País.

Organizada em três módulos, a exposição é mais uma ação educativa promovida pelo projeto "Conservação Florestal e Educação Ambiental na Amazônia Oriental", realizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (Mpeg/MCT) em parceria com a Embrapa Amazônia Oriental e a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam), sob os auspícios da Associação Gunma Kenjin-kai do Norte do Brasil e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).

No primeiro módulo é apresentada a floresta e sua relação com as populações humanas através dos tempos. Em seguida, um panorama do município de Santa Bárbara fala de suas comunidades e sua gente. No módulo final, jogos interativos explicam aos visitantes a história da imigração japonesa na região Norte. “Esperamos que a exposição sirva como mais um espaço educativo e de lazer para os professores e alunos de Santa Bárbara”, afirma o coordenador de Museologia do Museu Goeldi, Horácio Higuchi.

Os temas abordados na exposição foram definidos a partir de oficinas museológicas realizadas ano passado pela equipe do projeto de educação ambiental do Parque Gunma. Além de capacitar professores, alunos e artesãos, as oficinas abordaram a concepção de parque, como um acervo vivo da biodiversidade e da cultura local. “As oficinas tiveram um saldo positivo, pois a comunidade passou a ver o parque como um espaço a ser utilizado por ela no que se refere à educação e ao lazer” afirma Lúcia Santana, vice-coordenadora do projeto de educação ambiental do Parque Gunma/MPEG.

Projeto

Financiado pela Jica, o Projeto "Conservação Florestal e Educação Ambiental na Amazônia Oriental" realiza, desde 2004, pesquisas agro-florestais e de reflorestamento, além de ações de educação ambiental no Parque Ecológico de Gunma, área de preservação ambiental, com 400 hectares de floresta nativa. O Parque é administrado pela Associação Gunma Kenjin-kai, ligada à província japonesa de Gunma, que adquiriu a área na década de 11000, visando sua conservação.

Por meio do projeto foi realizado um levantamento socioeconômico e ambiental das 19 comunidades que integram o município de Santa Bárbara. O estudo revelou que, além de desenvolverem atividades econômicas baseadas na pesca e na agricultura de subsistência, as comunidades apresentam uma diversificada produção artesanal, representada pela manufatura de implementos pesqueiros e peças de cerâmica. Outra característica marcante do município é a realização de vários festivais culturais e religiosos ao longo do ano.
Assessoria de Comunicação Social do Museu Goeldi

 
 

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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