BIODIVERSIDADE É CONSIDERADA TRUNFO COMPETITIVO EM POLÍTICA DE BIOTECNOLOGIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2007

08/02/2007 - Rafael Imolene - O governo federal, em uma ação integrada de cinco ministérios, lançou nesta quinta-feira (8), em Brasília, a Política de Desenvolvimento de Biotecnologia (PDB). Durante a cerimônia, no Palácio do Planalto, tanto o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quanto os ministros destacaram a rica biodiversidade brasileira como uma vantagem competitiva em relação aos demais países, citando que o Brasil possui aproximadamente 20% de toda a biodiversidade do planeta. "Em dez anos o Brasil se consolidará como uma grande potência tecnológica e ambiental", afirmou o presidente.

Lula mencionou, ainda, o decreto assinado no dia anterior, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. O decreto foi considerado pelo presidente outro trunfo para o alto desempenho brasileiro no setor biotecnológico na próxima década. O ministro-interino do Meio Ambiente, Claudio Langone, presente à cerimônia, reforçou o discurso presidencial. "Hoje, 70% dos medicamentos são fabricados a partir de plantas. E, desse total, 90% já eram utilizados por povos e comunidades tradicionais", disse.

Langone afirmou ter observado, durante toda a elaboração da PDB, que a dimensão ambiental está inserida de maneira transversal nesta política, no mesmo patamar de relevância do crescimento econômico, da saúde humana, da agricultura e da ciência e tecnologia. Como exemplo, citou a formalização, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da participação de povos e comunidades tradicionais no Fórum de Competitividade em Biotecnologia.

A preservação da biodiversidade nacional possibilitará pesquisas para identificar genes, biomoléculas e extratos - em plantas, animais e organismos - utilizados em medicamentos e cosméticos, duas das indústrias com maior crescimento global. Além de significar uma revolução no tratamento de doenças, a biotecnologia também possibilitará recuperar áreas contaminadas, como, por exemplo, infiltrações em postos de combustíveis, que contaminam o solo.

PDB - A Política de Desenvolvimento da Biotecnologia é o mais abrangente programa destinado ao setor no país. Tem como propósito institucionalizar ações nas áreas de saúde, agricultura, indústria e meio ambiente. Entre os participantes da elaboração final do programa, estiveram diretamente envolvidos cinco ministérios: Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Meio Ambiente; Ciência e Tecnologia; Agricultura e Saúde.

A biotecnologia é atualmente uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento econômico. Tecnicamente, trata-se de um processo que permite a utilização de plantas e animais para fins industriais, com ênfase na manipulação de células, biomoléculas e genes. Tem sido aplicada na multiplicação e reprodução de espécies vegetais e animais, bem como na melhoria da qualidade de alimentos.

Também possibilita a utilização sustentável da biodiversidade e, ainda, a recuperação e tratamento de resíduos. A distribuição regional diferenciada da biodiversidade brasileira cria oportunidades para um desenvolvimento econômico que valoriza as peculiaridades locais, capaz de estruturar a produção sustentável com agregação de valor aos produtos.

Câmara do Conama aprova parceria social na gestão de UCs

07/02/2007 - A Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e a de Assuntos Jurídicos trabalharam em conjunto, nesta terça-feira, na análise da Resolução 257/99, que dispõe sobre a coleta e a destinação de pilhas e baterias, e decidiram que a resolução deveria voltar para a Câmara de origem para aperfeiçoamento da matéria.

As novas discussões levarão em conta o que estabelece a Lei de Saneamento, aprovada pelo Congresso Nacional no final do ano passado. O texto amplia o número de pilhas e baterias a serem coletadas pelos fabricantes e comerciantes e proíbe a adição de mercúrio e cádmio na fabricação dos produtos com sistema de zinco-manganês e alcalino manganês.

A Resolução que trata da concessão de direito ao poder público, nos três níveis, de formar parcerias com Organizações Sociais e Civis Públicas (Oscips) destinadas a incrementar a gestão de Unidades de Conservação teve seu texto aprovado pela Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos e deve entrar em discussão na plenária marcada para os dias 27 e 28 de março.

A atuação das Oscips está prevista em decreto de 2002, que regulamenta o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc), na Lei 9.790/1999, e no Decreto 3.100/1999, que regulamente as Oscips.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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