MMA PROMOVE CURSOS E OFICINAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2007

Agenda 21 propõe oficina de agroecologia em Minas Gerais

22/02/2007 - Técnicas de agroecologia e de elaboração de projetos para captação de recursos para plantio de produtos orgânicos farão parte do programa de uma oficina que será realizada, até junho, para municípios que aderiram à Agenda 21 local em Minas Gerais. A proposta é resultado I Encontro Mineiro de Agendas 21 Locais, realizado na primeira quinzena de fevereiro, em Virgolândia (MG), que teve por objetivo fortalecer as relações para construção da Agenda 21 estadual e integrá-la com a rede nacional.

A oficina de agroecologia será aberta aos municípios mineiros com vocação agrícola e terá parceria do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Embrapa. Foram apresentadas iniciativas de Betim, Virgolândia, Varginha, Sabará, Contagem, Belo Horizonte, São Roque de Minas e Pirapora.

Durante o encontro em Virgolândia, 300 integrantes da Agenda 21 local participaram de programa de capacitação, envolvendo temas como educação ambiental, bioma cerrado (impactos ambientais, atividades econômicas), saúde e meio ambiente e gestão de recursos naturais. A reunião estadual acontece a cada seis meses. A próxima está prevista para o período de 19 a 22 de setembro, em Varginha.

A Agenda 21 é um dos principais resultados da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92). Assinada por 179 países, constitui um Plano de Ação que visa a construção de sociedades sustentáveis, para ser adotado global, nacional e localmente, na parceria governos- sociedade civil. Os municípios que integram o sistema são incentivados a elaborar o orçamento participativo, lei de diretrizes orçamentárias e planos diretor de bacias hidrográficas, plurianuais para construção de ações e das políticas.

P2R2 realiza curso para atendimento de emergências ambientais

23/02/2007 - A Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente realizará de 10 a 19 de abril, no estado de São Paulo, o primeiro treinamento sobre emergências com produtos químicos perigosos, no âmbito do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2). Trinta e cinco vagas serão oferecidas ao curso, que terá carga horária de 80 horas e propiciará a técnicos do poder público bem atenderem acidentes com cargas tóxicas que resultem em risco ou real prejuízo para o ambiente.

Os alunos serão preparados para atender emergências em rodovias, que registram o maior número de ocorrências de acidentes do gênero, mas também em outras áreas de tráfego, como ferrovias e portos. Com aulas teóricas e práticas, o curso preparará técnicos do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama, da Defesa Civil, do Ministério da Saúde, Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), dentre outros órgãos.

Os técnicos aprenderão a atender emergências com segurança nas ações, a direcionar e confinar produtos vazados, a utilizar recursos e equipamentos de proteção pessoal, a adotar procedimentos básicos de descontaminação, a proteger as espécies de fauna e de flora, dentre outros pontos. "A novidade deste curso é que os conteúdos serão orientados para atender as necessidades específicas de capacitação do P2R2, que prevê, por exemplo, a utilização de mapas de sensibilidades e de risco e o trabalho dos técnicos em áreas contaminadas", diz o assessor do P2R2 na SQA, Robson Calixto. "Existem vários treinamentos do tipo, mas em geral eles se destinam a atendimentos de vazamento de óleo. Não contemplam a multiplicidade de intervenções previstas no P2R2, algo que o curso previsto para março fará", acrescenta.

Segundo Calixto, o curso proporcionará aos técnicos tomar contato com diversos aspectos do dia-a-dia das emergências, bem como com novos conceitos e ferramentas modernas de gestão no setor. "Os resultados servirão para balizar novas ofertas de serviços, no âmbito de planejamento mais amplo de construção de uma capacidade nacional para atendimento às emergências com produtos químicos perigosos", finaliza o assessor.

Curso de Avaliação Ambiental Estratégica inicia nova etapa

21/02/2007 - Gerusa Barbosa - A disciplina Cenários Estratégicos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai será o próximo módulo do curso de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) do Pantanal realizado, em Campo Grande (MS), pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com as universidades estaduais de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. As aulas, que ocorrerão de 27 de fevereiro a 3 de março, dão seqüência à programação curricular do curso, iniciado no ano passado.

A coordenação do curso promoveu, entre os dias 4 e 6 deste mês, viagem técnica pelo Rio Paraguai (de Cáceres até Corumbá), com o objetivo de fazer um diagnóstico da situação da bacia. Além dos 31 técnicos e servidores públicos de cinco ministérios e dos estados pantaneiros, participaram das atividades o coordenador do Programa Pantanal do MMA, Paulo Guilherme Cabral, o secretário de Recursos Hídricos do MMA, João Bosco Senra, membros do governo paraguaio, pesquisadores, professores e autoridades municipais da região. "O grupo vai reunir todos os dados relevantes sobre a região para a produção do documento Avaliação Ambiental Estratégica", informou o coordenador do Programa Pantanal do MMA, Paulo Guilherme. Com base no trabalho, explica, será possível orientar o poder público e a iniciativa privada na tomada de decisões. Segundo ele, está prevista para o mês de março, a realização de consulta pública sobre as atividades de uso sustentável do Pantanal. O trabalho será feito em Cáceres (MT), Campo Grande e Corumbá (MS). As informações vão contribuir para o relatório (Livro Verde) que será elaborado ao final do curso.

O curso Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) - uma nova ferramenta de diagnóstico global que está sendo proposta para a Bacia do Alto Paraguai - tem por objetivo capacitar servidores do governo do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, governo federal do Brasil, Paraguai e Bolívia para avaliar as ações de conservação e uso sustentável da bacia. De acordo com Paulo Guilherme, a AAE é uma ferramenta nova no Brasil que difere do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima).

Reunião define agenda de ações para revitalização do Rio Parnaíba

15/02/2007 - As ações do plano emergencial para a revitalização do Rio Parnaíba serão discutidas no dia 28 em Teresina (PI) por membros dos governos federal e estadual. A primeira reunião preparatória, realizada na última quarta-feira (14), na capital piauiense, definiu a agenda de ações do projeto, que será efetivado em quatro etapas: emergencial, estruturação, elaboração e implantação do Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.

As três primeiras etapas estão previstas para ocorrer nos próximos dois anos e a quarta será implantada num período de 20 anos. A reunião contou com representantes do MMA, do Ibama, da Codevasf e das secretarias estaduais de Meio Ambiente do Maranhão e do Piauí. A primeira etapa, emergencial, contará com R$ 80 milhões de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) previstos para a bacia do Parnaíba, dos quais cerca de 80% serão destinados às obras de infra-estrutura em saneamento básico e 20%, à conservação do solo e monitoramento das águas. Uma comissão provisória será formada para definir os projetos prioritários nos quais serão alocados os recursos. Desses recursos, R$ 16 milhões deverão ir para o estado do Maranhão e R$ 64 milhões para o Piauí. Localizada na região Nordeste, a bacia do Parnaíba abrange os estados do Maranhão, Piauí e Ceará.

A segunda etapa consiste na definição de um Plano Diretor da Bacia Hidrográfica e será concebido em aproximadamente um ano. Após esta etapa será constituído um grupo de trabalho permanente para elaboração da fase de elaboração e implantação das ações prioritárias do rio Parnaíba.

"Para o MMA é importante que o PAC seja utilizado como oportunidade para viabilizar investimentos em ações estruturantes, visando a transversalidade do processo e a sustentabilidade da bacia, incluindo ações de gestão, monitoramento e capacitação com a participação de atores governamentais e sociais", afirmou o coordenador-geral de Bacias Hidrográficas do MMA, Maurício Laxe.

 
 
 
 
 
 

 

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