OPERAÇÃO DE DEFESO APREENDE TONELADAS DE PEIXES

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2007

Operação defeso da piracema apreende quase duas toneladas de peixes no oeste do Pará

Santarém (01/03/07) - A Divisão de Fiscalização e Controle (DICOF) da Gerência Executiva do Ibama em Santarém, no oeste do Pará, desencadeou, na semana de Carnaval, uma operação de fiscalização do período de defeso da piracema, nos municípios de Juruti, Óbidos e Santarém. Foram lavrados três Autos de Infração que totalizaram R$ 21.000,00 em multas.

Houve apreensão de 1942 kg de peixes de espécies com a pesca e a comercialização proibidas. Os pescados apreendidos, a maior parte da espécie Mapará, foram doados para o Conselho Tutelar, a Polícia Militar, Igreja Adventista e para a Secretaria de Assistência Social do município de Óbidos. Também foram apreendidos quase cinco quilômetros de redes malhadeiras, com a malha fora das medidas permitidas, sendo que uma delas media mais de dois mil metros.

Foram atendidas denúncias feitas através da Linha Verde do Ibama, e também foram realizadas fiscalizações de rotina, abrangendo alguns lagos nos municípios onde houve a operação, como o Lago Grande do Curuai, além de áreas de várzea da região do baixo Amazonas, onde houve a abordagem de diversas embarcações de pesca.

A colaboração das Colônias de Pescadores dos municípios é de grande importância para o sucesso do defeso. Os pescadores flagrados na atividade ilegal, além de serem multados, terem os peixes, petrechos e embarcações apreendidos, podem perder o direito de receber o seguro defeso, remuneração paga pelo Ministério do Trabalho para complementar a renda dos pescadores profissionais durante o defeso da piracema. Segundo o chefe da DICOF do Ibama em Santarém, Manoel Costa Filho, as operações de fiscalização do defeso da piracema vão continuar em toda a região.
Christian Dietrich

Operação Piracema apreende 215 quilos de pescado em Barretos

Barretos (01/03/07) - Terminou ontem, a operação realizada pelo Escritório Regional do Ibama em Barretos durante o período da Piracema. Nesta piracema o escritório regional do Ibama priorizou a fiscalização em estabelecimentos comerciais. Essa estratégia foi adotada com o intuito de coibir o comércio ilegal do pescado oriundo nessa época. Os rios Grande, Pardo e Sapucaí também tiveram a sua fiscalização intensificada.

Durante as operações, foram vistoriadas mais de quinze estabelecimentos comerciais. A fiscalização abrangeu os municípios de São José do Rio Preto, Icêm, Orindiúva, Colômbia, Miguelópolis, Olímpia, Guaraci, Barretos, Guairá, Viradouro, Terra Roxa, Jaborandi, Altair e Paulo de Faria.

Como resultado da operação foram apreendidos 215 quilos de pescados e aproximadamente 3000 m de redes de emalhar. Todos os pescados apreendidos foram doados a Instituições filantrópicas da região. Foram lavrados 13 autos de infração totalizando um valor de R$ 18.660,00.

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Prorrogado prazo de inscrição para pesca da lagosta

Brasília/ DF (01/03/07) – Foi prorrogado até o dia 17 de março o prazo para os interessados em atuar na pesca da lagosta neste ano se inscreverem junto aos Escritórios Estaduais da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca - Seap/PR para obtenção da permissão e registro das embarcações utilizadas nesse tipo de pescaria no Brasil. A decisão da Seap foi publicada hoje no Diário Oficial da União (IN 03 de 26 de fevereiro de 2007).

“É muito importante que todos os interessados tenham acesso à inscrição. Não queremos que esse processo seja comprometido, de alguma forma, porque as pessoas não conseguiram se inscrever”, disse o ministro da pesca, Altemir Gregolin. “Queremos garantir a todos a oportunidade de legalizar a sua atividade até o limite do esforço de pesca já definido pelo Comitê de Gestão do Uso Sustentável da Lagosta, do qual participaram órgãos de governo, pescadores e empresários, que é de no máximo de 40 milhões de covos/dia”, reforça o Coordenador-Geral de Gestão de Recursos Pesqueiros do Ibama, José Dias Neto.

Atualmente, estima-se que haja quase 6 mil embarcações capturando lagosta no país. Entre elas, apenas 1,3 mil têm permissão da SEAP. Isso significa que as demais estão pescando irregularmente, aumentando a sobrepesca de uma espécie que já enfrenta acelerada redução de estoques. Apenas embarcações que obtiverem a permissão poderão atuar na pesca da espécie, que enfrenta uma crise sem precedentes devido à captura excessiva e ao uso continuado de métodos predatórios durante muitos anos. Todas permissões anteriores foram canceladas no dia 31 de janeiro, por meio da Instrução nº 01 da Seap.

O (re)cadastramento faz parte de uma série de medidas pactuadas com a sociedade e implementadas em ação conjunta pelo Ibama, Ministério do Meio Ambiente e Seap. Outras normas já implementadas são a proibição do uso da rede caçoeira e do mergulho com compressor e a pesca a menos de quatro milhas da costa, no berçário das lagostas O objetivo é garantir a renovação dos estoques e da continuidade da atividade da pesca da lagosta.

Podem se inscrever embarcações com mais de quatro metros de comprimento que tenham atuado na pesca da lagosta no mínimo em dois meses por ano, no período de 2002 a 2005. Precisa ter sido construída até 2001, com exceção para embarcações não motorizadas, que podem ter sido construídas até 2005. Essas poderão requerer permissão provisória de pesca, se cumprirem os demais critérios exigidos.

Em março as solicitações de permissão de pesca serão analisadas por um grupo de trabalho com base nos critérios de sustentabilidade definidos pelo Comitê de Gestão do Uso Sustentável de Lagostas. O Comitê, formado por representantes de órgãos governamentais e de pesquisa, trabalhadores e empresários, foi instituído pelo governo federal para discutir e planejar medidas e ações a longo e médio prazos para recuperar os estoques de lagosta e promover a pesca sustentável.

Em abril, as novas permissões serão concedidas às embarcações selecionadas. Após o término do período de defeso da lagosta, em maio, o país estará vivendo uma nova fase na história da pesca da lagosta, com garantias para a sobrevivência da espécie e nova perspectiva de vida para os pescadores.

Documentos necessários para a inscrição:

- formulário de requerimento preenchido e assinado pelo interessado ou seu representante legal, informando o número de covos ou cangalhas que a embarcação pretende utilizar na pesca de lagostas, juntamente com o formulário de cadastro de embarcação pesqueira;

- comprovante de inscrição do interessado no Registro Geral da Pesca;

- documento emitido pela autoridade marítima, em nome do interessado, que comprove a propriedade, o ano de construção e o comprimento da embarcação;

- declaração do Ibama, comprovando que a embarcação operou na captura de lagostas no período de 2002 a 2005;

- certidão de Nada Consta atualizado, referente ao armador ou proprietário, emitido pelo Ibama;

- comprovante de residência ou domicílio do interessado, com data de emissão inferior a seis meses.

- proprietários ou armadores de embarcação que já tinham permissão de pesca de lagosta deverão apresentar também a cópia do Certificado de Registro da embarcação emitido pela SEAP, com permissão para a pesca de lagostas e prazo de validade em vigor;

- proprietários ou armadores de embarcação que não tinham permissão de pesca de lagosta deverão apresentar também uma cópia do documento de identificação pessoal (quando pessoa física) e cópia de documento que comprove a existência jurídica do interessado (quando pessoa jurídica).
Kézia Macedo - Ascom/sede
Rafael Imolene - Ascom/MMA

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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