IBAMA REALIZA APREENSÕES DE PESCADO ILEGAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2007

Fiscalização do Ibama apreende 1.680 kg de pescado ilegal no município de Tefé/AM

Tefé (08/03/2007) – Nesta segunda-feira (5), a gerência executiva do Ibama de Tefé, em procedimento de fiscalização, apreendeu 1.680 kg de pescado ilegal, sendo880 kg de pirarucu (Arapaima gigas) em manta seca (salgada), 600 kg de pirarucu em manta fresca (no gelo) e 200 kg de tambaqui (Colossoma macropomum). A apreensão resultou em multa no valor de R$ 18.200,00. O produto ilícito foi embarcado no porto de Tefé e encontrava-se no N/M (Navio Motor) Monte Sinai II com destino à Manaus.

Os peixes apreendidos, sem origem e oriundos de pesca ilegal, estavam em desacordo com as normas legais vigentes: a IN 34, de 18/06/2004, no caso do pirarucu e a IN 35, de 29/09/2005, no caso do tambaqui, entre outras. Elas estabelecem a proibição da pesca do pirarucu, exceto em manejos de pesca autorizados, e o período de defeso do tambaqui no período de 1º de outubro a 31 de março.

Boa parte do pescado estava armazenado em um tanque de combustível desativado, na casa de máquinas do N/M Monte Sinai II, sem as mínimas condições de higiene e de temperatura. Isto mostra os riscos que a população corre ao adquirir e consumir produtos ilegais ou de origem duvidosa.

Os pescados apreendidos, passíveis de consumo, são doados a entidades filantrópicas ou públicas de cunho social, habilitadas junto ao Ibama. Em Tefé, as entidades atualmente habilitadas são: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, 3º Batalhão de Polícia Militar de Tefé, Creche Criança Feliz, Grupo de Preservação e Desenvolvimento – GPD, Hospital São Miguel, Pastoral da Criança, Presídio de Tefé e Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social.
Gerex Tefé

Ação conjunta do Ibama apreende pescado irregular em Barra do Corda/MA

Barra do Corda (08/03/07) - O Escritório Regional do Ibama em Barra do Corda apreendeu 65 quilos de pescado numa operação realizada esta semana em conjunto com as Polícias Militar e Civil e a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. O objetivo é combater a pesca no período da piracema, quando a atividade fica legalmente suspensa para garantir a reprodução das espécies.

A operação teve início no dia 02, no rio Mearim – mais precisamente no trecho entre a sede de Barra do Corda e o local denominado "Remanso do Toco". Na ocasião, foram apreendidos 40 quilos de pescado de espécies diversas (surubim, liro, mandi, piau), 04 tarrafas e cerca de 40 redes malhadeiras, de pescadores profissionais em exercício.

Em seguida, no dia 04, foram realizadas vistorias em pontos de venda de pescado no Mercado Publico Municipal, onde foram encontrados mais 25 quilos de pescado irregular, e ainda três tatus que estavam sendo postos à venda. Em todos os casos os infratores fugiram, impossibilitando a autuação.

Os pescados apreendidos foram doados à instituição de caridade Centro Emaus, dedicada a pessoas da terceira idade. Já os equipamentos utilizados na pesca ficarão depositados na sede do Escritório Regional do Ibama de Barra do Corda.

“A operação em conjunto é fruto de uma preocupação com esse problema, sendo que pretendemos também dar uma resposta à sociedade, já que o Ibama vem sendo muito cobrado, pois a atividade de pesca neste período de piracema está acontecendo de forma indiscriminada e o órgão, infelizmente, não dispõe dos recursos necessários para, por si só, fazer frente a este problema”, alerta o Chefe do Escritório Wolglan Mendes.

Entre as dificuldades apontadas pelo Ibana em Barra do Corda estão a falta de combustível, de meios para locomoção (barco, motor), de recursos financeiros para fazer frente às despesas operacionais e de pessoal – pois há apenas dois servidores para cobrir toda a região.

“Por essa razão, buscamos o apoio de parceiros, no que fomos prontamente atendidos, tendo sido acertada ações de fiscalização na região, inclusive nos pontos de comercialização de pescado”, garante Mendes.

Operação Defeso em Barreiras apreende 1.500 metros de redes de pesca

Barreiras (08/03/07) - Durante o período da Piracema, que foi de 1º de novembro a 28 de fevereiro, a equipe da Gerência Executiva do Ibama em Barreiras fez operações de fiscalização na Bacia do Rio São Francisco. Ao final das operações e período de defeso, foram apreendidos por volta de 1.500 m de rede; seis tarrafas, além de armadilhas fixas do tipo espinhel. A operação foi realizada principalmente no Rio Grande - o maior afluente do São Francisco no Nordeste, e também nos Rio Branco e Rio de Ondas.

Para tal iniciativa, utilizaram um carro para abordagem nas margens, um barco a motor, visitas a feiras livres e, no início do período, foi feito um levantamento da área por helicóptero. No sobrevôo foi possível constatar várias “camas-de-peixe” (Pari – no original indígena), que foram posteriormente destruídas pelos ficais. As operações obtiveram colaboração do CRA, que cedeu o barco, e do presidente da colônia de pescadores Z-74, de Barreiras, conhecido como Zé Noá.

Ao final do defeso nos rios, mas que continua nas lagoas marginais até 30 de abril, constatou-se que, nos últimos quatro anos, houve diminuição de cerca de 50% do índice de pesca irregular. Sendo que, a maior parte das pescas irregulares é feita por pescadores amadores, nota-se que os pescadores profissionais têm respeitado o defeso e participado juntamente com a colônia e o Ibama.

Fiscais do Ibama apreendem camarão e redes de pesca irregulares em Santa Helena

São Luís (05/03/07) - O Escritório Regional do Ibama em Pinheiro realizou na última sexta-feira (2) a apreensão de aproximadamente 1 mil quilos de camarão no município de Santa Helena, na baixada maranhense.

A ação partiu de uma denúncia feita por moradores do local, que alertaram o órgão ambiental quanto à utilização de malhas de pesca irregulares, que acabam por arrastar peixes ainda muito pequenos, prejudicando seu desenvolvimento e, conseqüentemente, a reprodução das espécies.

Todo o produto foi apreendido ainda no local de pesca, sendo encontradas 20 malhas com aquelas características, conhecidas como puçás. O trabalho de fiscalização, que contou com quatro fiscais do Ibama, teve ainda o apoio da Colônia de Pescadores de Santa Helena.

Cerca de dez pessoas devem ser responsabilizadas pela infração. A Chefe do Escritório de Pinheiro Naura Costa diz que, como a fiscalização adentrou a madrugada de sábado, somente a partir desta segunda-feira (5) seriam definidos os valores das multas “que geralmente ficam em R$ 700, mais R$ 10 por cada quilo encontrado. Quanto ao camarão, este foi doado a comunidades carentes de Santa Helena”, explicou Naura.

Operação Ressaca apreende 21 toneladas de pescado proibido no Amazonas

Manaus (05/03/07) – A Superintendência do Ibama no Amazonasdeflagrou a Operação Ressaca logo após o período de carnaval, para coibir a pesca, o transporte e a comercialização de peixes protegidos pelo período de defeso, além de pirarucu e tambaqui, protegidos por legislação específica, produtos da caça e madeira sem acobertamento legal, que chegam ao mercado consumidor escondidos em embarcações.

A operação resultou na apreensão de 10 embarcações por transporte de pescado proibido, madeira ilegal e carne de caça; 21 toneladas de pescado foram apreendidas e doadas para entidades filantrópicas e comunidades distantes de Manaus; 21 quelônios, entre tartarugas, jabutis, tracajás e iaças foram resgatados e devolvidos a natureza; duas araras que estavam dentro de uma caixa de papelão, junto à bagagem dos passageiros foram resgatadas de e encaminhadas ao Núcleo de Faunas do Ibama/AM; 20 metros cúbicos de madeira foram apreendidos. No total, os infratores receberam 24 Autos de Infração lavrados, com o total de multas aplicadas de R$ 192 mil.

Foram 10 dias de trabalho ininterrupto nos rios Negro, Solimões, Amazonas, Badajós e foz do Purus, inspecionando furos, paranás e igarapés. A equipe formada por 13 fiscais do Ibama, como auxílio de 3 funcionários da Secretaria de Meio Ambiente de Manaus inspecionou cerca de 200 embarcações em aproximadamente 914 quilômetros de área navegada, abrangendo os municípios de Manaus, Careiro da Várzea, Iranduba, Manacapuru, Anori, Anamã, Beruri e Codajás.

No total foram abordadas aproximadamente 200 embarcações, entre barcos de pesca, embarcações tipo recreio e iates. Os agentes constataram que muitos barcos de transporte de passageiros e cargas estão sendo usados para tentar driblar a fiscalização do Ibama, transportando produtos da pesca proibida, carne de animais silvestres e madeira, acobertados pela bagagem de centenas de passageiros.

Com dois botes rápidos, equipados com motores de popa potentes e uma embarcação regional servindo de base, a fiscalização vistoriou minuciosamente todos os barcos abordados. Os fiscais encontraram grande parte do material apreendido escondidos em caixas de papelão, bolsas, isopor e até em fundos falsos de barcos de madeira. Até na feira da Ceasa, em Manaus, a fiscalização encontrou mais de 500 quilos de pescado ilegal vendidos em cinco das 20 bancas da feira. O administrador da feira foi autuado por permitir a venda do produto proibido ao consumidor, em total desrespeito a legislação vigente.

 
 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (www.ibama.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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