NAVIO-FÁBRICA DA FROTA BALEEIRA JAPONESA RETORNA A TÓQUIO PARA REPAROS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Março de 2007

23-03-2007 – Tóquio - Nisshin Maru chegou nesta sexta-feira à capital japonesa após pegar fogo em alto-mar e ter um de seus tripulantes morto no acidente.

O Nisshin Maru, navio-fábrica da frota baleeira japonesa que estava caçando no Santuário de Baleias no Mar da Antártica, chegou à Tóquio nesta sexta-feira, após passar maus bocados em alto-mar. A embarcação pegou fogo e um de seus tripulantes morreu. A passagem da frota baleeira pela região resultou na morte de 505 baleias minke e três finn, que estão ameaçadas de extinção.

O navio Esperanza, do Greenpeace, chegará ao Japão na próxima semana. Os baleeiros e representantes do governo japonês foram convidados a participar de uma reunião a bordo do navio, para discutir o programa baleeiro.

Recentemente, a Comissão Internacional de Caça a Baleias (IWC na sigla em inglês) constatou que, apesar de caçar baleias há 18 anos sob o pretexto de fazer pesquisa científica, o Japão pouco ou nada aprendeu sobre as populações desses animais na Antártica.

O programa científico japonês (chamado JARPA) foi iniciado em 1987 e seguiu até 2005. No ano passado, 56 cientistas (29 deles do Japão) promoveram um seminário para analisar o JARPA, sob orientação do comitê científico da IWC. O objetivo era simplesmente avaliar se as metas do JARPA foram ou não atingidas.

A conclusão desses cientistas é que nenhum dos quatro principais objetivos do programa japonês, que incluía a morte de 6,778 baleias, foi atingido. A meta central era estabelecer a taxa natural de mortalidade das baleias minke. Os resultados?

“Foi observado que os intervalos obtidos pelos pesquisadores japoneses em torno da mortalidade natural das baleias eram muito grandes e assim os parâmetros permanecem desconhecidos até agora”, e “Em particular, mesmo um valor de zero não foi excluído pelos analistas.” Ou seja: chegaram a cogitar que as baleias minke não morriam de causa natural, tornando-a praticamente imortal.

As tentativas de determinar se a população de baleias estava aumentando ou diminuindo também fracassaram.

“O povo japonês financiou por 18 anos uma pesquisa que nada produziu de aproveitável até o momento”, afirma Junichi Sato, coordenador da campanha de baleias do Greenpeace Japão.

O governo japonês está correndo para consertar o Nisshin Maru para que ele participe da caçada às baleias no Pacífico Norte, ainda este ano. O Greenpeace defende que o navio-fábrica deve se aposentar de suas atividades e que o governo japonês pare com a caça comercial das baleias.

 
 

Fonte: Greenpeace-Brasil (www.greenpeace.org.br)
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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