BACIA DO SÃO FRANCISCO GANHA PLANO DE TURISMO SUSTENTÁVEL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

20/04/2007 - Adriano Ceolin - O Plano de Turismo Sustentável na Bacia do São Francisco será lançado na cerimônia de abertura da Semana da Caatinga, nesta segunda-feira (23), às 15 horas, no auditório do edifício sede do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, irá participar do evento.

O plano é fruto de um trabalho realizado ao longo dos últimos dois anos por um grupo de técnicos e consultores do MMA. "Fizemos um levantamento do potencial turístico em mais de 100 municípios", disse o consultor Sérgio Gomes, um dos responsáveis pela elaboração do Plano de Turismo Sustentável da Bacia do São Francisco.

Ao todo, foram listadas cidades em seis estados brasileiros (Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Goiás) e no Distrito Federal. "O plano estabelece seis ações prioritárias. Entre elas, melhorias em infra-estrutura e capacitação de trabalhadores da área de turismo", afirmou Gomes. "Adotamos o lema ´é preciso conhecer para revitalizar`", completou.

De acordo com ele, durante a elaboração do plano, também foram realizadas 12 oficinas de capacitação para cerca de 500 pessoas, entre técnicos, trabalhadores, servidores públicos e até a população dos locais com potencial turístico.

Além do lançamento na Semana da Caatinga, o Plano de Turismo Sustentável da Caatinga deverá ser divulgado nos próximos meses em municípios das quatro sub-regiões da bacia do São Francisco (alto, médio, submédio e baixo).

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Serviço Florestal promove consulta Cadastro Nacional de Florestas Públicas

20/04/2007 - Boa parte dos quase dois milhões de Km2 de terras públicas federais são cobertos por florestas. Estados e municípios também dispõem de grandes somas de áreas cobertas de florestas. Só no estado de São Paulo, para se ter uma idéia, florestas localizadas em imóveis públicos podem abranger uma área de um milhão de hectares. No entanto, não há informações sistematizadas completas sobre elas.

Para resolver esse problema, o Serviço Florestal Brasileiro vem trabalhando com os órgãos gestores de terras públicas e do patrimônio federal na elaboração de um cadastro nacional que contenha informações sobre as florestas públicas do Brasil, como tamanho, localização, situação ambiental, etc.

Trata-se do Cadastro Nacional de Florestas Públicas, instituído pela Lei 11.284/06, que será composto pelo Cadastro Geral de Florestas Públicas da União (CFPU) e pelos cadastros de florestas públicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

"Essa é a primeira vez que um banco de dados sobre as áreas florestais públicas é criado no Brasil", afirma Tasso Azevedo, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro. "Esse cadastramento vai facilitar a gestão dessas áreas, que, com a lei 11.284/06, podem ser destinadas para o desenvolvimento de atividades produtivas, como turismo, manejo florestal, etc.", afirma Azevedo.

O projeto do cadastro prevê sua constante atualização e a inclusão de informações de outros bancos de dados, como o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação e o Cadastro Nacional de Terras Indígenas.
Primeiro Passo - Para o início da construção desse banco de dados será preciso definir as regras de como serão feitas as coletas e o armazenamento das informações. Para isso o Serviço Florestal Brasileiro elaborou uma minuta com as diretrizes do cadastro e abriu uma consulta pública para que especialistas, pesquisadores e outros interessados colaborem. O e-mail para enviar as sugestões é info@sfb.gov.br.

Até o dia 3 de maio, quem quiser conhecer a minuta da regulamentação e mandar sugestões sobre o texto, acessar a página eletrônica do Serviço Florestal Brasileiro: www.servicoflorestal.gov.br.

CFPU - Entre outros itens, o texto da minuta define como será a integração do Cadastro-Geral de Florestas Públicas da União (CFPU) e cadastros de florestas públicas dos estados, Distrito Federal e municípios.
No caso do CFPU, o Serviço Florestal está desenvolvendo uma estratégia de construção dividida em três etapas: identificação -- que consiste na alocação do perímetro da floresta pública sobre bases cartográficas oficiais, produzidas pelo Exército e IBGE; delimitação -- que diz respeito à averbação da floresta publica junto à matrícula do imóvel público; e demarcação -- etapa de atividade de campo que vai fixar marcos físicos e placas que delimitem o perímetro da floresta pública. "Somente as áreas incluídas no Cadastro Nacional de Florestas Públicas poderão entrar nos processos de concessão florestal", disse Tasso Azevedo.
Luiz da Motta/SFB

Meio Ambiente celebra Caatinga com série de seminários

20/04/2007 - Adriano Ceolin - O Ministério do Meio Ambiente promove, entre segunda (23) e sexta-feira (27), a Semana da Caatinga, série de eventos que servirá para celebrar o bioma que abrange 10 estados brasileiros - nove do Nordeste e um do Sudeste (Minas Gerais). O evento será aberto pela ministra Marina Silva, em solenidade marcada para as 15 horas desta segunda (23), no auditório do edifício-sede do Ibama. A solenidade será transmitida ao vivo pelo site do MMA (www.mma.gov.br).

Em seguida, está prevista a entrega do prêmio Bioma Caatinga 2007 ao professor e doutor Paulo Nogueira Neto. E, depois, a entrega do prêmio Asa à Fundação Museu do Homem Americano (Fundham) e ao engenheiro Francisco Barreto Campelo. Ainda na solenidade de abertura da Semana, o professor Ronaldo Morato, do Cenap, fará uma palestra cujo tema é a Conservação de Felinos na Caatinga do São Francisco. Depois, a ministra Marina Silva assinará a portaria de criação do grupo de trabalho sobre Corredor das Onças da Caatinga e lançará o Plano de Turismo Sustentável na Bacia do São Francisco.

O cronograma de seminários e palestras terá início na manhã do dia 24, no auditório do edifício sede do Ibama. Com o título Conservação e Manejo Florestal no Bioma Caatinga, quatro especialistas vão debater temas diversos como o impacto das mudanças climáticas, o mapeamento da vegetação nativa e a importância do manejo sustentável.

No período da tarde do dia 24, a Embaixada da Suíça vai abrigar duas palestras sobre a Caatinga. No dia 25, além da continuidade da programação de seminários, está prevista a exibição do filme "As fulô do sertão - as mulheres das Caatingas fazendo econegócios".

A Semana da Caatinga conta com o apoio da Embaixada da Suíça. Pelo MMA, são organizadores o Projeto GEF Caatinga, a Diretoria de Áreas Protegidas, o Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco e a Diretoria de Ecossistemas do Ibama. As organizações não-governamentais Agendha e a TNC, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Conselho da Reserva da Biosfera da Caatinga também apóiam o evento.
Foto: MMA

Câmara técnica do Conama instala GT do Clima

18/04/2007 - Marluza Mattos - Cerca de 60 pessoas estiveram reunidas nesta quarta-feira (18), em Brasília, na instalação do grupo de trabalho (GT) que discutirá, durante seis meses, formas de o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) contribuir com as medidas de adaptação aos impactos das mudanças do clima. O GT Clima, como é chamado, foi criado no âmbito da Câmara Técnica de Economia e Meio Ambiente do Conama.

O grupo deverá realizar uma reunião por mês até concluir os trabalhos. O próximo encontro, cujos local e data ainda não foram definidos, será constituído de dois momentos distintos. Primeiro, haverá um debate com especialistas no tema e, em seguida, uma reunião interna do GT. Depois de seis meses, o grupo deverá encaminhar um relatório à câmara técnica sobre iniciativas que poderão ser adotadas pelo conselho.

Dentre os participantes da reunião desta quarta-feira, estavam especialistas, representantes de organizações não-governamentais e do governo federal. Os trabalhos foram conduzidos pelo coordenador do GT, Demétrio de Toledo. Ele foi indicado pela câmara técnica e representa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) no Conama. As reuniões do GT são abertas e têm o objetivo de ampliar a participação social nas ações do conselho.

Dia da Terra será comemorado no Parque Nacional de Brasília

18/04/2007 - Aida Feitosa - Em todo o mundo, 22 de abril é lembrado como o Dia da Terra. Neste ano, Brasília participa da comemoração internacional com ações educativas no Parque Nacional de Brasília (Parque da Água Mineral), no próximo domingo, 22 de abril, das 9 às 16 horas. A iniciativa é promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

Com o lema Juntos pelo Dia da Terra - Você Faz Diferença, o evento pretende despertar a consciência de todos para a preservação e a conservação do meio ambiente no Planeta. Para o diretor de Educação Ambiental do MMA, Marcos Sorrentino, a data é um convite à reflexão sobre como "podemos nos unir para enfrentar os graves problemas ambientais planetários", disse.

No Parque Nacional, os visitantes poderão participar de uma série de atividades educativas: exposição sobre o meio ambiente, exibição de fotografias, vídeos, músicas, além da distribuição de brindes. Sorrentino destacou ainda que a escolha do local, o Parque da Água Mineral, permite o diálogo com um público que muitas vezes está distanciado dessa temática.

Na ocasião, o MMA vai difundir publicações, especialmente aquelas destinadas à educação do cotidiano. Entre outras publicações, serão distribuídos exemplares que tratam sobre o Programa do MMA Município Educador Sustentável.

O Dia da Terra foi criado em 22 de abril de 1970 quando o então senador americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Naquela data, mais de 20 milhões de pessoas nos EUA manifestaram preocupação com a degradação ambiental. A partir de 11000, o Dia da Terra passou a ser adotado em vários países do mundo.

Patrimônio Genético prorroga consulta pública sobre repartição de benefícios

18/04/2007 - Rafael Imolene - O Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) prorrogou por 120 dias a consulta pública para aperfeiçoar a legislação que trata da repartição de benefícios gerados a partir do uso do conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético. A extensão do período permitirá ao conselho coletar informações mais abrangentes e precisas sobre as necessidades das comunidades que serão contempladas com a repartição. De acordo com a Portaria nº 1 do CGEN, de 29 de março de 2007, publicada no Diário Oficial da União do dia 16 de abril, o novo prazo da consulta expira na segunda semana de agosto.

Para o coordenador das Câmaras Temáticas do CGEN, Inácio Cançado, os 120 dias adicionais possibilitarão conhecer o que almejam e precisam os futuros beneficiados, entre eles comunidades indígenas e ribeirinhas, bem como seringueiros e quilombolas. "Nessa primeira fase, de dezembro a março, conseguimos chegar até os intermediários, mas o tempo foi insuficiente para alcançarmos todas as pontas", afirma. Segundo Cançado, as comunidades se manifestaram após o fim da consulta, solicitando uma prorrogação.

A nova fase começa em maio, com um encontro em Brasília reunindo representantes de entidades ligadas às comunidades tradicionais. Depois, estão previstas oficinas regionais, como forma de incentivo ao envolvimento dos futuros beneficiados. Assim, prevê Cançado, haverá uma grande adesão para a resposta dos questionários que fornecem os subsídios da consulta pública.

As oficinas deverão ser divididas por biomas, com grande atenção para a Amazônia, onde se concentra o maior número de comunidades. No entanto, todas as regiões do país serão atendidas, como os quilombolas da Bahia e os índios guaranis no Sudeste e Sul do Brasil. A disseminação do questionário tem como objetivo colher sugestões sobre quais os procedimentos mais adequados para garantir a repartição de benefícios. Estão aptos a participar comunidades indígenas e locais, o setor acadêmico e empresarial, também organizações governamentais e não-governamentais.

Países considerados megadiversos, como o Brasil, são fontes de recursos genéticos tão importantes quanto comercialmente valiosos. Detêm genes e princípios ativos utilizados em invenções na área biotecnológica protegidas por patentes. No entanto, na maioria dos casos, os países de origem destes recursos não recebem nenhum benefício. Daí a importância da consulta pública promovida pelo CGEN, pois aumentam as possibilidades de os países desenvolvidos pagarem um valor sobre o lucro proveniente das patentes registradas a partir de espécies brasileiras.
Foto: MMA

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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