CADERNOS DO MMA EXPLICAM MANEJO RURAL SUSTENTÁVEL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

25/04/2007 - Rubens Junior - O Ministério do Meio Ambiente lançou nesta quarta-feira (25), em Brasília, uma série de cinco Cadernos sobre os conceitos e metodologias desenvolvidas no Projeto de Gestão Ambiental Rural (Gestar). Desenvolvido com o Fundo para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO) e a Embrapa, o Gestar tem como objetivo difundir às comunidades rurais do País uma cultura de manejo sustentável, que combine produção com preservação do ambiente.

O projeto foi implantado na forma piloto na bacia do rio Ariranha, oeste de Santa Catarina, mas atualmente beneficia outras regiões igualmente estratégicas: Mampituba, na fronteira de SC com o Rio Grande do Sul; na área do Portal da Amazônia e de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso; no Triângulo Mineiro e norte de Minas Gerais; no Baixo Amazonas; na região da BR-163, no Pará, e em Xingó, na Bahia.

Para seu êxito, o Projeto precisa contar com o envolvimento das comunidades rurais. Por isso, os realizadores do Gestar promovem ações motivacionais das populações. Por meio delas, os comunitários são informados dos benefícios do Projeto, inclusive em cursos de capacitação formal. "O diálogo com a sociedade foi fundamental até aqui e será sempre, já que estamos falando de projetos de execução de longo prazo, de 10 a 15 anos", disse o representante da FAO no Brasil, José Tubino. O secretário de Desenvolvimento Sustentável do MMA, Gilney Viana, ressaltou a importância de o MMA ter incorporado às suas preocupações ambientais - com distinção - a área rural.

Mecânica - Selecionada a região a ser beneficiada pelo projeto, governo, parceiros, poderes públicos estaduais, municipais e comunidades monitoram a escolha de uma instituição de ensino e de pesquisa ou da sociedade civil para ajudá-los a desenvolver os produtos e ações previstos no Projeto.

Um plano de trabalho é elaborado e debatido em seminário, integrando as comunidades em torno do projeto. Dados esses passos, o território a ser beneficiado é institucionalizado, uma avaliação ambiental integrada é realizada e define-se o conjunto de ações a ser implantado - ele detalha prioridades e recursos necessários, bem como as estratégias de implementação das atividades.

MMA lança Política Nacional para Povos e Comunidades Tradicionais

26/04/2007 - Carlos Américo - A Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), será lançada nesta sexta-feira (27), às 9h, no auditório JK, da Procuradoria Geral da República, em Brasília. Instituída pelo decreto nº6.040, de 7 de fevereiro deste ano, a política busca promover o reconhecimento, o fortalecimento e a garantia aos povos e comunidades tradicionais de seus direito territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais.

Além de autoridades do governo federal, estarão presentes ao lançamento da PNPCT representantes de comunidades agroextrativistas da Amazônia, seringueiros, indígenas, sertanejos, comunidades remanescentes de quilombos, geraizeiros, pantaneiros, pescadores artesanais, caiçaras, entre outros.

Em julho de 2006, uma Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais foi formada para coordenar a elaboração e acompanhar a implementação da política. A Comissão é composta por quinze representantes de órgãos e entidades da administração pública federal e quinze representantes de organizações não-governamentais.

Agroextrativismo promove seminários de avaliação de projetos

23/04/2007 - A Coordenadoria de Agroextrativismo (CEX), do Ministério do Meio Ambiente, promove nos próximos dias 28 e 29 de abril, em Pedreiras, Maranhão, seminário de avaliação dos projetos tipo A junto aos executores e beneficiários do programa daquela região. Nos dias 10 e 11 de maio, a CEX realiza seminários em Paulo Afonso, Bahia. Os projetos tipo A, financiados pela CEX, têm valor orçamentário de até R$ 5 mil e atendem povos tradicionais e comunidades extrativistas da Amazônia Legal, bem como de outras localidades. As iniciativas abrangem apoio à produção, beneficiamento e comercialização de produtos extrativistas, fortalecimento institucional, capacitação, entre outras temáticas.

Os seminários têm por objetivo promover o intercâmbio de experiências entre os executores dos projetos, os beneficiários diretos, as Agências Implementadoras e a CEX. Para isso, inicialmente, a CEX promove capacitação dos beneficiários para a gestão dos projetos, com apoio técnico e financeiro. Ao final da execução dos projetos, é realizado encontro entre os beneficiários, as agências e a CEX para avaliação dos resultados, conquistas, dificuldades e aprendizado.

No período de novembro de 2006 a março de 2007, foram realizados seminários em locais distintos, como Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Maranhão. Ao longo deste ano, novos eventos serão realizados, à medida da implementação e execução de outros projetos. Já foram contempladas as seguintes entidades:

- Centro de Agricultura Alternativa - Norte de Minas (CAA/NM). Avaliados 16 projetos, que atingem 400 famílias com valor orçamentário total de R$ 80 mil;

- Rede das Associações das Escolas-Família do Amapá (RAEFAP). Avaliados 18 projetos, com mais de 400 famílias beneficiada. Valor orçamentário total de R$ 87.590,57;

- Grupo de Trabalho Amazônico - Mato Grosso (GTA/MT). Avaliados 15 projetos - mais de 900 famílias com valor orçamentário total de R$ 74.967,24;

- Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém - Pará (STTR/STM-PA). Avaliados 25 projetos que atingem 800 famílias com valor orçamentário total de R$ 69.179,00.
Fonte: CEX/MMA

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

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