MINISTRA DESCARTA MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2007

26 de Abril de 2007 - Ana Paula Marra - Repórter da Agência Brasil - Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, negou hoje (26) mudanças na legislação ambiental brasileira. "As medidas que estão sendo encaminhadas para o Congresso Nacional não dão margem para nenhum tipo de mudança, não é essa a intenção do governo".

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, após o anúncio da edição de uma medida provisória e três decretos ligados às questões ambientais, feito pelo porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, a ministra acrescentou que "a legislação ambiental brasileira é muito boa e o que se está fazendo é buscar os meios para sua implementação".

Indagada sobre o impasse para a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, Marina Silva respondeu: "Nós estamos dando o tratamento adequado a esta questão, de acordo com a legislação ambiental brasileira. O importante é que a sociedade possa perceber que há uma preocupação em geração de energia, que é correta por parte do ministro de Minas e Energia. Mas não significa que ele não tenha que se preocupar com as questões ambientais, igualmente importantes. As duas coisas têm de ser feitas de forma responsável".

A ministra lembrou que nos últimos anos o número de licenças ambientais concedidas pelo Ibama foi bem superior à média dos governos anteriores: a média de 145 licenças anuais passou, em quatro anos, para 232. Ontem (25), o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, havia afirmado que se não for encontrada uma solução para o impasse no Rio Madeira, o governo buscaria outras fontes de energia.

Em parecer técnico divulgado no último dia 23, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recomendou que não fosse emitida licença prévia para a instalação das hidrelétricas do Rio Madeira. De acordo com o documento, há um elevado grau de incerteza no processo, principalmente porque o estudo sobre os impactos ambientais não identificou todas as áreas que serão afetadas pelas obras.

+ Mais

Carta da Terra exige atitude de todos para continuidade da vida, afirma ministra

30 de Abril de 2007 - Juliana Andrade - Repórter da Agência Brasil - Brasília - O Ministério do Meio Ambiente se comprometeu a divulgar a Carta da Terra, um documento global com princípios éticos e diretrizes de condutas para orientar pessoas, organizações e países para a sustentabilidade do planeta. Esse é um dos principais pontos de acordo de cooperação técnica firmado hoje (30) entre o ministério, a organização Carta da Terra Internacional e o Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis, organização não-governamental do Rio de Janeiro.

Adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, o documento enumera quatro valores e princípios para a construção de uma sociedade global mais justa, sustentável e pacífica: respeito e cuidado da comunidade de vida; integridade ecológica; justiça social e econômica; e democracia, não violência e paz.

A declaração foi aprovada após oito anos de discussão, num processo que contou com a participação de mais de 100 mil pessoas de 46 nações, entre elas o Brasil. Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, é preciso que os princípios e valores previstos no documento sejam traduzidos em ações.

“Atitudes dos governos, atitudes das empresas, atitudes das pessoas, de todos aqueles que querem reivindicar para si, como um ato de legítima defesa, a continuidade da vida do planeta”, afirmou a ministra, durante a solenidade de assinatura do acordo.

O teólogo e filósofo Leonardo Boff, que integra a Comissão da Carta da Terra, ressaltou que a iniciativa representa o “ponto de cristalização” de um processo em curso no Ministério do Meio Ambiente. Ele destacou que o documento vem sendo utilizado como guia para implementação do programa Agenda 21, entre outras ações.

Mas, para Boff, é preciso que os valores da Carta da Terra também sejam incorporados na atuação de outras pastas. “No meu modo de ver a Carta da Terra representa um mapa, um desenho daquilo que pode ser a base de uma futura e nova civilização”, ressaltou.
“Os últimos dados científicos sobre o estado da Terra vêm confirmar essa preocupação: agora não se trata mais de cuidar e proteger, se trata de adaptar-se às mudanças que estão ocorrendo, minorar os seus efeitos”, acrescentou.

Segundo a diretora do Centro de Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Carta da Terra, Mirian Vilela, atualmente há parceiros da organização em cerca de 70 países.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras (www.radiobras.gov.br)
Ascom

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
VEJA
NOTÍCIAS AMBIENTAIS
DIVERSAS
Acesse notícias variadas e matérias exclusivas sobre diversos assuntos socioambientais.

 
 
 
 
Conheça
Conteúdo
Participe
     
Veja as perguntas frequentes sobre a Agência Ecologia e como você pode navegar pelo nosso conteúdo.
Veja o que você encontrará no acervo da Agência Ecologia. Acesse matérias, artigos e muito mais.
Veja como você pode participar da manutenção da Agência Ecologia e da produção de conteúdo socioambiental gratuito.
             
 
 

 

 

 

 
 
 
 
 
     
ACESSE O UNIVERSO AMBIENTAL
DE NOTÍCIAS
Veja o acervo de notícias e matérias especiais sobre diversos temas ambientais.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça nosso compromisso com o jornalismo socioambiental independente. Veja as regras de utilização das informações.
Entre em contato com a Agência Ecologia. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
A Agência Ecologia disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 45 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
Agência Ecologia
     
DESTAQUES EXPLORE +
SIGA-NOS
 

 

 
Agência Ecologia
Biodiversidade Notícias Socioambientais
Florestas Universo Ambiental
Avifauna Sobre Nós
Oceano Busca na Plataforma
Heimdall Contato
Odin Thor
  Loki
   
 
Direitos reservados. Agência Ecologia 2024-2025. Agência Ambiental Pick-upau 1999-2025.